ARQUITETURA & PAISAGISMO INHOTIM

ARQUITETURA & amp;
PAISAGISMO INHOTIM
ARTE  CONTEMPORÂNEA








Inhotim – Instituto de Arte Contemporânea e Jardim Botânico /



Minhas viagens arquitetônicas foram abrindo canais de comunicação com a arquitetura 
e o urbanismo, em 2012 eu me via arquiteta paisagista e estava terminando uma 
pós graduação de gestão de projetos sustentáveis.






Sede de um dos acervos de arte contemporânea mais relevantes do Brasil, o Instituto Inhotim, em Brumadinho, fica a 65 quilômetros de Belo Horizonte e abriga centenas de obras de artistas como Adriana Varejão, Cildo Meireles e Lygia Pape. Tudo isso aliado a espaços verdes e áreas de Mata Atlântica preservada, que garantiram ao complexo, ainda, a chancela de jardim botânico.



No Inhotim, a natureza em estado bruto está em completa interação com a arte. O terreno de 140 hectares de vegetação, equivalente a mais de cem campos de futebol, abriga também um jardim botânico que contabiliza cerca de 4.500 espécies de plantas do mundo inteiro e 28% das famílias botânicas conhecidas no planeta.










Inhotim,

o maior museu de arte a céu aberto do mundo fica em Minas Gerais, e muitos nem sabem 
de sua existência. Com mais de 500 obras de artistas nacionais e internacionais, expostas em meio a um Jardim Botânico ao ar livre ou em galerias temporárias, Inhotim é impressionante. 

Para quem ainda não conhece, fica a dica!













História



No período colonial, a região serviu como palco de disputas entre bandeirantes 
e portugueses em lutas fratricidas pelo ouro. 



A história também registra várias versões para o significado da palavra Inhotim.



Uma das citações mais conhecidas relaciona o nome a um minerador inglês, o 
“Sir Timothy”, que teria morado na área ocupada hoje pelo Instituto. 





Dizem os moradores da região que o pronome “Sir” foi traduzido para o português
brasileiro como “senhor”, que na língua falada em Minas Gerais, em especial
naquela região,
que abrigou três grandes quilombos, ganhou o som “inhô”. 



Assim, “Sir Timothy” transformou-se em “inhô tim”, que virou Inhotim.



Curiosidade: li na internet que o nome “Inhotim” surgiu porque antes era uma 
fazenda  de uma mineradora e o responsável era um inglês que se chamava “Timothy”.

Por isso, ele era chamado pelos locais de “Senhor Tim”. 

Que depois, no delicioso sotaque e gíria mineira, acabou virando “Nhô Tim”.


Histórias à parte, com apenas 11 anos de fundação, o Instituto vem ganhando cada vez 
mais espaço no coração dos brasileiros.

 “Partimos de 20 visitantes em 2002 para mais de 15 mil pessoas ao dia no último mês 
de julho”, afirma Lucas Sigefredo, diretor do jardim botânico.

























Para ir de uma atração à outra é necessário  percorrer um espaço repleto de paisagismo 
mata nativa.

O acervo de arte, distribuído de forma muita harmônica por cerca de um milhão de 
metros quadrados de mata atlântica, reúne mais de 1.300 obras – cerca de 700 
estão expostas ao público – de artistas de renome nacional e internacional, como:






Adriana Varejão,




Cildo Meireles,

Chris Burden,

Dan Graham,

Doug Aitken,

Edgard se Souza,

Hélio Oiticica,

Jarbas Lopes,

Yayoi Kusama,

Tunga,

Waltério Caldas,

Zhang Huan, entre outros. 




Arte +700 Pinturas, esculturas, desenhos, fotografias, 

vídeos e instalações de mais de 100 renomados artistas 

brasileiros e internacionais, de 30 diferentes países, formam 

a coleção do Instituto Inhotim. 

De um acervo com mais de 500 obras, cerca de 100 trabalhos encontram-se em 
exposição atualmente. 


Os trabalhos foram produzidos nacional e internacionalmente desde os anos 60 
até os dias atuais. 


Eles encontram-se dispostos ao ar livre no Jardim Botânico do Inhotim ou exibidos 
em galerias. 



Dos 21 pavilhões, quatro são dedicados a exposições temporárias – galerias Lago, 
Fonte,  Praça e Mata. 

Com aproximadamente 1.000 m² cada, contam com grandes vãos que permitem aproveitamento versátil dos espaços para apresentação de obras de vídeo, instalação, pintura ou escultura. 


Bienalmente, esses espaços apresentam uma nova mostra para apresentar novas aquisições do Instituto e criar reinterpretações da coleção. 


Além disso, novos projetos individuais de artistas são inaugurados, anualmente, 
fazendo do Inhotim um lugar em constante evolução. 


As 17 galerias permanentes foram desenvolvidas especificamente para receber 
obras de Tunga, Cildo Meireles, Miguel Rio Branco, Hélio Oiticica & 
Neville d’Almeida, Adriana Varejão, Doris Salcedo, Victor Grippo, Matthew Barney, 
Rivane Neuenschwander, Valeska Soares, Janet Cardiff & George Miller, 
Doug Aitken, Marilá Dardot, Lygia Pape, Carlos Garaicoa e Cristina Iglesias. 





“Não é possível construir obras enormes e interativas em museus dentro de cidade. Intuitivamente, fui construindo os pavilhões, colocando as obras; trouxe artistas para escolherem onde queriam colocar as obras”, conta Bernardo Paz. 





O fundador entende que a experiência do Inhotim está em grande parte associada
ao desenvolvimento de uma relação espacial entre arte e natureza, que possibilita
aos artistas criarem e exibirem suas obras em condições únicas. 


O espectador é convidado a percorrer jardins, paisagens de florestas e ambientes
rurais, perdendo-se entre lagos, trilhas, montanhas e vales, estabelecendo uma
vivência ativa do espaço. 




Inhotim/ Paisagismo / Colaboração Arquiteto: Roberto Burle Marx






Inhotim/ Paisagismo / Colaboração Arquiteto: Roberto Burle Marx



Inhotim/ Paisagismo / Colaboração Arquiteto: Roberto Burle Marx





Inhotim/ Paisagismo / Colaboração Arquiteto: Roberto Burle Marx








Os caminhos do Inhotim foram feitos para você se perder e se encantar a 
cada curvaPorém, com o crescimento do espaço, deixar a fruição solta, sem 
nenhuma orientação, tornou-se perigoso. Por isso, no novo mapa do Inhotim
baseado em mapas de linhas de metrô, os caminhos do parque foram divididos em 
três eixos – rosa, laranja e amarelo – que (deveria) também são indicados nas placas, 
que seguem esse padrão de cor. Todas as placas de identificação de galerias e 
fichas de obras externas possuem elementos na cor do eixo no qual estão inseridas 




As galeria são identificadas com a letra G e a numeração segue a ordem cronológica
de inauguração – ou seja, a Galeria G1 foi a primeira a ser inaugurada, a G2 a segunda
e por aí vai. Já as obras externas são identificadas com a letra A, de arte, e os
destaques botânicos com a letra B, de botânica. As placas de orientação, apesar de
desatualizadas, ainda são uma mão na roda quando não se sabe qual caminho seguir. 



O novo projeto de sinalização do parque vai melhorar 
muito a orientação do visitante (da Galeria Marcenaria até a Galeria Claudia Andujar 
ele já foi executado). Enquanto isso não acontece, siga o mapa, preste atenção nas 
placas e pergunte aos monitores das Galerias e Obras externas o melhor caminho. 


Inhotim/ Paisagismo / Colaboração Arquiteto: Roberto Burle Marx






PAISAGISMO BURLE MARX 





Botânica 



O Instituto Inhotim não só se preocupa com o meio ambiente, mas está inserido 
em meio a uma relevante porção florestal remanescente de Mata Atlântica e Cerrado 
– dois dos biomas mais ricos em biodiversidade e, ao mesmo tempo, ameaçados do 
planeta, considerados hotspots mundiais. 

Dos 110 ha de área composto de florestas estacionais semideciduais secundárias, 
25 ha são de jardins. 

Soma-se a essa porção extensa uma área protegida na forma de Reserva Particular 
de Patrimônio Natural que, desde 6/5/2010, está determinada a colaborar de 
forma vitalícia para a conservação da biodiversidade conectando o Inhotim ao sul da 
Cadeia do Espinhaço, considerada um dos mais importantes centros de diversidade e
 plantas do mundo. 






BOTÂNICA

“O Instituto Inhotim é um complexo museológico original, constituído por uma 
seqüência não linear de pavilhões em meio a um parque ambiental. 



Suas ações incluem, além de arte contemporânea e do meio ambiente, iniciativas nas 

áreas de pesquisa e de educação. É um lugar de produção de conhecimento, gerado
 a partir do acervo artístico e botânico.

O Instituto Inhotim, com seu acervo de arte e botânica, busca, com a construção do 
Centro Educativo Burle Marx, sistematizar e potencializar o caráter formador e a 
vocação educacional de suas atividades. Além de atender a todas as atividades de 
educação desenvolvidas em torno do acervo e das exposições, o programa educacional 
deve funcionar também como um equipamento da comunidade do entorno, 
oferecendo programas de formação e qualificação profissional em áreas nas quais
 Inhotim atua. 

Em meados da década de 80, iniciaram-se as obras paisagísticas dos exuberantes 
jardins que futuramente viriam formar o Instituto Inhotim, uma obra do 
colecionador Bernardo Paz com o paisagista Pedro Nehring. 

Eles iniciaram essa coleção adquirindo inúmeras espécies de palmeiras e árvores 
nativas brasileiras e exóticas de várias regiões do mundo, que se adaptaram muito 
bem na região. 


Os jardins valorizaram a exuberância da flora integrando-a de forma espontânea
 e harmônica com as paisagens e lagos por meio de caminhos, escadas e pátios 
construídos a partir de formações rochosas de quartzito natural – inovações 
que se popularizaram no paisagismo brasileiro. 



O Instituto Inhotim nasceu em 2004 para ser a casa das grandes obras de arte 
colecionadas por um empresário do ramo da mineração – Bernardo Paz. 


Ele se desfez de seu valioso acervo de arte modernista para começar a colecionar 
obras contemporâneas. 

E assim, Inhotim abriu as portas ao público em 2006 para encantar seus visitantes
 com pinturas, esculturas, instalações, vídeos e paisagismo que mexem com 
todos os sentidos e emoções. Fazem a gente rir, refletir, se chocar, relaxar… 

As plantas e lagos complementam com maestria as obras. 

Parecem estar estrategicamente posicionados para nos fazer esvaziar e aliviar a 
mente,  nos preparando para logo a frente nos depararmos com algo 
ainda mais impressionante. 







c i d a d a n i a  &  amp  ;


amp;  i n c l u s ã o SOCIAL




A partir de 2007, o Instituto Inhotim inicia seu relacionamento e compromisso 
com o desenvolvimento de Brumadinho, município no qual se insere localizado na 
Região Metropolitana de Belo Horizonte. 


Constituído por uma área de 640 km² e com uma população de 34.013 habitantes
 (IBGE, 2010), o município encontra-se dividido territorialmente em cinco 
distritos: Brumadinho, Aranha, Piedade do Paraopeba, São José do Paraopeba e 
Conceição do Itaguá. 


A população rural está distribuída em distritos e povoados, incluindo seis 
comunidades quilombolas, sendo quatro delas já reconhecidas pela Fundação Palmares. 


O compromisso com o desenvolvimento social da população local deu origem à 
criação da Diretoria de Inclusão e Cidadania, que atua, desde 2007, em três áreas: 
Música, Arte e Cultura, no Vale do Paraopeba, Desenvolvimento Territorial e 
Centro Inhotim de Memória e Patrimônio – Cimp. 


Um dos objetivos principais dessa diretoria é fortalecer o capital social do 
município com o apoio de lideranças e organizações comunitárias ou de 
natureza social. Todas as ações visam a autonomia dos sujeitos, tendo as 
pessoas e os grupos sociais como centro e objeto de seu trabalho. 


O Inhotim busca a sustentabilidade dos programas, a captação e o manejo de
 recursos e a ampliação da capacidade das organizações, fortalecendo as 
lideranças já existentes ou novas. Todos os projetos elaborados procuram 
garantir a acessibilidade, a interação e a inclusão social da população aos 
conceitos e processos desenvolvidos pelo Instituto Inhotim 



Em 2010, a expressiva coleção do Instituto permitiu o reconhecimento desse 
como Jardim Botânico com uma coleção botânica composta por aproximadamente
 5.000 espécies, na qual duas famílias se destacam: a de palmeiras (Arecaceae), 
com mais de 1.000 espécies e variedades, e a dos imbés, antúrios e copo-de-leite 
(Araceae), com mais de 400 espécies e formas – consideradas uma das maiores 
do mundo. 


Vale destacar que o amplo acervo botânico, combinado com a extensa estrutura 
do Viveiro Educador, possibilita a realização de pesquisas e atividades educativas 
que colaboram para a conservação ex situ da flora. 


O Inhotim tem cada vez mais se comprometido com a Rede Brasileira de Jardins 
Botânicos para o desenvolvimento de estratégias que colaboram para o alcance 
das metas da Estratégia Global de Conservação de Plantas. 




desenvolvimento 


Em constante expansão, o Inhotim traz investimentos, gera empregos e redesenha
a vocação econômica da região na qual se insere. 


O Instituto já é o segundo maior empregador do município de Brumadinho,
produzindo renda e novas possibilidades de inserção cultural, social e econômica
 para a população local. A cidade também recebe a atenção do Inhotim no que se
refere à valorização do Turismo de Base Comunitária. 


O Inhotim trouxe para Brumadinho arte, inovação ambiental, ciência, tecnologia,
estrada, hotéis e um modelo de cidade sustentável.  Os planos de expansão do
Instituto Inhotim são grandes e desafiadores. 


Entre os projetos de desenvolvimento, está o primeiro hotel construído próximo
 à área de visitação do parque. 


O empreendimento vai contar com 44 quartos com aproximadamente 100 m2 cada,
além de oferecer uma excepcional gastronomia. 

As obras já começaram, e a expectativa é que o hotel seja inaugurado no fim de 2013. 





CONHEÇA INHOTIM! 



DESTINO OBRIGATÓRIO 

EM MINAS GERAIS



ENTRADA PRINCIPAL

Paisagismo Burle Marx






INFRAESTRUTURA BOTÂNICA DO INSTITUTO










Quem visita Minas Gerais sabe que o Estado é cheio de surpresas. Além das belezas
naturais tão características da região, existem também as riquezas culturais e 
históricas que encantam moradores e turistas ao redor do mundo.





Uma parada obrigatória para os visitantes está localizada perto da capital mineira,
na cidade de Brumadinho, o Instituto Inhotim, considerado o maior centro
de arte contemporânea do Brasil. 


É realmente um lugar incrível!


Se você adora ambientes culturais, este post vai lhe ajudar a entender por que você
deve conhecê-lo e ainda dar dicas de como programar sua visita e curtir todas as
atrações.
É só conferir e se divertir!














As primeiras coisas que observei quando cheguei, as lixeiras são de materiais 
reciclados, caixinhas de leite;

Para Inhotim, as lixeiras foram feitas com Tetra Pack reciclado e alumínio reciclado. 
Para o Jardim Botânico, as lixeiras foram feitas em plastico;





Uma excelente sinalização com tótens;











O que é o Instituto Inhotim?




O Instituto Cultural Inhotim foi fundado em 2002 como uma instituição sem fins lucrativos, destinada à exibição e conservação da arte contemporânea. Conta à lenda que o local pertenceu a uma mineradora do século XIX e o nome do responsável era Sr. Tim, que na linguagem típica da região era chamado de nhô Tim, o que deu origem ao nome do parque.


Não sabemos se a história é real, mas a ideia de transformar a fazenda em uma mistura 
de museu de arte com jardim botânico foi do empresário Bernardo Mello Paz, para 
abrigar sua coleção pessoal.


O instituto também tinha como objetivo desenvolver ações sociais e educativas. Esse trabalho teve início em 2005, quando as escolas da comunidade local podiam realizar 
visitas agendadas com guias especializados.





Essas visitações foram muito importantes para finalizar a estrutura do parque, que no ano seguinte, em 2006, abriu as portas para o grande público.








Arquitetura – Obra Concluída



Prêmio Ex-Aequo

CENTRO EDUCATIVO BURLE MARX – INHOTIM

Autores: Arquitetos Alexandre Brasil Garcia e Paula Zasnicoff Cardoso

Equipe: Arquiteto Edmar Ferreira Junior e estudantes Ivie Zappellini e Rosana Pilo

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Parecer da Comissão Julgadora 

“Distingue-se pela relação que seus espaços estabelecem com o meio e
paisagem circundantes, como continuidade de uma ampla área verde, inserindo-se
no contexto do circuito de galerias de arte existente.” 


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Memorial Descritivo
espelho d’água


“O Instituto Inhotim é um complexo museológico original, constituído por uma
seqüência não linear de pavilhões em meio a um parque ambiental. Suas ações
incluem, além de arte contemporânea e do meio ambiente, iniciativas nas
áreas de pesquisa e de educação. 



É um lugar de produção de conhecimento, gerado a partir do acervo artístico
 e botânico.


espelho d’água

Localizado em Brumadinho, a 60 quilômetros da capital mineira, possui um
importante acervo de arte contemporânea e uma extensa coleção botânica.
Em Inhotim, o meio ambiente convive em interação com a arte, e são o ponto
de partida para o desenvolvimento de ações de caráter socioeducativo nas
mais diversas áreas.” (disponível em: www.inhotim.org.br).


O Instituto Inhotim, com seu acervo de arte e botânica, busca, com a
construção do Centro Educativo Burle Marx, sistematizar e potencializar
o caráter formador e a vocação educacional de suas atividades. 


Além de atender a todas as atividades de educação desenvolvidas em torno
do acervo e das exposições, o programa educacional deve funcionar também
como um equipamento da comunidade do entorno, oferecendo programas de
formação e qualificação profissional em áreas nas quais Inhotim. 


A praça de acesso do Centro Educativo conduz o público à área de acolhimento,
onde ocorrerá a organização e direcionamento conforme as atividades dos grupos. 


Partindo do acolhimento pode-se acessar diretamente a biblioteca, os ateliês e
 também o auditório. O acesso ao museu será através da cobertura. 


Nela está a praça elevada, inserida sobre um grande espelho d’água no
 qual serão exploradas espécies botânicas ainda inexistentes em Inhotim,
propiciando uma grande integração entre a arquitetura e o paisagismo. 



espelho d’água

Neste edifício a experimentação da arquitetura se funde ao exuberante
paisagismo local. Tanto no percurso sobre o espelho d’água quanto nos percursos
 entre os diferentes programas do edifício. A circulação é feita por varandas,
espaços de convívio e contemplação.


espelho d’água

O edifício do Centro Educativo foi implantado como um elemento de organização
 e acesso aos grupos educativos diferenciados ao museu. Sua localização,
no limite da área do museu, junto à alameda de acesso principal e próximo
à recepção, potencializa esta relação. O Centro Educativo funciona como local
de chegada e partida, e estabelece, através do edifício, o percurso de acesso
ao museu. Um edifício ponte sobre o lago.


espelho d’água



espelho d’água
Centro Educativo


O Centro Educativo 

é essencialmente um local de trabalho e conhecimento, onde a relação do público com Inhotim será potencializada de acesso principal e próximo à recepção, potencializa esta relação. 


O Centro Educativo funciona como local de chegada e partida, e estabelece, através do edifício, o percurso de acesso ao museu. Um edifício ponte sobre o lago.





A cobertura é constituída por três lajes nervuradas em concreto aparente, moduladas em 80cm, o que proporciona organização e racionalização dos materiais utilizados. 

A própria organização do programa solucionou a necessidade técnica das juntas de dilatação entre as lajes, tornando independentes as lajes da biblioteca, a dos ateliês e a do acolhimento/auditório. 


O único volume que se eleva sobre a cota da praça elevada é o urdimento do auditório, também construído em laje nervurada.










Centro Educativo


O desenho do chão tem maior liberdade. A diferença de nível entre a praça de acesso (726,80) e acolhimento (723,00) propiciou a implantação de um anfiteatro ao ar livre, voltado para o edifício. 

O pequeno desnível entre o acolhimento (723,00) e o foyer do auditório (724,20) além de potencializar o uso deste espaço como local de eventos, promove certa independência de uso num espaço único. 


As lajes de piso sob a biblioteca e sob as salas de aula realizam a extensão do território, flutuando sobre o lago, em nível com o acolhimento (723,00). Estas lajes de piso também são nervuradas, seguindo o mesmo módulo da cobertura.

Centro Educativo
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Ficha Técnica:



Autores: Arquitetos Alexandre Brasil Garcia e Paula Zasnicoff Cardoso

Equipe: Arquiteto Edmar Ferreira Junior e estudantes Ivie Zappellini e Rosana Piló

Contratante: Instituto Inhotim

Local: Brumadinho – Minas Gerais

Data do Projeto: Agosto 2006

Conclusão da obra: Julho 2009

Projeto de cálculo estrutural: T3 Tecnologias Integradas Ltda

Projeto de instalações: Engeth / Projeta

Consultoria acústica: Marco Antônio Vecci (biblioteca e ateliês)

WSDG (auditório)

Projeto de cenotecnia: RPP Criação e Produção

Ar condicionado: Tuma

Construção: Eng. Felipe Salim / Eng. Frederico Grimaldi(auditório)

Fotos: Alexandre Brasil


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 Gustavo Magno_DESIGNER


Gustavo Magno_DESIGNER SINALIZAÇÃO DE INHOTIM


Gustavo Magno_DESIGNER SINALIZAÇÃO DE INHOTIM


Gustavo Magno_DESIGNER SINALIZAÇÃO DE INHOTIM


Gustavo Magno_DESIGNER SINALIZAÇÃO DE INHOTIM
Gustavo Magno_DESIGNER SINALIZAÇÃO DE INHOTIM


Gustavo Magno_DESIGNER SINALIZAÇÃO DE INHOTIM


Gustavo Magno_DESIGNER SINALIZAÇÃO DE INHOTIM


Gustavo Magno_DESIGNER SINALIZAÇÃO DE INHOTIM


Gustavo Magno_DESIGNER SINALIZAÇÃO DE INHOTIM


Gustavo Magno_DESIGNER SINALIZAÇÃO DE INHOTIM


Gustavo Magno_DESIGNER SINALIZAÇÃO DE INHOTIM


Gustavo Magno_DESIGNER SINALIZAÇÃO DE INHOTIM


Gustavo Magno_DESIGNER SINALIZAÇÃO DE INHOTIM

Gustavo Magno_DESIGNER SINALIZAÇÃO DE INHOTIM


Gustavo Magno_DESIGNER SINALIZAÇÃO DE INHOTIM





Gustavo Magno_DESIGNER SINALIZAÇÃO DE INHOTIM






































Qual a importância para a arte

 contemporânea?


Você pode estar se perguntando por que ele é tão importante para a arte contemporânea. O acervo do instituto conta hoje com mais de 700 trabalhos de artistas nacionais e internacionais, divididos em uma área de 140 hectares para visitação.


Essa área é composta por galerias, obras a céu aberto, teatro, áreas voltadas para pesquisa e educação, jardim botânico e floresta, abrigando uma coleção de artes que é internacionalmente reconhecida.


Nas galerias da Fonte, da Mata, da Praça e do Galpão são recebidas anualmente obras temporárias e exposições itinerantes de artistas renomados ou até o momento desconhecidos. 


Outro ponto interessante é que todos os projetos acabam buscando a preservação da biodiversidade. Por isso, o instituto foi considerado uma Organização da Sociedade Civil de Serviço Público (OSCIP), título que se fortaleceu em 2010, ao ser considerado jardim botânico por conter cinco mil espécies de plantas, algumas ameaçadas de extinção.



Como organizar sua viagem?


Agora que você já sabe o que fazer para aproveitar o seu dia, é hora de organizar a sua viagem:



Como chegar?


Brumadinho fica a 60 km de Belo Horizonte. Então, o aeroporto mais próximo é o da Pampulha. Também é possível desembarcar em Confins, mas ele fica um pouco mais distante: 95 km.


Aqui você pode decidir se vai ou não alugar um carro. Cabe destacar que o estacionamento em Inhotim é amplo e gratuito, mas também é possível chegar de ônibus ou de táxi.


Onde se hospedar?


Existem pousadas próximas ao instituto, mas uma forma de tornar sua viagem mais produtiva e até conhecer outros lugares é se hospedar em Belo Horizonte. A capital é próxima de tudo e pode facilitar sua vida.



Onde comer?

É proibido fazer piquenique no parque, afinal, há uma ampla estrutura de restaurante e lanchonete para todos os bolsos. Você não precisa se preocupar!


Para os amantes de cervejas artesanais, a dica é experimentar as edições que foram feitas em homenagem a Inhotim pela cervejaria mineira Wals. Elas são encontradas em qualquer lanchonete ou restaurante do museu.








Você já ouviu falar do Parque do Inhotim? 


O parque fica localizado a 9 quilômetros da cidade de Brumadinho (MG), cerca de 50 quilômetros da capital Belo Horizonte. Pois bem, neste post vamos lhe ensinar como chegar no Inhotim, além de explorar o que há mais de legal na região.

Mas antes de ensinar como chegar até o Inhotim, você deve estar se perguntando, o que tem lá de tão interessante? 


O Instituto Inhotim tem uma programação educativa sobre desenvolvimento sustentável e um acervo gigante de arte contemporânea de todo o mundo. O local ainda tem um parque ecológico, que mantém preservadas espécies raras de botânica.






Tudo isso pode ser visto por meio de visitas, guiadas ou não. Contudo, para entrar no Inhotim o visitante precisa pagar pelo ingresso, que varia de acordo com os dias da semana (terças e quintas-feiras: R$ 25,00; quartas-feiras (exceto feriado): entrada gratuita; sextas, sábados, domingos e feriados: R$ 40,00. Crianças de até 5 anos não pagam a entrada) – veja mais informações abaixo.

Localizado em Brumadinho, a 60 quilômetros da capital mineira, possui um importante acervo de arte contemporânea e uma extensa coleção botânica. Em Inhotim, o meio ambiente convive em interação com a arte, e são o ponto de partida para o desenvolvimento de ações de caráter socioeducativo nas mais diversas áreas.” (disponível em: www.inhotim.org.br).
























GALERIA 






GALERIA ABERTA 



RESTAURANTE 
RESTAURANTE 


RESTAURANTE 


RESTAURANTE 

RESTAURANTE 






RESTAURANTE 

RESTAURANTE 



ROTEIROS – INHOTIM- Por Laura Lidia Rosa




Antes de começar, precisamos falar sobre o transporte interno oferecido pelo Inhotim. 


O serviço, em rotas, custa R$ 25 e te dá o direito de utilizar os carrinhos de golfe que ficam rodando em 8 linhas determinadas – funciona como um ônibus comum, você pega em um ponto e desce em outro.



Vale a pena? Depende do que você está disposto a conhecer, pois o transporte não atende à área central, por exemplo.


Mas, se você quer ver a maior parte do parque, sugiro que contrate o serviço, pois o calor e as subidas podem ser ingratos com os visitantes.



Seguem os roteiros do 1° e 2° dias circulando pelo Instituto Inhotim, outubro/ 2012.




1°DIA

Da recepção, volte um tiquinho e vá em direção à 

Galeria Lygia Pape (G20) –


à Galeria Lygia Pape (G20) –

à Galeria Lygia Pape (G20) –

Lygia Pape, Ttéia 1C, 2002. Inhotim


Depois, volte e atravesse para a Galeria Praça (G3). 



Dentro da galeria, se perca por entre as caixas de som da obra Forty Part Motet 

– o legal aqui é caminhar de caixa em caixa para perceber as nuances das 40 vozes e, 

no final, se sentar no meio da roda para apreciar o canto como um todo.





Feito isso, saia pela outra entrada da galeria, atravesse a ponte e entre na 

Galeria Cildo Meireles (G5), que é dividida em 

três salas – Glover Trotter, 




INSTALAÇÃO RED_ o desvio pelo vermelho

Desvio para o vermelho

Desvio para o vermelho

Desvio para o vermelho

Desvio para o vermelho

Desvio para o vermelho

Desvio para o vermelho

Desvio para o vermelho

Desvio para o vermelho

Desvio para o vermelho



Desvio para o vermelho (líder em fotos) Eu particularmente fiz muitas fotografias nesse local, PENSANDO EM DECOR MINHA CASA! 


Siga a tinta até o final) e Através (só pode entrar de sapato fechado!).


Agora é hora de subir. Passe pela Galeria Fonte (se estiver com fome, compre um snack na lanchonete) e siga em direção aos fusquinhas da 

obra Troca-troca (A6). 





Pausa para fotos. 


Refrescado, pegue o transporte interno (Linha 2) ou siga a pé até a exuberante árvore

construída pelo Giuseppe Penone – Elevazione (A21).


ARVORE DE BRONZE Giuseppe Penone – Elevazione, 2000 – 2001. Inhotim
A estrutura em cobre pesa muitas toneladas e é suspensa por cinco árvores de verdade. Essa é minha obra externa preferida!



Não se esqueça de usar a #souinhotim – quem sabe o perfil do parque não reposta sua foto?




Aqui, você pode fazer uma pausa para comer alguma coisa na lachonete próxima ao

Palm Pavilion (não aceita cartão).



Caso esteja fechada, aproveite para fazer uma boquinha e coma uma barrinha de cereal ou fruta no banco embaixo das árvores – esse é o máximo de comida que você pode levar para o Inhotim.


William Kentridge






Energias renovadas, pegue o transporte interno (Linha 3) ou caminhe até o Galpão (G11) e se prepare para entrar no universo impressionante de 

sons e cores criado por William Kentridge.


Se você não quiser almoçar de verdade, uma opção é comer sanduíche na lanchonete ao lado do espaço.






Na saída, entre no carrinho (Linha 5) ou vá a pé até a Galeria Adriana Varejão (G7), passando pelo caleidoscópio criado por 

Olafur Eliasson – Viewing Machine (A13).








A galeria da artista brasileira foi um marco na história do Inhotim e deu início às construções grandiosas e que merecem um capítulo à parte. 

Há tanto para ser dito sobre as obras da Adriana Varejão que vale a pena perguntar aos monitores sobre a história por trás de cada uma.




Agora é hora de almoçar. Você pode escolher entre o Tamboril e o Oiticica se quiser comer comida de verdade. Mas se a intenção comer algo mais rápido e leve, a pizzaria próxima à Galeria Fonte é uma boa opção.





Caso opte pelo Oiticica, faça uma parada na obra Narcissus Garden (A17) antes. Se escolher o Tamboril, deixe-a para o final, quando estiver indo para a recepção.
NARCISUS GARDEN


Yayoi Kusama – Narcissus garden Inhotim, 2009


Todos comidos, é hora de enfrentar o eixo rosa do parque. Logo na saída do Restaurante Oiticica, você vai ver uma das obras mais emblemáticas do artista que dá nome ao restaurante.









De lá, siga para a Galeria Miguel Rio Branco (G16) – Linha 6 do transporte interno.

As fotos são incríveis e hipnotizantes!



GALERIA GEODÉSICA

De Lama Lâmina, domo geodésico em aço e vidro, trator 

De Lama Lâmina, domo geodésico em aço e vidro, trator 

De Lama Lâmina, domo geodésico em aço e vidro, trator 


Os domos geodésicos de aço e vidro oferecem um contraste futurista à paisagem ... Museu InhotimBrumadinho, Brasil - Matthew Barney 03 ... York, USA De lama lâmina, 2009 Domo geodésico em aço e vidrotrator florestal




De Lama Lâmina, domo geodésico em aço e vidro, trator 
De Lama Lâmina, domo geodésico em aço e vidro, trator 

De Lama Lâmina, domo geodésico em aço e vidro, trator 






Volte até à Galeria Miguel Rio Branco e pegue o carrinho (Linha 7) que vai te 

levar até à obra de Matthew Barney (G12), De lama lâmina.


Você sabia que para construir o o domo geodésico, o artista permitiu a retirada de apenas sete árvores?


A obra se relaciona com o vídeo de mesmo nome feito por Matthew durante o carnaval de Salvador – o filme é exibido todos os dias, às 15h, na Galeria Marcenaria (G9) (proibido para menores de 18 anos).

De Lama Lâmina, de Matthew Barney: em meio a uma mata fechada se chega até uma estrutura de domos geodésicos espelhados.


Dentro dele, se encontra um gigantesco trator que ergue uma árvore feita de polietileno. Este espaço tenta transmitir a disputa entre o homem e a natureza. Infelizmente ele estava fechado para visitação, no dia da nossa visita. 


CÓDIGO NO MAPA: G12


A partir daí, você vai se encontrar em uma escolha de pandora: 


virar à esquerda para ver o domo geodésico construído por Matthew Barney (G12) em 


meio à mata e ouvir o som da terra na galeria de Doug Aitken (G10); 


ou virar à direita e conhecer a beleza e realidade dos índios Yanomami, na Galeria Claudia Andujar (G23).


Não sei se é por uma relação de apropriação que tenho, mas eu escolheria a última opção. 


A Galeria Claudia Andujar é incrível.


A arquitetura é maravilhosa e as fotos produzidas pela artista são encantadoras e quase paralisantes.






1º dia




Como no primeiro dia você está empolgado e descansado, prepare-se para andar e ver coisas incríveis.




Comece pela Galeria Adriana Varejão (G7). 


Com tanta coisa para ser vista e tanta história por trás das obras (pergunte aos monitores), você vai gastar um tempinho por ali.



GALERIA Adriana Varejão 

Eu e Inhotim


Foto: LLR_GALERIA Adriana Varejão 

Inhotim-Brumadinho


Foto: LLR_GALERIA Adriana Varejão 

Foto: LLR_GALERIA Adriana Varejão 












GALERIA Adriana Varejão 
Foto: LLR_GALERIA Adriana Varejão 
Galeria Adriana Varejão (G7)

Essa é outra das minhas preferidas!

Em frente à galeria fica a primeira obra, um banco decorado com imagens de plantas alucinógenas de vários países. 

Ela se chama Panacea Phantastica, e é feita com azulejos, como a maioria das obras da galeria.
Foto: LLR_GALERIA Adriana Varejão 

Foto: LLR_GALERIA Adriana Varejão 

Foto: LLR_GALERIA Adriana Varejão 

Foto: LLR_GALERIA Adriana Varejão 

Foto: LLR_GALERIA Adriana Varejão 

Foto: LLR_GALERIA Adriana Varejão 

A gente entra na Galeria para ver, no primeiro andar, uma construção de azulejos. Entre os azulejos, pedaços de carne, de órgãos. 

A obra foi inspirada pelo desabamento do Hotel Linda do Rosário, no Rio de Janeiro.
O porteiro do hotel tentou tirar todos os hóspedes de lá a tempo, mas um casal não respondeu quando ele bateu na porta nem quando ele interfonou. 

Na época, sugiram várias hipóteses. 

Será que eles estavam tão envolvidos que não ouviram nada? 
Será que resolveram morrer juntos, cansados de esconder o caso? 

De qualquer forma, dá para imaginar como ouvir a história e ver azulejos nas ruínas do prédio afetou a Adriana Varejão, que sempre gostou de trabalhar com esse material.

Foto: LLR_GALERIA Adriana Varejão


No primeiro andar, também fica a Colecionadores, em que uma pintura de falsos azulejos continua o espelho d’água do lado de fora.



Foto: LLR_GALERIA Adriana Varejão


No andar de cima, fica Celacanto Provoca Maremoto, obra influenciada pelos azulejos portugueses e pelo barroco. 

Colocados no painel de forma não contínua, são uma referência às restaurações feitas sem cuidado. Assim, as imagens do mar e dos anjos formam um pequeno caos, misturados pelo maremoto. 

O teto da galeria é decorado com imagens de plantas carnívoras.

Finalmente, no último andar fica a obra Passarinhos, inspirada no seu tempo passado em uma aldeia Yanomani. 


Impressionada com a ligação dos nativos com os pássaros, ela fez essa obra.







Adriana Varejão escolheu o campo da pintura por seu trabalho. 







Sua produção compreende fotografia, escultura, instalação e, principalmente, pintura no sentido mais clássico deste termo, devido à utilização de materiais e técnicas característicos dessa linguagem historicamente mais nobre e apreciada das artes. Os trabalhos aqui reunidos representam fortemente a diversidade de interesses de Varejão e as várias fontes de sua pesquisa artística: abstração, ruínas, monumentos, monocromático, violência, história, ciências naturais e arquitetura. 





Foto: LLR_GALERIA Adriana Varejão




Foto: LLR_PARADAS DE ONIBUS
Desert Park, de Dominique Gonzalez-Foerster, foi inspirado por pontos de ônibus, é claro. 

Quando vi o primeiro, fiquei até na dúvida se era um ponto do carrinho de golfe que alguns turistas pegam para atravessar o parque. 

Mas elas parecem muito fora de lugar no Inhotim, o que explica o nome Desert Park, elas parecem trazidas de um lugar desértico para o meio de um jardim tropical.








DESERT PARK_ DOMINIQUE GONZALEZ







Logo na saída, você vai ver a obra de Dominique Gonzalez-Foerster (A19). 


DESERT PARK_ DOMINIQUE GONZALEZ



Este deserto construído em meio a tanto verde nos causa certo estranhamento, principalmente pelos pontos de ônibus instalados no espaço – todos eles são cópias de pontos de verdade existentes entre BH e Brumadinho. 

Dominique Gonzalez-Foerster foi convidada por Inhotim para desenvolver um projeto site-specific para os jardins. Com Desert Park (2010), a artista propôs um novo ambiente externo que consiste numa pequena coleção de pontos de ônibus de concreto, em tamanho real, pré fabricados localmente, espalhados num campo de areia branca de deserto próximo à floresta tropical. 


As estruturas e sua montagem remetem a uma miniatura da arquitetura modernista de Brasília e a paisagem artificial se refere tanto ao livro Burning World (1964) de J. G. Ballard quanto ao White Sands Desert do Novo México, nos Estados Unidos, local onde foi rodado o famoso filme de Gonzalez-Foerster, Atomic Park, em 2003. 

As peças, facilmente identificáveis como mobília urbana, parecem fora de lugar em seu novo contexto, indicando as experimentações recorrentes da artista com o conceito de nomadismo cultural e com os elementos “psico-geográficos” de um lugar, como nomeia a artista. 

O campo de areia, que remete àquele encontrado na Lagoa do Abaeté, na Bahia, adiciona uma dimensão mística à instalação.





Galeria Valeska Soares 


Valeska Soares (Folly, 2012, casa de vidros



(Folly, 2012, casa de vidros, perto do lago)



Logo na chegada com um caminho recoberto por pedras ornamentais, as quais a sonoridade ao pisar estabelece um contato com o ambiente, é possível observar diversas flores encontradas em jardins residenciais, o que torna o ambiente familiar.





O interior da galeria é escuro e espelhado, tendo ao centro um vídeo projetado com três personagens aparecendo e desaparecendo na leveza de uma dança de salão.

Por conta dos espelhos, a imagem vai se desdobrando em todas as paredes, sendo permitido estar em qualquer posição na sala para a dança.





Em determinado momento, você não vai querer mais assistir o vídeo, apenas fechar os olhos e se aprofundar no momento. 

Ao som de The Look of Love, você se sente em uma das novelas de Manoel Carlos. 

A vontade de dançar e rodopiar de um lado para o outro é imensa, só precisa ser desinibido.


Quem tiver o interesse e a oportunidade de visitar Inhotim não pode deixar de conhecer uma das galerias mais agradáveis do lugar. A G-14, Folly, da artista mineira Valeska Soares é um universo maravilhosamente aconchegante e reflexivo. 

Como escrito na placa de apresentação da obra: “Sua calculada posição, ao final do lago cercada por plantas, remete à uma experiência romântica e também introspectiva.


Valeska Soares (Folly, 2012, casa de vidros



Valeska Soares (Folly, 2012, casa de vidros




Valeska Soares (Folly, 2012, casa de vidros




Essa galeria contém a obra Folly, de Valeska Soares. 



Por fora, ela é toda espelhada, e por dentro, é inspirada nas boates dos anos 70. 



Fica tocando ‘The Look of Love”, de Burt Bacharach, tem uma bola de luz de boate, e a intenção é que quem entre interaja, ou seja, dance.

Valeska Soares (Folly, 2012, casa de vidros

Valeska Soares (Folly, 2012, casa de vidros

Valeska Soares (Folly, 2012, casa de vidros



Valeska Soares (Folly, 2012, casa de vidros





Pegue o transporte interno (Linha 5) – ou caminhe – e peça para parar próximo à entrada

 da galeria Valeska Soares (G14).Valeska Soares (G14).



Os espelhos externos fazem com que a construção desapareça. Lá dentro, é hora de você reaparecer. Milhões de vezes. (FOTOS ACIMA)






Rota do caleidoscópio- Olafur Eliasson – Viewing Machine

(A13).inhotim




Pegue novamente o transporte ou suba até o Galpão (G11), passando pelo caleidoscópio

 que multiplica a maravilhosa vista – Viewing Machine (A13).







 Viewing Machine


A Viewing Machine é outra daquelas obras que todo mundo procura no Inhotim e que chegam a ter fila. 



A obra do artista Olafur Eliasson é um caleidoscópio que a gente pode girar 360 graus, para ver a natureza ao redor refletida.





 Viewing Machine

 Viewing Machine

 Viewing Machine

 Viewing Machine

 Viewing Machine

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No Galpão, conheça a videoinstalação I Am Not Me, the 

Horse Is Not Mine, 2008, do sul-africano William Kentridge.



As oito projeções monumentais foram inspiradas no conto 

O Nariz, de Nikolai Gogol


, que conta a história de um nariz de um oficial do exército que sai do seu rosto e acaba assumindo uma patente superior à dele.




O Nariz, de Nikolai Gogol






Galpão (G11)



Essa galeria abriga exposições temporárias. Nas últimas vezes que vi, estava com a obra I’m not me, the horse is not mine, do sul africano William Kentridge. 


Ele mostra a sua versão para a ópera
O Nariz, de Shostakovitch, inspirada no livro de Nikolai Gógol. 

A obra fala de um homem que acorda um dia sem nariz, e percebe com horror que seu nariz assumiu uma posição na sociedade superior à sua própria. 

A história fala da obsessão com hierarquia e a burocracia na Rússia dos tsares. 

Eu amei o livro, amei a música e amei a montagem. Essa é uma das obras em que passei mais tempo, porque dá vontade de sentar e assistir a ópera inteira.





O Nariz, de Nikolai Gogol

O Nariz, de Nikolai Gogol

O Nariz, de Nikolai Gogol

Saindo do Galpão, vire à esquerda e siga até o Viveiro Inhotim, espaço dedicado à botânica que conta com três jardins temáticos




– Jardim de Todos os Sentidos (J1),



Jardim Desértico (J2) e



Jardim de Transição (J3)

– e cinco estufas

– algumas, às vezes, são abertas para visitação.


Em frente à entrada do Jardim de Transição, pegue o carrinho (Linha 4) para a 

Galeria 

Psicoativa Tunga (G21).



GALERIA DE ARTE E CAFETERIA_TUNGA

Galeria True Rouge, Tunga



Galeria True Rouge, Tunga: localizada na Galeria do Lago, este edifício chama atenção pelas belas curvas, que se integram em meio às árvores e o lago. 

A obra, é feita de redes de pesca, esponjas, vidros e outros materiais, que ficam suspensos como se fossem marionetes. 

Bem interessante. 

E a vista do lago é linda. CÓDIGO NO MAPA: G2


Galeria True Rouge, Tunga

Galeria True Rouge, Tunga

Galeria Psicoativa Tunga (G21) O Tunga é um dos artistas mais presentes no Inhotim, e essa galeria foi construída especialmente para abrigar alguns dos seus trabalhos. 

Algumas das mais interessantes são Lezart, mantida junta por força dos ímãs e da gravidade, e Ão, uma filmagem em loop do interior do túnel Dois Irmãos, no Rio.



Galeria True Rouge, Tunga



Galeria True Rouge, Tunga





À beira do lago, você vai ver a Galeria True Rouge (G2), que abriga uma

obra do Tunga – o mesmo da Galeria Psicoativa. 


É impossível não reagir a uma obra do pernambucano, morto em 2016 (leia aqui o meu relato sobre a primeira vez que visitei a Galeria).


Volte até o Galpão e aproveite para almoçar na lanchonete da galeria – sanduíches e coisas mais leves, pois o dia será longo!





Pronto, agora é hora de virar à direita ao sair do Galpão – pegue a linha 3 do transporte interno.








Carroll Dunham (G22)





Carroll Dunham (G22)

A galeria é toda dedicada à obra de Carroll Dunham, artista dos EUA. As pinturas são cinco, em uma série chamada Garden, feita especialmente para o Inhotim. 

A casa não é um pavilhão especialmente construído, como a maioria, mas uma antiga casa de fazenda que já existia antes do parque, e que foi adaptado para a exposição.










Entre na casinha onde estão as obras de Carrol Dunham (G22) inspiradas 

no Inhotim. São cinco quadros, um em cada cômodo.




Plante em vasos em formas de letras criados pela artista 

Marilá Dardot (G17).


Marilá Dardot (G17) vasos de plantas


Forme frases, faça declarações e poste

o que você tem a dizer.

Marilá Dardot (G17) vasos de plantas

Marilá Dardot (G17)

Essa galeria é famosa pela obra A Origem da Obra de Arte, com vasinhos de cerâmica em forma de letras que a gente pode pegar para formar palavras e nomes. Alguns dos potes tem plantas, outros estão vazios, mas fica a cargo de nós entrar no atelier e plantá-los.
Marilá Dardot (G17) vasos de plantas

Desça e coloque em prática seu espírito de agricultor – plante em vasos em formas de letras criados pela artista Marilá Dardort (G17).


Marilá Dardot (G17) vasos de plantas

Depois, vista o avental e plante em vasos em formas de letras criados pela artista 

Marilá Dardot (G17).









Piscina, Jorge Macchi Piscina, Jorge Macchi





A primeira da lista, como não poderia deixar de ser, é a mais óbvia e concorrida nos dias de sol. Uma piscina! Isso mesmo, a partir de um desenho do artista argentino, a obra foi construída e aberta à visitação, ou melhor, à natação.
.




A obra Piscina de Jorge Macchi é uma piscina mesmo, em formato de lista telefônica. 

O artista se especializa em aquarelas, e foi convidado pelo Inhotim para fazer uma obra tridimensional pela primeira vez. Nos dias mais quentes, todo mundo nada, e tem um vestiário lá do lado.


Piscina, Jorge Macchi
Desde o início de sua carreira, Jorge Macchi tem produzido aquarelas que retratam objetos banais reimaginados em situações surrealistas, refletindo diferentes estados psicológicos. Até agora, estas obras só existiam de maneira bidimensional. 



Inhotim convidou o artista a criar uma de suas aquarelas pela primeira vez em forma tridimensional. Assim, Piscina (2009) é a realização escultórica de um desenho que o artista fez de uma caderneta de endereço com índice alfabético, aqui transformada numa obra site-specific que é também uma piscina em funcionamento.


Depois de tanto trabalho manual, é hora de relaxar na Piscina (A15) 


construída por Jorge Macchi.






Palm Pavilion_moradias modulares africanas

Palm Pavilion
É para nadar mesmo – no vestiário tem toalhas disponíveis. Depois de seco, dê um pulo no Palm Pavilion (A18).
Muita gente não entende bem essa obra, por isso, vou dar uma ajudinha.
Em sua primeira montagem ao ar livre, o pavilhão é uma adaptação da famosa Maison Tropicale – tipo de moradia pré-fabricada na França para abrigar os burocratas e comerciantes que se mudavam para as colônias africanas -, construída pelo arquiteto francês Jean Prouvé.
Dentro, objetos, produtos e projeções que têm as palmeiras como matéria prima ou tema central.

Depois de tantas atividades, você pode fazer uma pausa para um lanchinho na lachonete próxima ao Palm Pavilion.







Carlos Garaicoa, Ahora juguemos a desaparecer (II)
Carlos Garaicoa

Carlos Garaicoa (G18)


Essa pequena galeria expõe uma obra, Ahora Juguemos a Desaparecer (II). 



Ela mostra uma cidade formada por partes de várias outras, com monumentos de várias cidades famosas, todas feitas de pedaços de velas. A cidade se queima por cinco dias – ao final dos quais eles são substituídos por outra, idêntica.



Carlos Garaicoa


Siga subindo até a galeria Carlos Garaicoa (G18), montada dentro do antigo estábulo da

fazenda Inhotim. A obra nos esfrega na cara a efemeridade das construções, pessoas e da vida – aos nos  vermos na TV, nos colocamos no mesmo lugar das velas que derretem.



Carlos Garaicoa, Ahora juguemos a desaparecer (II) – Agora brinquemos de desaparecer (II) –, vídeoinstalação, 2002. Conservado no Inhotim, em Brumadinho, Brasil.



A vídeoinstalação Ahora juguemos a desaparecer (II) – Agora brinquemos de desaparecer (II) – do artista cubano Carlos Garaicoa é composta de velas em formato de construções anônimas e famosas de várias partes do mundo – a praça de São Pedro, no Vaticano, o Congresso Nacional brasileiro, o Duomo de Florença, a Torre Eiffel, entre muitas outras – que são apresentadas acesas e queimam durante alguns dias, ao final dos quais são substituídas por outras, combinadas à projeção vídeo da própria maquete.










Ao sair da galeria você vai se deparar com uma



impressionante instalação: 


Beam Drop Inhotim (A14). 



Beam Drop, de Chris Burden: está localizado em um dos pontos mais distantes da rota laranja. O conjunto de vigas de aço, que foram jogadas por um guindaste à uma altura de 45 metros do chão, em meio a uma vala de concreto, é o resultado desta obra. O artista buscou mostrar a desconstrução da arte moderna. Ver a obra desta forma foi interessante, mas com certeza ver ela sendo executada seria incrível. CÓDIGO NO MAPA: A14









Beam Drop, de Chris Burden:



Pegue novamente o carrinho ou continue subindo (sorte do momento: ter comprado o transporte interno) até o Beam Drop Inhotim (A14). 

A execução dessa obra é simplesmente impressionante – um guindaste de 45 metros jogou em uma piscina de cimento 72 vigas de metal. A ação durou cerca de 12 horas e pode ser vista neste vídeo. É realmente incrível! Mas tome cuidado e não se aproxime em dias de chuva, pois as vigas acabam se portando como para-raios; 



Beam Drop, de Chris Burden: está localizado em um dos pontos mais

 distantes da rota laranja. O conjunto de vigas de aço, que foram jogadas por um guindaste à uma altura de 45 metros do chão, em meio a uma vala de concreto, é o resultado desta obra. 



O artista buscou mostrar a desconstrução da arte moderna. Ver a obra desta forma foi interessante, mas com certeza ver ela sendo executada seria incrível. CÓDIGO NO MAPA: A14


Beam Drop, de Chris Burden:







A execução dessa obra é simplesmente impressionante – um



 guindaste de 45 metros jogou em uma piscina de cimento 72 vigas de metal.


 A ação durou cerca de 12 horas e pode ser vista neste vídeo.






É hora de pegar o carrinho (Linha 2) e apreciar a 

obra de Giuseppe Penone – Elevazione (A21). 






Giuseppe Penone – Elevazione







A pesada árvore de bronze é suspensa por outras cinco árvores



(de verdade).  Elevazione, de Giuseppe Penone, é uma obra realizada

 diretamente na natureza, o que combina com o artista e combina com o lugar. 


Ela é feita com uma castanheira centenária, apoiada com pés de bronze. 


Ela é cercada por cinco árvores, e a intenção é que elas cresçam e se aproximem da castanheira, parecendo sustentá-la. 


Alguém consegue resistir à tentação de tirar uma foto lá embaixo?




Galeria Cosmococa- Cosmococas, de Hélio Oiticica e Neville d’Almeida:

Agora é hora de imergir no universo da Galeria Cosmococa (G15).







A obra se propõe a reproduzir as sensações provocadas pelo uso da cocaína. 

Prepare-se para deitar em redes, pular em uma sala de colchões e mergulhar em uma piscina bem fria (tem toalhas disponíveis no vestiário).

Galeria Cosmococa- Cosmococas, de Hélio Oiticica e Neville d’Almeida:



Siga descendo até a Galeria Cosmococa (G15). 





A obra se propõe a reproduzir as sensações provocadas pelo uso da cocaína. 





Galeria Cosmococa- Cosmococas, de Hélio Oiticica e Neville d’Almeida: nesta galeria a instalação tem por objetivo, proporcionar ao observador uma experiência de interação multissensorial. Onde o ambiente em questão tem papel fundamental.



A galeria tem por objetivo, simular os efeitos da cocaína



 de forma fragmentada.


Onde o espectador se deixa entrar no universo de diferentes formas. CÓDIGO NO MAPA: G15. 

Galeria Cosmococa (G15) Essa é uma das galerias mais populares, e como tem um limite de entrada, não é incomum ter fila. 

Ainda mais porque depois de andar o dia inteiro, entrar lá parece um sonho.

Ela é baseada em trabalhos que o Hélio Oiticica fez em Nova York com Neville d’Almeida, os chamados experimentos de quasi-cinema. Os dois criaram para o Inhotim cinco ambiente de quasi-cinema, com música e projeções.

Há um ambiente com colchões azuis e lixas de unhas sob a projeção do rosto de Luis Buñuel, outro com chão acolchoado e projeção da capa de um livro de Heidegger, um com projeções de Marilyn Monroe em meio a balões coloridos, uma piscina em meio a projeções de discos de John Cage e redes com músicas de Jimi Hendrix. 

Prepare-se para deitar em redes, pular em uma sala de colchões e mergulhar em uma piscina bem fria (tem toalhas disponíveis no vestiário). 









Fuscas coloridos. É a obra Troca-troca, de Jarbas Lopes,



Outra na lista de obras que todo mundo fotografa é o Troca-Troca, de Jarbas Lopes, que é um dos símbolos mais conhecidos do Inhotim. 



São três fusquinhas muito coloridos, com partes trocadas, que andam pelo Inhotim e a gente acha estacionados em locais diferentes.



Na saída, estão os famosos fuscas da obra Troca-troca (A6).





# ROTA LARANJA  Troca-troca, Jarbas Lopes: é uma obra composta por três fuscas coloridos, que possuem  um sistema de som interligado entre eles. 

O artista realizou uma primeira viagem do Rio de Janeiro a Curitiba, e convidou oito amigos para realizar o trajeto até o Estado do Paraná, de fusca. Os carros guardam histórias das viagens, dos amigos que os ocuparam além das músicas que ouviram em conjunto. CÓDIGO NO MAPA: A6



Pausa para as fotos.





Desça mais um pouco e entre na mata à procura do labirinto criado por 



Cristina Iglesias  (clik no link) (G19). 




GALERIA ABERTA  ESPELHOS_Cristina Iglesias 



Cristina Iglesias  (clik no link)(G19).  GALERIA ABERTA  ESPELHOS








Cristina Iglesias (G19) A gente tem que fazer uma pequena trilha para chegar nessa galeria, que está camuflada. 



Por fora, ela é coberta de espelhos, e por dentro tem imagens de plantas que simulam um labirinto-vivo. No entanto, o centro é inatingível. 

Fiquei com nostalgia pensando no Jardim Secreto do filme, e meio com vontade de escalar a obra para tentar ver por cima.


Cristina Iglesias  (clik no link)(G19).  GALERIA ABERTA  ESPELHOS

Cristina Iglesias  (clik no link)(G19).  GALERIA ABERTA  ESPELHOS


De lá, volte para a recepção passando pelo Jardim Veredas (J5), inspirado na 



obra de Guimarães Rosa. 





Jardim Veredas (J5)



Jardim Veredas (J5)
Jardim Veredas (J5)

Jardim Veredas (J5)



Jardim Veredas (J5)

Jardim Veredas (J5)

Jardim Veredas (J5)

Jardim Veredas (J5)





Jardim Veredas: foi inspirado na obra de João Guimarães Rosa, em Grande



 Sertão Veredas. 



O Jardim Veredas Tropical agrega caminhos, espelhos d’água, bancos além de uma



 grande quantidade de plantas aquáticas, vegetações e buritizais. 


CÓDIGO NO MAPA: J5






Por hoje, é só. Hora de voltar para o hotel e descansar porque amanhã tem mais.












2º dia_ PASSEIO



Como ontem foi pesado, hoje o roteiro é mais leve, afinal, mais da metade do parque já

foi vista no dia anterior. 

Contorne a recepção e, no lago, siga pela direita. 



Narcissus Garden – Yayoi Kusama | Foto: Mari veronez






Foto: LLR_Narcissus Garden – Yayoi Kusama



Foto: LLR_Narcissus Garden – Yayoi Kusama


Foto: LLR_Narcissus Garden – Yayoi Kusama

Foto: LLR_Narcissus Garden – Yayoi Kusama

Foto: LLR_Narcissus Garden – Yayoi Kusama

Em cima do Café do Teatro, está instalada a obra Narcissus Garden (A17), onde centenas

de bolas espelham você infinitas vezes. 

Rende excelente fotos.


Foto: LLR_Narcissus Garden – Yayoi Kusama

Foto: LLR_Narcissus Garden – Yayoi Kusama


Foto: LLR_Narcissus Garden – Yayoi Kusama

Foto: LLR_Narcissus Garden – Yayoi Kusama

Foto: LLR_Narcissus Garden – Yayoi Kusama



Foto: LLR_Narcissus Garden – Yayoi Kusama

Foto: LLR_Narcissus Garden – Yayoi Kusama

Foto: LLR_Narcissus Garden – Yayoi Kusama


Foto: LLR_Narcissus Garden – Yayoi Kusama

Foto: LLR_Narcissus Garden – Yayoi Kusama

Foto: LLR_Narcissus Garden – Yayoi Kusama

Foto: LLR_Narcissus Garden – Yayoi Kusama

Foto: LLR_Narcissus Garden – Yayoi Kusama

Foto: LLR_Narcissus Garden – Yayoi Kusama



Desça as escadas, atravesse a ponte e se perca nas cores do 

Magic Square (A12). 

Magic Square #5, o A12 do Eixo Rosa, de Hélio Oiticica,

As paredes coloridas do Magic Square (A12) não passam despercebidas e atiçam todos os sentidos.



Magic Square #5, o A12 do Eixo Rosa, de Hélio Oiticica,
Magic Square #5, o A12 do Eixo Rosa, de Hélio Oiticica,
Magic Square #5, o A12 do Eixo Rosa, de Hélio Oiticica,










Edgard de Souza - Sem Título, escultura em bronze

Depois, entre na Galeria Lago (G6), um dos espaços com acervo temporário. 







Continue reto, passe pela Galeria Marcenaria (G9) e caminhe até as estátuas de



 Edgard de Souza (A16). 



Edgard de Souza - Sem Título, escultura em bronze

Edgard de Souza - Sem Título, escultura em bronze

Edgard de Souza - Sem Título, escultura em bronze

Edgard de Souza - Sem Título, escultura em bronze, 84 X 35 X 34,5 cm, 2001. 






Galeria Dóris Salcedo (G8). 


Galeria Dóris Salcedo (G8). 




De lá, vá até a Galeria Dóris Salcedo (G8). 



Apesar de estar fechada para manutenção, é lá que você vai poder pegar o carrinho

 (Linha 6) que vai te levar até à Galeria Miguel Rio Branco (G16). 



A minha favorita, trazendo leveza nos materiais arquitetônicos e nas obras!







Galeria Miguel Rio Branco (G16)



Galeria Miguel Rio Branco (G16)
Galeria Miguel Rio Branco (G16)




 Repare bem no prédio e como sua estrutura lembra a proa de um navio. Dentro, fotos e projeções incríveis desse artista que realmente me encanta.


Galeria Miguel Rio Branco (G16)



Galeria Miguel Rio Branco (G16)




Galeria Miguel Rio Branco (G16)
Galeria Miguel Rio Branco (G16)



Galeria Miguel Rio Branco (G16)



De lá, você pode caminhar por dentro da mata (tem um caminho saindo próximo à lanchonete) ou pegar o transporte (Linha 8) até a Galeria Claudia Andujar (G23).



Galeria Claudia Andujar (G23)




Galeria Claudia Andujar (G23).

Galeria Claudia Andujar (G23).

Galeria Claudia Andujar (G23).



Galeria Claudia Andujar (G23).




Essa galeria é simplesmente impressionante, seja pela arquitetura, que lembra as construções da tribo Yanomami, ou pelas fotografias, tão humanas e incríveis, feitas pela artista.




















O SOM DA TERRA








Volte à via e suba mais um pouco até a instalação de Doug Aitken (G10),



 que ficou conhecida como “som da Terra” após ser tema de matéria no



 Fantástico. 



O som da terra é incrível!



Sensação de contato com vozes, escutei sons particularmente de diálogos, pode soar



frustrante para alguma pessoas.

Volte tudo e, quando chegar na Dóris Salcedo, vire à direita. 





Doris Salcedo
Bogotá, Colômbia, 1958; vive em Bogotá

Neither, 2004
placas de gesso e aço



Porém, antes de ir até lá, dê uma parada na Galeria Mata (G1), a primeira

 do Instituto, que é casa da incrível obra de Marcius Galan – Seção

Diagonal.










Volte, atravesse a ponte e entre na Galeria Praça (G3). 



Dentro da galeria, se perca por entre as caixas de som da obra 



Forty Part Motet – o legal aqui é caminhar de caixa em caixa para perceber as



 nuances das 40 vozes e, no final, se sentar no meio da roda para apreciar o canto 



como um todo. 







obra Forty Part Motet _ 40 vozes


40 vozes



PAINÉIS DA VIDA COTIDIANA DOS MORADORES DE BRUMADINHO

Foto: LLR_painéis da vida cotidiana de Brumadinho


Observe os painéis na  entrada,  que foram criados a partir do cotidiano dos moradores de Brumadinho.


Os personagens que estão no ônibus são pessoas que realmente existem e cada um recebeu 

seu próprio busto do artista.

Foto: LLR_painéis da vida cotidiana de Brumadinho



Adicionar legenda
Adicionar legenda
Adicionar legenda


Adicionar legenda
Adicionar legenda



Os personagens que estão no ônibus são pessoas que realmente existem e cada um




 recebeu seu próprio busto do artista. 





Galeria Lygia Pape (G20)




Galeria Lygia Pape (G20)


Galeria Lygia Pape (G20)


Galeria Lygia Pape (G20)



Nessa galeria, fica a obra Ttéia 1C, de Lygia Pape. Ela é composta de fios de materiais diversos dispostos de forma geométrica. Um jogo de luz fantástico nos coloca em dúvida se os fios são feitos de algo ou só fachos de luz mesmo. Essa obra é difícil de descrever, mas é muito linda, e recomendo demais. Saia, cruze a via e siga até a  Galeria Lygia Pape (G20), última do dia e a preferida de quem vos fala. 

Pronto, roteiro finalizado, agora é hora de explorar o comércio local.

Pronto, agora é hora de almoçar. Você tem duas opções, esbanjar um pouco mais e ir ao Restaurante Tamboril – buffet livre – que é mais caro, mas muito mais gostoso que a outra opção, o Restaurante Oiticica – self-service.


O Restaurante Tamboril fica aberto todos os dias da semana e funciona em esquema de buffet livre – pague e coma o quanto quiser. A comida é gostosa, mas o preço é um pouco salgado, principalmente para quem tem mais gente para bancar. Aceita cartão.

O Restaurante Oiticica é a opção de almoço de verdade mais em conta – esquema self-service -, porém, só abre às quartas (dia de entrada gratuita) e aos sábados e domingos. A comida não é lá muito maravilhosa, mas a opção atende bem aos bolsos. Aceita cartão.

Para quem quer fazer um lanche mais reforçado, o Café do Teatro é uma boa escolha. Oferece tortinhas salgadas, sanduíches frios, além de bolos e doces muito gostosos. Aceita cartão.

Outra opção para a hora do almoço é a lanchonete da Galeria Fonte, que serve pedaços de pizza e snack. Aceita cartão e fica aberta todos os dias da semana. 

As outras lanchonetes – True Rouge, Palm Pavilion, Miguel Rio Branco, Rivane e Galpão abrem em dias específicos da semana e não aceitam cartão de crédito. Confira aqui o horário de funcionamento. 



RESUMO 1 DIA: 


Galeria Lygia Pape (G20) 


Galeria Praça (G3) 


Galeria Cildo Meireles (G5) 


Troca-troca (A6) 


Galeria Cosmococa (G15) 


Elevazione (A21) 


Beam Drop Inhotim (A14) 


Marilá Dardot (G17) 


Galpão (G11) 


Viewing Machine (A13) 


Galeria Adriana Varejão (G7) 


Narcissus Garden Inhotim (A17) 


ALMOÇO 


Invenção da cor, impenetrável Magic Square #5, De Luxe (A12) 


Galeria Miguel Rio Branco (G16) 


Galeria Claudia Andujar (G23) 


ou 


Matthew Barney (G12) 


Doug Aitken (G10) 














2º DIA 


Narcissus Garden Inhotim (A17) 


Galeria Lago (G6) 


Galeria Miguel Rio Branco (G16) 


Galeria Claudia Andujar (G23) 


Matthew Barney (G12) 


Doug Aitken (G10) 


Galeria Mata (G1) 


Galeria True Rouge (G2) 


ALMOÇO 


Invenção da cor, impenetrável Magic Square #5, De Luxe (A12) 


Galeria Fonte (G4) 


Galeria Cildo Meireles (G5) 


Rivane Neuenschwander (G13) 


Galeria Praça (G3) 


Galeria Lygia Pape (G20) 

















Fazem a gente rir, refletir, se chocar, relaxar… As plantas e lagos complementam 
com maestria as obras. Parecem estar estrategicamente posicionados para 
nos fazer esvaziar e aliviar a mente, nos preparando para logo a frente nos 
depararmos com algo ainda mais impressionante.






























fim da linha



























O Instituto Inhotim, com seu acervo de arte e botânica, busca, com a construção do Centro Educativo Burle Marx, sistematizar e potencializar o caráter formador e a vocação educacional de suas atividades.





Além de atender a todas as atividades de educação desenvolvidas em torno do acervo e das exposições, o programa educacional deve funcionar também como um equipamento da comunidade do entorno, oferecendo programas de formação e qualificação profissional em áreas nas quais Inhotim atua.








Como aproveitar o seu dia?


Agora que você já conhece um pouco da história do instituto e já sabe como ele contribui na valorização da arte contemporânea como um todo, que tal algumas dicas de como aproveitar a sua visita? 
1. Compre seus ingressos online


Uma boa forma de evitar as filas (que são grandes) é comprar seu ingresso e passaporte online. Na portaria existe uma fila específica para quem já tem ingresso, e acredite, você vai entrar bem mais rápido!
2. Adquira o passe dos carrinhos elétricos


Se você só tem um dia para seu passeio, ou não quer organizar o próprio roteiro, uma dica é comprar um ticket dos carrinhos elétricos. Além de otimizar seu deslocamento entre uma galeria e outra, eles têm cinco paradas pré-definidas. Você só precisa relaxar e aproveitar!
3. Leve o mapa do local


Na entrada é distribuído o mapa do instituto. Por meio dele, você vai perceber que existem três rotas de visitação, divididas por cores: eixos rosa, amarelo e laranja. Saber para onde ir otimiza sua visita, e você não perde aquele tempo precioso pedindo informações.
4. Priorize o que deseja visitar


Na hora de decidir aonde ir, priorize as obras e instalações que são imprescindíveis para você. Não deixe de acrescentar no roteiro os jardins e as plantas exóticas cultivadas e que tornam o passeio incrível.


Ah! Sempre é bom conferir no site como o instituto recebe obras que não são permanentes. Vale a pena checar a programação do dia para incluir no seu roteiro.
5. Separe dois dias para visita


Se você quer conhecer o instituto com calma, mesmo que chegue cedo não vai conseguir realizar o passeio em um dia só. O tempo ideal para ver todas as galerias é de dois dias.
6. Use roupas e sapatos confortáveis


Embora os carrinhos estejam disponíveis, não dispense um bom tênis, ou um sapato ou sandália que possa sujar. Pense que você fará caminhadas e algumas trilhas para ir de um ponto a outro. E nada pior do que uma roupa que lhe deixe desconfortável.


Outra dica é levar roupas de banho. Existe um ponto no Parque, no eixo laranja, onde é permitido mergulhar! Aproveite para se refrescar e repor as energias.
7. Leve garrafinha de água e o filtro solar


Use filtro solar, pois nem todos os espaços são de sombra e nem sempre você vai estar de carrinho, não é mesmo? E leve uma garrafinha de água. Não descuide da sua hidratação!


Loja Grife Inhotim

Loja Grife Inhotim

Loja Grife Inhotim



Loja Grife Inhotim





8. Reserve dinheiro para a lojinha





A lojinha também é um ponto alto da viagem, você vai querer comprar lembrancinhas e recordações. Então, faça uma reserva para esse fim. Fica mais fácil de evitar os gastos desnecessários.


Loja Grife Inhotim
Loja Grife Inhotim
Loja Grife Inhotim






Quando ir?

Fique atento a previsão do tempo, pois, em maio e setembro, a quantidade de chuvas costuma ser mais baixa, ao contrário de novembro e fevereiro.



Escolha também os dias da semana. Se você só tem um dia, escolha a terça-feira, considerada de pouco movimento. As quintas e sextas são ótimas para quem tem dois dias disponíveis. Os fins de semana costumam ser cheios, e nem sempre você conseguirá ver as obras de forma tranquila.


Quarta-feira é o dia da entrada gratuita. É realmente o dia mais lotado, pois as escolas também costumam agendar nesse dia. 

Funcionamento: de terça à sexta-feira, das 9h30 às 16h30. Nos fins de semana e feriado, das 9h30 às 17h30. 

Ingressos: R$ 44,00 inteira, exceto às quartas-feiras (entrada grátis). 

Inhotim é um passeio diferenciado, vale a pena conhecer as obras e instalações e ainda aproveitar a natureza. Vindo para Minas Gerais, programe uma visita, você não vai se arrepender!

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As obras de artistas brasileiros e estrangeiros esparramadas pelos 140 hectares de jardins coloridos e lagos exuberantes do Inhotim já não são mais tão vistas. O maior centro de arte contemporânea a céu aberto do Brasil, e um dos mais importantes do mundo, registra hoje o que pode ser o pior momento financeiro de sua história, com queda nas receitas de ingressos e de contratos de projetos e convênios.

Para chegar ao Inhotim, o acesso pela BR-381 está liberado. Já os acessos via BR-040, passando por Retiro do Chalé, Casa Branca ou Piedade do Paraopeba, estão bloqueados. Os serviços de transporte da Belvitur e da Saritur já estão regularizados.






Para obter mais informações sobre o assunto, entre em contato via whatsapp:
Fone: 55 99735 6611 
email: contato.urbanetc@gmail.com

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