PLANO DE MASSAS - UM INSTRUMENTO PARA O DESENHO DA PAISAGEM

PLANO DE MASSAS - UM INSTRUMENTO PARA O DESENHO DA PAISAGEM
Laura Lidia Rosa
Arquiteta Urbanista
Abril 2021

O trabalho de um paisagista vai muito além da criação de áreas externas impecáveis em imóveis residenciais de alto padrão. 

Esse profissional também pode ser contratado para atuar em espaços menores onde exista a necessidade de trazer mais harmonia ao local, trabalhando ainda em pontos comerciais e até mesmo áreas públicas. 

O objetivo do paisagista é encontrar soluções que permitam compor ambientes equilibrados com:
  • vegetação, 
  • iluminação, 
  • hidráulica e 
  • mobiliário apropriado. 
Para isso, ele se utiliza de conhecimentos específicos de diversos campos, como engenharia, arquitetura e jardinagem. 

Conselhos ao contratar um paisagista:

Importância do paisagista:
Ter uma área de lazer bonita e bem decorada é o sonho de muitas pessoas, porém ainda é um privilégio de poucos. 

Isso porque a maioria das pessoas ainda desconhece a importância dos paisagistas para a realização de projetos que visem à criação de:
  • jardins temáticos;
  • jardins externos;
  • jardins de inverno;
  • hall de entrada;
  • eco telhados;
  • design biofilico;
  • urban jungle;
  • xeropaisagismo; 
  • áreas gourmets; 
  • áreas de piscinas; 
  • varandas; 
  • sacadas; 
  • outros ambientes bonitos e agradáveis. 

Antes de contratar profissionais paisagistas, é essencial buscar referências do profissional e avaliar se a forma de trabalho dele está de acordo com as suas necessidades, venha conhecer o portfólio de nossa arquiteta paisagista Laura Lidia Rosa.















Geralmente os projetos paisagísticos são cobrados por m², e o valor desse serviço costuma variar entre:
R$ 90,00 e R$ 110,00. 

Porém, também é possível encontrar profissionais que cobram por hora, com preço médio entre R$ 200,00 e R$ 250,00 o m². 

Projeto completo, que custa em média R$ 5.300,00 para uma área de 60 m². 

Abaixo você confere uma lista com preços médios para diferentes tipos de projetos paisagísticos:
  • Criação de projeto paisagístico para casa: cerca de R$ 3.600,00, para uma área externa da casa com 40 m².
  • Desenvolvimento de projeto paisagístico para shopping: cerca de R$ 19.500,00 para uma área do shopping com 150 m².
  • Manutenção de projeto paisagístico para praça pública: aproximadamente R$ 22.500,00, considerando uma praça com 450 m².
  • Execução de projeto paisagístico em condomínio: cerca de R$ 24.000,00, para uma área de 200 m² no condomínio.
  • Projetar e executar paisagismo para sacada: custo médio de R$ 1.450,00, considerando uma sacada com 6 m²
  • Projetar e executar paisagismo para área de lazer de edifício pequeno: aproximadamente R$ 9.620,00.
  • Projetar e executar paisagismo para área comercial: preço médio de R$6.000,00.
  • Projetar paisagismo para área da piscina: cerca de R$ 2.700,00, considerando uma área com 35 m².

financeiro $$$
Quanto custa um projeto de arquitetura residencial 2020?
O valor a ser cobrado por um projeto arquitetônico

Em grandes centros, os valores do projeto podem variar de R$ 30,00 a R$ 60,00 por metro quadrado. 

Já falando em área construída, em média 
  • projetos simples________ R$ 1.400,00 reais por m²; 
  • projetos médios_______  R$ 1.600,00  reais por m²; 
  • projetos de luxo_________ R$ 2.200,00 reais por m².



Desenvolvimento dos projetos de paisagismo
O trabalho de um paisagista começa com o desenvolvimento do projeto de paisagismo que irá fornecer as diretrizes para execução do trabalho prático posteriormente. 

Esse projeto costuma contemplar desde o desenho de como deverá ficar o espaço a ser trabalhado até as especificações de materiais, sementes, mudas, sistema hidráulico, iluminação, tratamento do solo, mobiliário e acessórios de jardinagem a serem utilizados. 

Para elaboração do projeto de paisagismo, o profissional considera questões como o clima do local, tamanho da área, incidência de sol, problemas ambientais, entre outros fatores. 

O valor médio cobrado por um projeto de paisagismo costuma variar entre:
 R$ 90,00 e R$ 110,00 o m².


Gerenciamento e execução de projetos de paisagismo
Existem casos em que o mesmo paisagista responsável pela elaboração do projeto também se encarrega de cuidar do gerenciamento e da execução do trabalho, orientando as atividades dos jardineiros que irão colocar o paisagismo em prática. 

Porém, alguns profissionais cuidam apenas do projeto, e nesses casos é necessário contratar uma empresa para realizar o gerenciamento e execução do serviço de paisagismo. 

Nessa etapa o paisagismo ganha forma e é possível ver os resultados do projeto se concretizarem à medida que são plantadas as mudas, instalados os acessórios e o mobiliário escolhido. 

O valor aproximado a ser investido nesse tipo de trabalho costuma ficar entre:
R$ 100,00 e R$ 140,00 o m².



Manutenção de projetos de paisagismo
Embora no dia a dia o jardineiro seja o principal responsável pela manutenção do projeto de paisagismo, já que é ele quem irá cuidar das plantas, do gramado e do solo, garantindo que fiquem sempre saudáveis e bem conservados, em alguns casos também é possível contratar um paisagista para realizar esse serviço. 

Esse profissional ficará encarregado por realizar uma avaliação mais profunda do paisagismo a ser trabalhado, analisando quais pontos precisam de cuidados mais específicos durante a manutenção e considerando a necessidade de substituição de alguns elementos. 

Esse trabalho pode ser cobrado tanto por m², ficando em torno de: 
R$ 50,00 a 70,00 o m², 
quanto por hora técnica, que varia geralmente entre 
R$ 170,00 e R$ 250,00.


Consultoria de paisagismo
A consultoria em paisagismo é um serviço mais pontual e prático, que não contempla todos os requisitos de um projeto paisagístico. 

Através dela é possível buscar orientações e esclarecer dúvidas diretamente com o profissional, que costuma cobrar um valor fixo pela hora técnica de consultoria, variando entre R$ 200,00 e R$ 300,00 na maioria dos casos. 

Alguns profissionais oferecem após a consultoria um resumo das informações apresentadas para que o cliente tenha mais facilidade na hora de colocar o trabalho em prática, e esse pode ser um diferencial ao optar por um paisagista ou outro. 

A consultoria pode ser feita tanto de forma virtual, quando geralmente é cerca de 40% mais em conta, quanto de forma presencial, exigindo a visita do profissional ao local.

Para fazer um projeto de paisagismo, contrate um profissional com cadastro ativo no conselho da área e siga a legislação ambiental do município. O projeto deve integrar não somente jardins, mas toda a casa/área em que será inserido. Peça um detalhamento ao profissional dos cuidados a serem tomados com plantas, flores, e mobiliário que ficará ao ar livre. 

O preço médio cobrado pelo serviço de paisagismo é de R$ 3.600,00.

Tipos de trabalhos / Preços
  • Projeto de paisagista para jardim _____________ R$9.250,00
  • Projeto de paisagismo para área gourmet_______ R$5.400,00
  • Realizar projeto de paisagismo residencial______  R$3.300,00
  • Fazer paisagismo para jardim (pequeno)________ R$5.200,00

Esclareça suas dúvidas sobre projetos paisagísticos:
Quanto custa fazer um jardim pequeno?
O valor cobrado por um paisagista para fazer um jardim pequeno varia muito de acordo com as características do local, os serviços contemplados, as espécies escolhidas, entre outros fatores. 

De uma forma geral, o valor a ser investido no projeto paisagístico para um jardim com 60 m² gira em torno de R$ 5.300,00. 

Para ter uma ideia mais exata de quanto irá custar o projeto de seu jardim, o ideal é que você solicite orçamentos a diferentes profissionais apresentando as suas necessidades e compare as propostas recebidas para encontrar aquela que está de acordo com o seu perfil.

O que faz um profissional de paisagismo?
De uma forma geral, o paisagista é o profissional responsável por criar espaços harmônicos integrando fatores como vegetação, iluminação, hidráulica e mobiliário. 

Embora seja mais comum a sua atuação em áreas externas, ele também pode ser contratado para atuar em ambientes internos, como por exemplo jardins de inverno, sacadas, áreas gourmets, etc. 

O paisagista ficará responsável por analisar as características do local, observando o clima e o relevo do terreno, caso seja contratado para criar um jardim externo, e a partir das informações coletadas irá elaborar um projeto paisagístico que atenda às expectativas do cliente.

 Esse profissional pode cuidar apenas do desenvolvimento do projeto, como também se encarregar de executá-lo e realizar a sua manutenção posteriormente.

Quanto custa fazer um jardim de inverno?
O jardim de inverno apresenta como principal característica o fato de ser integrado ao restante da construção, funcionando como um ambiente interno onde há forte presença de flores, arbustos e até mesmo algumas espécies de árvores frutíferas. 

Ele é ideal para regiões mais frias, pois permite um contato com as plantas sem a necessidade de sair de dentro de casa. 

O valor a ser investido na criação de um jardim de inverno pode variar dependendo se o local que irá recebê-lo já está construído ou não. 

Caso seja necessário construir o espaço do zero, o investimento pode chegar a  R$ 42.000,00, considerando uma área de 20 m² cercada de vidros. 

Porém, se for necessário contratar apenas o projeto paisagístico e sua execução, os valores caem para cerca de R$ 7.300,00, para o mesmo tamanho de área.


Peça Orçamentos
Preço de Paisagistas:

Quanto custa um trabalho de Paisagistas?
  • Projeto simples A partir de R$ 2.000
  • Projeto médio  é de R$ 5.387
  • Projeto complexo até R$ 10.000 podendo ultrapassar esse valor em áreas maiores;

Como cobrar pelo projeto de arquitetura?
Outro ponto que o arquiteto precisa prestar atenção é quanto ao recebimento. O ideal é estipular porcentagens que serão pagas ao final de cada etapa. 
  • 20% ____ pelo anteprojeto e os outros;
  • 30% ____ pelo estudo preliminar;
  • 50% ____ no projeto executivo.
Quanto custa um projeto de arquitetura para reforma?
O custo de uma reforma projetada por um arquiteto, por exemplo, varia entre: 
R$ 1.000 e R$ 3.000 por metro quadrado


Quanto cobrar por uma consultoria de arquitetura?
Investir em uma consultoria para realizar um estudo de viabilidade é uma excelente forma de evitar frustrações ou aproveitar oportunidades que poderiam ser ignoradas sem a visão de um profissional. 

O preço médio cobrado por esse tipo de serviço costuma variar entre:
 R$ 300,00 e R$ 500,00 a hora de trabalho do arquiteto.

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O processo de projeto continua através de outras tantas etapas como o plano de massas, anteprojeto, projeto, obras no local, etc., até que o determinado espaço venha a ser utilizado pelo seu usuário.

Durante a elaboração do projeto paisagístico, é fundamental que você acompanhe de perto os trabalhos do paisagista e seja claro em relação às suas prioridades e limitações. 

Informe a ele o quanto está disposto a gastar na execução do trabalho, considerando que existam plantas que custam a partir de R$ 5,00 e outras que podem chegar a custar R$ 5.000,00. 

O profissional precisa conhecer suas expectativas para criar um projeto paisagístico viável em termos financeiros e de manutenção.


Fatores envolvidos:
A criação de um projeto paisagístico vai muito além da escolha de algumas espécies de plantas e a sua distribuição pelo espaço. 

Ela deve contemplar fatores como:
  • irrigação, 
  • tratamento do solo, 
  • instalações elétricas, 
  • aquisição de mobiliário, etc. 

Todos esses pontos devem ser considerados pelo profissional responsável pela elaboração do projeto paisagístico, de forma a permitir que o trabalho seja completo e eficiente.


Manutenções periódicas

Antes de contratar um paisagista para elaborar o projeto paisagístico de sua residência é importante ater-se para o fato de que depois de pronto, o jardim precisará de manutenção periódica para continuar bonito o ano todo. 

Essa manutenção pode ou não ser feita por paisagistas profissionais, e demanda o emprego de planejamento de tempo e de recursos financeiros para que seja realizada com frequência e possa garantir a beleza do paisagismo.

O resultado final do trabalho deve ser a criação de um projeto paisagístico que atenda às necessidades do cliente, proporcionando a ele sensações de conforto e bem-estar. 


SOBRE UM PLANO DE MASSA 
O plano de massa é o estudo preliminar da paisagem, quando se define a estrutura básica dos espaços a serem produzidos, suas características de uso, forma, cor, textura, os caminhos, etc. 

Nesta etapa do processo de projetar o espaço se configura pela primeira vez o “desenho” da paisagem desejada, em um tempo/espaço definidos, baseado nos estudos efetuados anteriormente sobre a área em questão e que resultaram em um plano geral 

- o zoneamento. Um plano de massa serve de apoio para o projeto final, pois nele é estudada a configuração da futura paisagem a ser produzida. 

É uma etapa de questionamento do plano proposto através do estudo das possibilidades espaciais que este plano induz sobre um sítio determinado. 

Para cada item do plano, bem como para seu conjunto, são produzidas alternativas espaciais, que depois de analisadas e selecionadas levam a um “esboço” da paisagem final pretendida. 

Este conjunto produzido, depois de questionado e avaliado pelos diversos setores interessados na produção da paisagem e modificado se necessário é transformado em um anteprojeto.

GRAU DE DEFINIÇÃO 
Nesta etapa do processo de projeto determinam-se todos os elementos formadores da paisagem de modo que cada espaço, cada pátio, clareira, caminho tem determinadas as suas formas e dimensões básicas, sendo caracterizados seus pisos, planos e volumes de vegetação, muros, esquemas e volumes edificados. 

Considerando o projeto de um parque como exemplo, caracterizam-se os seguintes itens: 

Configuração do Sítio - De acordo com o plano geral do parque são indicados os planos e níveis a serem produzidos destinados a acomodar os diversos espaços e atividades especificados. 

São apontados os principais movimentos de terra de modo a criar o suporte adequado à nova situação com uma drenagem correta, um assentamento e correção do solo de modo a receber edifícios, pisos e plantação. 

Caminhos - Determinados de acordo com um esquema geral de circulação de pedestres e veículos. 
São dimensionadas e especificadas as características básicas de piso, se este é permeável ou impermeável e as obras necessárias de modo a conter o terreno, ultrapassar as águas, etc., tais como muros de arrimo, pontes e aterros. 

São ainda sugeridos critérios de iluminação e sinalização base, de modo a fornecer subsídios para uma futura especificação e são configurados os planos de vegetação vizinhos ao percurso. 

A vegetação ao longo dos caminhos tem, no caso de um parque, um papel estruturador de planos horizontais e verticais, “paredes” pisos e coberturas, que tem então suas características básicas definidas, isto é, graus de fechamento, transparências, cores, texturas. 

Os aromas exalados pelas diversas espécies, o movimento das folhas e galhos ao vento contribuem para uma identificação dos espaços criados ao redor das trilhas, corredores, etc. 

A cada um deles é atribuído um grau de importância de acordo com as necessidades de uso principais, secundárias, etc., correspondendo ainda a cada categoria de utilização, dimensões e tipos de piso diferentes. 

Aos caminhos principais, aquele que percorrem a área inteira, que definem ou circundam setores principais correspondem aos de maior uso, diversificados e intenso, necessitando de pisos permeáveis e de fácil escoamento das águas, manutenção constante e de maior dimensão. 

São aqueles que comportam atividades simultâneas como andar a pé, de bicicleta, pequenos veículos, etc., atividades estas setorizadas ou não, em pisos diferentes.

Os caminhos destinados predominantemente ao uso por pedestres comportam pisos variados e de baixa resistência à cargas. 

A utilização por veículos pesados implica em uma escolha mais específica de materiais, mais resistentes a cargas pesadas. 

Os caminhos secundários destinados a usos específicos, como pistas beira água, para a caminhada lenta, para a contemplação da paisagem, como trilhas em meio a bosques, etc., podem ter tratamentos de piso e dimensões mais modestas devido ao seu próprio uso mais restrito, como serão mais longos do que o necessário a uma circulação rápida e imediata. 

Qualquer tipo de caminho comporta durante seu percurso, intervenções, clareiras, pátios, mirantes, de modo a permitir ao usuário opções de parada para descanso, beber água, contemplação, etc...

ESPAÇOS DETERMINADOS EXCLUSIVAMENTE PELA VEGETAÇÃO 

São as clareiras, campos, bosques, gramados destinados a viveiros, para reserva natural, santuários de animais e para o uso público, seja este simples estar como passeios, sentar, dormir, comer um lanche... para jogos. 

Cada um deles varia sua configuração de acordo com a estrutura do elemento vegetal utilizado, sua forma e quantidade, critérios de assentamento, predominância, altura, textura, cor e transparência.

Volumes Vegetais Básicos - Tradicionalmente se identifica uma série de volumes que caracterizam as diversas formas de vegetação existente. Considerados isoladamente têm pouca importância na configuração geral de determinados espaços livres, principalmente nos espaços de grande e médio porte. 

No caso de um parque, uma grande praça, etc., os conjuntos formados pelos diferentes tipos de vegetação são fatores determinantes da organização e produção dos espaços e nunca um elemento isolado. 

No caso de um pequeno pátio, de uma pracinha um elemento único, uma árvore por exemplo, pode ser estrutural, quase sempre, entretanto, dependendo de conjuntos de outras espécies de porte menor, dos pisos e edifícios do entorno como elementos complementares

Os elementos vegetais isolados nos grandes espaços livres existem e devem ser considerados como componentes complementares de cada área, como um detalhe, um referencial, um marco, etc...

Para efeito de estudo distinguem-se tradicionalmente uma série de categorias de volumes vegetais de acordo com a configuração de sua ramagem ou volume. 

Cada um deles utilizado isoladamente, misturados entre si ou agrupados possibilitam a criação de uma gama infinita de espaço. Tem-se a seguir exemplos de algumas das principais categorias encontradas.

Um determinado espaço, conforme a estrutura vegetal dominante, tem uma característica especial. 

Considerando por exemplo uma clareira a ser formada se ela é aberta em meio a uma mata fechada ou em meio a um renque de árvores de copa vertical, possui uma expressão espacial diferente apesar de apresentar as mesmas dimensões horizontais. 

O mesmo se dará se os elementos dominantes são pinheiros (estruturas de forma colunar), coqueiros, etc.

Transparência - A quantidade de luz que permite em cada espaço determina uma outra característica do espaço - o seu grau de luminosidade. 

Um espaço coberto pela copa de um mesmo número de árvores que um outro com igual quantidade, será diferenciado pelo grau de transparência, de penetração da luz possível, da sua claridade. 

As diferentes espécies vegetais possuem densidade e quantidade de folhagem diferentes: muito densas, densas, médias e ralas, bem como podem variar estas quantidades de acordo com a estação do ano. 

Isto possibilita uma grande variedade. A transparência também é função dos tipos de folhagem encontrados, folhas mais finas, mais claras, mais translúcidas, outras opacas, escuras, etc., determinam sua maior ou menor intensidade. 

Cor - Um dos elementos básicos a serem considerados na formação de uma paisagem, principalmente no que se refere a vegetação. 

Diversos são os tons de verde, vermelho, amarelo e derivados que apresentam os elementos vegetais. 

Pode-se obter as mais variadas situações de acordo com a disposição das massas de vegetação, tais como recantos sombrios, com pouco brilho, com o predomínio da cor verde escura, espaços claros com o predomínio de amarelos, verdes claros, panos de cor derivados de massas de arbustos e forrações, etc. 

22 de tratamentos espaciais, com elementos vegetais de mesmo porte, forma e volume, mas de folhagem com características diversas.

A transparência também é função dos tipos de folhagem encontrados, folhas mais finas, mais claras, mais translúcidas, outras opacas, escuras, etc., determinam sua maior ou menor intensidade. 

Cor - Um dos elementos básicos a serem considerados na formação de uma paisagem, principalmente no que se refere a vegetação. Diversos são os tons de verde, vermelho, amarelo e derivados que apresentam os elementos vegetais. 

Pode-se obter as mais variadas situações de acordo com a disposição das massas de vegetação, tais como recantos sombrios, com pouco brilho, com o predomínio da cor verde escura, espaços claros com o predomínio de amarelos, verdes claros, panos de cor derivados de massas de arbustos e forrações, etc.

A utilização de espécie que produzem floração aumenta o rol de possibilidades de escolha com a introdução de uma variada e maior gama de cores possíveis, tons fortes, claros, brilhantes, os vermelhos amarelos e variáveis, o branco, cores pastéis como o azul, etc. 

Tanto cor como transparência são condições sujeitas às variações de clima, luz de acordo com a época do ano e a idade do elemento vegetal - um ser vivo, que adota uma conformação específica de acordo com o tempo, de modo a se adaptar convenientemente ao meio que está inserido. 

Textura - De massas vegetais, derivadas da conformação de sua folhagem, troncos e flores, dos claros-escuros produzidos pelo jogo de luz sobre as suas superfícies. Tanto como o fator cor, é um elemento básico a ser considerado na formação e caracterização de cada espaço. 

Movimento - Os vegetais, como seres vivos movimentam-se constantemente de uma maneira muitas vezes sutil ao ser humano, em busca da luz, alimento, etc. 

Devido a sua conformação apresentam diversos graus de flexibilidade das suas diversas partes, variando conforme a espécie, o que permite um movimento variado, conforme a intensidade dos ventos dominantes. 

Isso confere a cada espaço onde existam elementos vegetais uma certa dinâmica, um certo ritmo, produto da movimentação dos galhos, folhagens, da queda das folhas, etc. 

Água - Um elemento básico na configuração geral de um espaço livre. Sua presença introduz movimento, reflexão, tonalidades de azul, verde e cinza, umidade, bem como é fator básico para a vida dos diversos seres vivos, árvores e animais. 

Sua presença pode ser estrutural, isto é, quando define a organização do espaço, tal como um sistema de lagos em um parque, um rio, um canal, etc., ou complementar quando participa de uma paisagem, mas não define nenhum sistema e espaços, tais como os bebedouros, fontes, etc. 

Conforme a escala e dimensão das superfícies ocupadas por água em um espaço livre, conforme a escala do espaço, podem as águas serem usadas como: 

Elementos para lazer - lagos, canais, rios, praias, ocupados por banhistas, utilizados para pesca, por pequenas embarcações, etc. Elementos decorativos - fontes, quedas de água, repuxos, tanques, pequenos canais e lagoas destinados a uma composição visual de um espaço desejado. 

Elementos de controle - banhados, alagadiços, etc., que independente de uma função de uso para lazer, são reservados como áreas de enchente em épocas de chuva, de modo a controlar ou minimizar possíveis cheias em aglomerados urbanos.


Elementos de preservação - da fauna e flora aquáticas de uma região, os santuários, reservas ecológicas, etc., de uso restrito ao ser humano. 

A partir da seleção de suas formas de utilização são localizadas as águas, seus perímetros, profundidades mínimas e máximas, meios de captação e purificação, demarcadas as represas, diques, canais, etc., especificados seus acessos e barreiras. 


Volumes Edificados - Os prédios existentes ou a construir são considerados em sua forma e volume básicos, acessos e utilização, sua implantação no meio é definida e também os principais movimentos de terra necessários a sua implantação. 

Nesta etapa são definidos os planos de pisos do seu entorno imediato, terraços, escadarias, patamares, gramados, etc., bem como a sua relação com a volumetria plantada, utilizada de modo a valorizar ou diluir edifício.

Outros Volumes Construídos - 
  • Quiosques, 
  • molhes, 
  • mirantes, 
  • marquises, 
  • pergolados, 
  • viveiros, 
  • embarcadouros, 
  • muros, 
  • pórticos, 
  • pontes, etc., 
volumes complementares aos diversos espaços ou caracterizado, marcos de um ambiente. 

São indicados seus usos, locação e dimensão, formas básicas e o seu papel no sistema-paisagem a ser criado ou produzido

Equipamentos - Volumes ou pisos construídos, de pequeno porte, destinados a atividades específicas de lazer, de esportes, etc. 

São também volumes complementares dos espaços, das atividades diversas, como os bancos, os bebedouros, luminárias, etc. ou seus determinantes, como os destinados ao esporte, ao lazer infantil. 

São estes as quadras e campos de esporte, os brinquedos infantis, etc., que para um uso total e adequado aos seus fins devem ter considerados como parâmetros de implantação sua posição no sítio, locados em planos adequados, com proteção aos ventos, insolação controlada, etc. 

A localização, dimensionamento básico e caracterização destes últimos é prioritária nesta etapa, bem como a especificação de critérios de localização e uso dos volumes complementares. 

Observações: 
1) Estas informações sobre um plano de massas são concentradas em uma coleção de desenhos, plantas, croquis e cortes, relatórios e gráficos, de modo a mostrar a imagem desenhada... 

2) Também são estabelecidos, para cada espaço, critérios de iluminação e uso de esquemas de drenagem como é dada uma visão conjunta da paisagem a ser produzida


O que é paisagismo funcional?
Se você não gostaria de ter um jardim apenas para contemplação, poderá se interessar pelo conceito de paisagismos funcional. 

Como o próprio nome sugere, a proposta do paisagismo funcional é criar espaços com funções específicas, que podem ser terapêuticas, educativas, ambientais, de alimentação, relaxamento, etc. 

Um belo exemplo de paisagismo funcional é integrar uma horta orgânica e um pomar ao jardim, permitindo o consumo dos alimentos produzidos no local. 

Outra ideia interessante é investir na instalação de um ofurô e uma sauna para tornar os momentos de descanso no jardim ainda mais prazerosos. 

Para quem se preocupa com a questão ambiental, o paisagismo funcional pode permitir o tratamento e reaproveitamento da água da chuva, criar um espaço destinado a funcionar como refúgio de aves, onde elas possam se alimentar com segurança, entre outras possibilidades.

Qual a diferença entre um paisagista e um jardineiro?
Enquanto o jardineiro se encarrega basicamente dos cuidados práticos com o jardim, que incluem desde o corte da grama até o plantio de mudas, irrigação, adubação do solo e poda de espécies, o paisagista possui como função o planejamento de espaços, buscando encontrar soluções para criar harmonia entre diferentes espécies de plantas e assim proporcionar mais beleza ao imóvel. 

Sendo assim, podemos afirmar que o jardineiro se encarrega da execução de trabalhos de jardinagem, e o paisagista tem como objetivo planejar as áreas externas utilizando conceitos de design, arquitetura, biologia, geografia e até mesmo engenharia. 
Resumindo, se você precisa de alguém para cuidar do seu jardim, contrate um jardineiro, mas se precisa de um profissional para criar um paisagismo exclusivo para sua casa, então fique com o paisagista.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BIBLIOGRAFIA CARPENTER, Phillip L., et. al. Plants in the landscape. San Francisco: W. H. Freeman and Co., 1975. HACKETT, Brian. Planting design. New York: MacGraw Hill Book Company, 1979. TANDY, Cliff. Paisaje urbano. Madrid: H. Blume Ediciones, 1976




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