PLANTAS XEROMÓRFICAS E O PERÍODO DA PANGÉIA

PLANTAS XEROMÓRFICAS
e o período da PANGÉIA
   
Laura Lidia Rosa
Ceo URBAN etc
Julho 2023


A sustentabilidade permeia todos os projetos do Escritório de Projetos Coletivos URBAN etc..., por este motivo a arquiteta urbanista Laura Lidia Rosa, separou diversos conteúdos sobre XEROPAISAGISMO, ela traz várias estratégias e conteúdos botânicos, com perguntas bem pertinentes ao estudo das plantas Xeromórficas, ela realiza uma pesquisa em paralelo sobre os biomas do planeta terra e novamente traz a teoria de um bloco, denominando de "PANGEIA". 

O que vem a ser Pangeia?

A “Pangeia” (do grego Pan “todo”, e Gea ou Geia, “terra”) que significa “Toda a Terra”, foi uma colossal massa sólida que formava um único continente, o qual era cercado por um único oceano, o Pantalassa.

"Pangeia é o nome dado ao supercontinente que compunha a superfície terrestre dos períodos Permiano ao Triássico. Essa massa única era banhada também por um único oceano, chamado de Pantalassa. A separação da Pangeia, que deu origem à configuração dos continentes como hoje conhecemos, teve início há 230 milhões de anos."

PERGUNTAS SEM RESPOSTAS?
  1. NÓS ERAMOS UM UNICO BLOCO?
  2. A PANGÉIA TINHA AS MESMAS ESPÉCIES BOTÁNICAS?
  3. AS PLANTAS PASSARAM POR MODIFICAÇÕES MORFOLÓGICAS?
  4. AS ESPÉCIES SE DIFERENCIAM POR CAUSA DOS POLOS?
  5. A LINHA DO EQUADOR INFLUENCIA NA VEGETAÇÃO?
  6. ENTÃO COMO CONSIDERAR AS PLANTAS DE INVASORAS?
  7. AS PLANTAS EXISTENTES EM OUTROS BLOCOS SÃO DIFERENTES EM QUAIS SENTIDOS?


Qual a influência do clima sobre a vegetação?
O clima influencia a formação da vegetação, e a vegetação contribui para a dinâmica do solo. Dessa forma, é clara a existência de uma relação entre vegetação, clima e solo. A biosfera é constituída por uma série de elementos naturais que favorece o desenvolvimento da vida.


Qual e o papel da Linha do Equador?



Função da Linha do Equador?

Uma das principais funções da Linha do Equador é a divisão do planeta Terra em dois hemisférios idênticos, nomeados de acordo com a sua posição: Hemisfério Norte, chamado também de Setentrional ou Boreal; Hemisfério Sul, chamado também de Meridional ou Austral.

Onde passa a Linha do Equador no Brasil?
Linha do equador no Brasil
O Brasil é cortado pela linha do equador no ponto em que se localizada o Macapá, capital do Estado do Amapá (Região Norte).





Esse estudo é para ser analisado com outro olhar  mais amplo e sensível, com maturidade e compreensão,  analisando os biomas do mundo inteiro e observando as similaridades das plantas separadas nos quatro continentes; 
A arquiteta xeropaisagista, vai preparar um memorial botânico e te ensina maneiras estratégicas de pensar e realizar o mesmo.

Quais países tem o mesmo clima do Brasil?
O Brasil é um país tropical de modo que o desenvolvimento do clima é predominantemente quente com características particulares, são países parecidos com o Brasil climaticamente a Austrália e a África do Sul.

AUSTRÁLIA E AS PLANTAS XERÓFITAS:
A maior parte do território possui clima quente e seco, sendo dois tipos: árido e semiárido. Tal fato proporcionou o surgimento de desertos, com destaque para o Gibson e o de Vitória. Mas esses não são os únicos tipos de climas existentes na Austrália. São identificados ainda os climas: tropical, tropical úmido, subtropical. O clima tropical é caracterizado pela ocorrência de duas estações bem distintas, sendo uma seca e outra chuvosa. O tropical úmido não apresenta períodos de estiagem e possui temperaturas elevadas em boa parte do ano. Já o clima do tipo subtropical é semelhante ao clima mediterrâneo, com verões quentes e secos e invernos frios e chuvosos.

Em resultado aos aspectos climáticos apresentados, a cobertura vegetal pode ser do tipo: estepes e arbustos xerófilos, em áreas desérticas e florestas tropicais e subtropicais, em áreas mais úmidas.

ÁFRICA E AS PLANTAS XERÓFITAS:
No extremo sul-noroeste da África encontra-se uma região denominada como Magrod (onde o sol se nasce). Nesta região há o predomínio de um clima pacifico que associado com o sol, precipitações e altitudes, implica a presença de uma vegetação densa e heterogênea constituída principalmente por maquis e garrigues, respectivamente, plantas rasteiras (mato) e arbustos.


No extremo Norte e no extremo Sul temos o clima Mediterrâneo. Nesta região aparece uma vegetação caracterizada por pequenos arbustos, xerófitas, oliveiras, videiras e gramíneas ressecadas

No norte, equivalente a área do deserto do Saara, é possível encontrar uma vegetação bastante aberta, constituída por espécies de xerófilas típicas de clima desértico.

Na região conhecida como a borda do deserto do Saara ou faixa de transição entre o Saara e as savanas. Nesta estreita faixa latitudinal, denominada como Sahel, encontra-se várias espécies de estepes adaptadas ao clima semiárido.

Na região centro-norte da África, a vegetação corresponde ao clima tropical e recebe o nome de savana, pouco semelhante ao cerrado brasileiro. Há também, uma área com a presença de floresta equatorial correspondendo ao clima equatorial, localizados no centro-oeste deste continente.

No extremo sul, ocorrem os seguintes tipos de vegetações: Ao oeste desta área, encontra-se uma vegetação de xerófilas típica de clima semiárido correspondendo ao espaço do deserto de Calaari ou Kalahari. Enquanto que ao leste desta mesma região (extremo sul) ocorrem vegetações bastante diversificadas constituídas, cada uma em sua área, por presença de savanas adaptadas ao clima subtropical com floresta temperada no leste e maquis ao sul.


O que é Memorial Botânico?
O Memorial Botânico é a relação da quantidade e da qualidade das espécies vegetais a serem usadas no projeto. Isso vai orientar o processo de aquisição e de distribuição das mudas no ato do plantio.


Muitas vezes surgiram dúvidas de uma arquiteta paisagista curiosa. Por exemplo, como surgiu a primeira planta do mundo?




Teorias evolutivas mostram que as plantas teriam evoluído a partir das algas verdes unicelulares, organismos fotossintetizantes que começaram a colonizar o ambiente terrestre há, aproximadamente, 1.200 milhões de anos.

Como eram as primeiras plantas que surgiram no planeta?

Não se sabe como as primeiras plantas terrestres surgiram, mas acredita-se que foi um grupo de algas verdes denominados Chlorophyta que apresentava um genótipo e fenótipo bem diverso que permitiu sua sobrevivência em áreas pantanosas sujeitas a períodos alternados de inundação e seca.



Xero morfia Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Vegetação de deserto no Texas

Xeromorfo (ou xeromórfico - do grego transliterado xero - seco + morphe - forma) é o nome que se dá, em ecologia, às plantas adaptadas a climas semiárido a desértico, ou então em regiões úmidas, mas salinas, como os mangais. As estruturas vegetais são semelhantes às dos xerófitos, e compõem ecossistemas como o cerrado brasileiro.

Estas adaptações incluem caules e folhas carnudos para armazenar água ou, alternativamente folhas reduzidas ou coriáceas, às vezes cobertas por uma camada de cera para diminuir a evaporação. Outra adaptação são raízes longas para alcançarem o lençol freático. Exemplos destes tipos de plantas são as cactáceas e a Welwitschia.

Os espinhos servem também como proteção, uma vez que este tipo de vegetal possui grande capacidade de armazenar água (rara nos ambientes em que estão presentes), sendo alvo constante de animais herbívoros. Algumas plantas desta espécie podem sofrer apenas adaptações fisiológicas, como alterações no processo de abertura dos estômatos.


PLANTAS XEROMÓRFICAS
são plantas adaptadas ao clima seco. Estas adaptações são: caules carnudos para armazenar água, folhas menores e mais coureáceas (rígidas), às vezes cobertas por uma camada de cera para diminuir a evaporação, e folhas reduzidas a espinhos, além de raízes longas.


Onde é possível encontrar plantas xerófitas?
É comum encontrar plantas xerófitas na região. Localização: desertos quentes, como o deserto do Saara, podem ser encontrados na Ásia, África, América do Norte e Oceania.


Porque a Caatinga é considerada uma formação vegetal Xerofila?


É marcada pela ocorrência do clima Semiárido, quente e seco, e também por espécies endêmicas altamente adaptadas à seca. As características da vegetação da Caatinga são explicadas pela alta adaptação das espécies locais ao clima Semiárido.


Qual bioma é rico em plantas xerófitas?
A vegetação da caatinga é composta por plantas xerófitas. Isto porque ela é formada por espécies que acabaram desenvolvendo mecanismos para sobreviverem em um ambiente com poucas chuvas e baixa umidade. No bioma são comuns árvores baixas e arbustos.

Qual é o significado de xerófitas?
[ Botânica ] Diz-se de ou vegetal próprio de ou que se adapta bem a lugares secos (ex.: planta xerófita; o aloé é um xerófito).



Quais os tipos de plantas da Caatinga?


Separei uma Lista de plantas da Caatinga que são xeromórficas:
  • Angico (Anadenanthera colubrina) Flores de Angico. ...
  • Aroeira-vermelha (Schinus terebinthifolius Raddi) Aroeira-vermelha. ...
  • Barriguda (Ceiba glaziovii) ...
  • Bromélia (Bromeliaceae) ...
  • Cacto (Cactaceae) ...
  • Carnaúba (Copernicia prunifera) ...
  • Caroá (Neoglasiovia variegata) ...
  • Catingueira (Caesalpinia pyramidalis)


Quais as características das folhas de plantas xerófitas?


A xerófitas possuem raízes muito longas e extensas, que lhes permitem captar água a enormes distâncias; os seus caules são carnudos, para armazenarem água; e as suas folhas são pequenas, reduzidas a espinhos ou cobertas de pelos, que evitam perdas excessivas de água pela transpiração.


Em que parte do mundo as plantas Xeromorficas se concentram?
As plantas xeromórficas ocorrem nos desertos, tanto nos quentes (como no Saara) quanto nos frios (como na Patagônia), nas savanas, cerrado, caatinga, pantanal, alpes e até mesmo em ambientes de grande umidade tais como as florestas tropicais.


Você deseja saber o que é uma planta Xeromorfa?


Xeromorfo (ou xeromórfico - do grego transliterado xero - seco + morphe - forma) é o nome que se dá, em ecologia, às plantas adaptadas a climas semiárido a desértico, ou então em regiões úmidas, mas salinas, como os mangais


Também precisamos nos orientar com dados técnicos sobre o que é falso Xeromorfismo?
Acredita-se atualmente que as plantas do Cerrado apresentam um falso xeromorfismo (pseudoxeromorfismo). O aspecto característico da vegetação não é devido, então, a falta de água, mas sim, conforme muitos pesquisadores, à escassez de nutrientes no solo.

Qual é o segundo maior bioma do país?
Como já sabemos o Bioma do Cerrado é o maior bioma do nosso país;

O Cerrado:
O Bioma Cerrado
O Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul, ocupando uma área de 2.036.448 km2, cerca de 22% do território nacional.

Características da flora da Caatinga:

A principal característica da flora da Caatinga é a condição de sobrevivência dessas plantas, as quais estão submetidas ao clima seco e com pouca quantidade de água.

Mesmo nessas circunstâncias, a caatinga é um local propício para o crescimento e desenvolvimento de diversas espécies de vegetais.

Confira outras características típicas da flora da Caatinga:
  • A casca das árvores são grossas;
  • As hastes das árvores possuem espinhos;
  • As folhas são pequenas;
  • As raízes são tuberosas para armazenar água.

De forma geral a vegetação da Caatinga é formada por três grupos, sendo elas:Arbóreo: representa as árvores que apresentam de 8 a 12 metros de altura;
Arbustivo: representa a vegetação que apresenta de 2 a 5 metros de altura;
Herbáceo: representa a vegetação que apresenta menos de 2 metros de altura.

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, cerca de 900 espécies de plantas compõem o bioma da caatinga, sendo as bromélias e cactos as mais comuns.

Porém, estima-se que há um número muito maior de espécies vegetais e animais que ainda não foram catalogadas.


Conheça a seguir 25 espécies de plantas existentes na Caatinga.


1. Angico (Anadenanthera colubrina)
Flores de Angico

Angico é uma árvore famosa por suas flores brancas que costumam atrair abelhas produtoras de mel.

Muito comum em diferentes biomas brasileiros, especialmente na Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica, a Angico se caracteriza por apresentar um rápido crescimento.

É uma árvore com tronco robusto que produz uma alta quantidade de tanino, uma substância que evita o ataque de microrganismos que podem causar doenças.

A casca do tronco da angico também apresenta propriedades medicinais, sendo indicada para reduzir sangramento, combater diarreia e ajudar na cicatrização da pele.


2. Aroeira-vermelha (Schinus terebinthifolius Raddi)Aroeira-vermelha

A aroeira-vermelha é uma espécie nativa do Brasil. Também conhecida como pimenta-rosa é muito comum na Caatinga, mas também pode ser encontrada em outros biomas brasileiros.

Apresenta um tronco que pode chegar até 80 cm de diâmetro, tem cor castanho-escuro e origina uma madeira resistente à deterioração, pois produz substâncias com ação fungicida e inseticida.

Por ser amplamente explorada, é considerada uma espécie na categoria vulnerável na lista de espécies da flora brasileira que estão ameaçadas de extinção.

3. Barriguda (Ceiba glaziovii)
Barriguda

A barriguda é uma árvore muito encontrada na Caatinga, especialmente por sua capacidade de resistência à seca, pois ela tem o poder de absorver água em seu interior.

Seu caule pode chegar até a 1 metro de diâmetro, possui grande quantidade de espinhos e sua madeira é considerada mole, leve e apresenta pouca durabilidade.

É também conhecida como paineira, pois as sementes são envoltas na paina, liberadas após seu rompimento e levada pelo vento.

4. Bromélia (Bromeliaceae)
Bromélia

A bromélia é uma planta que pertence à família Bromeliáceas, que possuem uma infinidade de espécies. A espécie mais popular da bromélia é o abacaxi, formada a partir da reunião de várias flores.

Uma das características das bromélias está na suas folhas, que normalmente são longas, estreitas, curvas e dispostas em camadas circulares.

Devido à formação das folhas, elas possuem grande capacidade de armazenar água, sendo muito consumida por diferentes espécies de animais.

5. Cacto (Cactaceae)
Cacto

Os cactos são muito comuns em ambientes secos e quente, devido à sua alta capacidade de acumular água, por isso é tão comum na Caatinga. Possui uma variedade de espécies, sendo que algumas podem chegar até a 18 m de altura.

Apresentam caule suculento, formato cilíndrico e muitos espinhos, que nada mais são que as folhas que sofreram transformações para se adaptarem ao ambiente.


6. Carnaúba (Copernicia prunifera)
Carnaúba

A carnaúba é uma palmeira muito comum na região Nordeste que apresenta como principal característica sua altura, que pode chegar 15 m.

O caule é reto e cilíndrico, com diâmetro que pode variar entre 10 a 20 cm e apresenta espinhos na parte inferior.

Suas folhas são verdes e por conta da cera que produzem, podem apresentar tons azulados. A cera produzida na folha é uma proteção para evitar a perda de água, além de ser utilizada na indústria de diversos produtos e cosméticos, como sabonetes e batons.

7. Caroá (Neoglasiovia variegata)
Caroá

Caroá é um tipo de bromélia típica da Caatinga e também é conhecida como gravatá, caruá e coroatá.

Com poucas folhas, sempre em tons avermelhados ou rosados, ela produz fibras utilizadas na confecção de peças artesanais e decorativas, além de tecidos, barbantes e linha de pesca.

Estudos publicados indicam a produção de flavonoides que podem auxiliar no combate a inflamações, dores e úlceras gástricas.


8. Catingueira (Caesalpinia pyramidalis)
Catingueira

A catingueira é uma espécie de árvore amplamente distribuída pela Caatinga que possui capacidade de rebrotar mesmo depois de ser cortada. É considerada um indicador de proximidade do período chuvoso, pois suas gemas brotam ao sentir a umidade.

As catingueiras costumam medir entre 4 e 8 m de altura, o caule pode chegar até 50 cm de diâmetro, desde que a raiz esteja em várzeas úmidas.

Em climas secos, a catingueira apresenta desenvolvimento diferenciado, com arbustos inferiores a 2 m e caule com poucos diâmetros.


9. Coroa-de-frade (Melocactus bahiensis)

Coroa-de-frade

A coroa-de-frade é uma espécie de cacto típico da Caatinga que apresenta formato arredondado, pequeno e achatado, podendo chegar a no máximo 12 cm de altura.

É repleto de espinhos que variam de espessura e tamanho, além de apresentar flores em tons de rosa e vermelho, atraindo assim muitas abelhas.

Recebe este nome pois na fase adulta apresenta o cefálio, que é muito semelhante, visualmente, a uma coroa e uma cabeça calva, fazendo referência assim a um frade franciscano.



10. Cumaru (Amburana cearensis)
Tronco de cumaru

A árvore de cumaru é típica da Caatinga e pode chegar a 20 m de altura, possui um tronco com casca em tons avermelhados que se soltam em finas camadas. Apresentam frutos do tipo vagem com uma única semente oleaginosa.

Suas cascas e sementes são conhecidas por apresentar uso medicinal, podendo auxiliar no tratamento de problemas respiratórios.


11. Facheiro (Pilosocereus pachycladus)
Facheiro

O facheiro é uma espécie de cacto de grande porte, o qual pode apresentar até 10 m de altura.

É uma planta muito rica nutricionalmente, apresentando proteína, fibras, tanino e amido, assim, quando jovem serve de alimentação para animais pois ainda não possui espinhos.

Na fase adulta, o facheiro apresenta tronco e ramificações que variam de tons marrom ao verde-escuro e seus espinhos tornam-se agudos e amarelados.


12. Faveleira (Cnidoscolus phyllacanthus)

Faveleira

A faveleira é uma planta endêmica da Caatinga conhecida por seu potencial medicinal, especialmente ao auxiliar na cicatrização de ferimentos. É encontrada com facilidade em afloramentos rochosos e locais de solos rasos.

Muito popular nos estados do Nordeste, o fruto da faveleira é utilizado como brinquedo pelas crianças, as sementes como parte da alimentação de diversas aves e para consumo humano como farinha.

Em estudos recentes, a semente da faveleira tem sido utilizada na extração de óleo para produção de biocombustíveis, extratos medicinais e recuperação de áreas degradadas.
Veja também: Tipos de Solo


13. Flor de jitirana
Jitirana azul

A flor de jitirana é uma espécie típica da Caatinga que se destaca pelo alta capacidade de resistência às condições climáticas e poder de adaptabilidade ao ambiente.

Do tipo trepadeira, a jitirana é suculenta e com odor agradável, sendo muito aceita por animais. Também é consumida pelo homem ao usar suas folhas para chás, que acredita-se auxiliar contra dermatites e reumatismo.

É facilmente encontrada crescendo em arbustos e cercas, sendo considerada por alguns como planta daninha, podendo inclusive causar danos em áreas agrícolas.


14. Ipê roxo (Tabebuia impetiginosa Mart)

Ipê roxo

O ipê-roxo é uma árvore que faz parte da paisagem nordestina. Ele apresenta tronco reto e fissurado, além disso suas flores se dispõem em um só ramo, formando um buquê.

As sementes são leves e facilmente disseminadas pelo vento. A madeira é pesada, dura e resistente, porém flexível, sendo muito utilizada na construção de móveis e instrumentos musicais.

Na medicina popular, as partes do ipê são utilizadas para auxiliar no combate à febre, disenteria, úlceras, reumatismo e doenças venéreas. Além disso, sua casca apresenta poder anti-inflamatório, antialérgico e cicatrizante.


15. Jericó (Selaginella convoluta Sprig)
Jericó após período de chuva

O jericó é uma espécie típica da Caatinga e muitas vezes pode parecer que está morta, pois passa grande parte do ano com as folhas secas. Ao iniciar o período de chuva é uma das primeiras plantas a demonstrar reação, reaparecendo a cor verde.

Esta espécie é também conhecida popularmente pelo seu poder medicinal, sendo utilizada em forma de chá no combate à gripe e dores abdominais.


16. Juazeiro (Ziziphus joazeiro)
Juazeiro

O juazeiro é uma árvore com tronco espinhento, cerca de 60 cm de diâmetro e pode medir 10 metros de altura.

Uma de suas principais características é a capacidade de sobrevivência ao clima da Caatinga, especialmente por sua preferência por solos aluviais do tipo argiloso, ou seja, que apresentam deposição de sedimentos que são transportados pelos rios.

Apresenta raízes profundas que auxiliam na captura de água do subsolo, fazendo com que tenham a capacidade de estar sempre com as folhas verdes.

17. Jurema branca (Piptadenia stipulacea)
Jurema branca

A jurema branca é uma espécie popular na Caatinga e também é conhecida como carcará, jurema, rasga-beiço e saia-velha.

Endêmica da Caatinga, a jurema branca é encontrada comumente na beira das estradas, pois tem comportamento de invasor, suportando assim terrenos secos.

A madeira da jurema-branca é utilizada em pequenas construções, para a confecção de estacas e também para utilização como lenha e carvão. Na estiagem, as folhas e lascas do tronco que caem no chão se tornam alimento para os ruminantes.


18. Malícia (Mimosa quadrivalvis L.)
Flor de malícia

A malícia é uma espécie de herbácea muito comum na Caatinga, no Cerrado e na Mata Atlântica. Possuindo ramos e frutos cobertos por pequenos espinhos, os acúleos, a malícia é facilmente encontrada em áreas abertas.

As abelhas nativas da região são atraídas pelo pólen e néctar expelido por usas flores.


19. Malva branca (Sida cordifolia L)
Malva branca

A malva-branca é uma espécie facilmente encontrada na Caatinga, podendo também ser vista nos biomas Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia.

É um tipo de arbusto que ocorre em terrenos com solo arenoso, possui flores na cor amarela e alaranjada. O pólen e néctar são um atrativo para abelhas e para a produção de mel, sendo muito utilizada em jardins de flora melífera.

20. Mandacaru (Cereus jamacaru)
Mandacaru

O mandacaru é uma espécie de cacto endêmico do Brasil e muito comum em locais com climas como o da Caatinga. Seu formato lembra um candelabro e pode medir até 6 metros de altura.

É uma planta repleta de espinhos, com grande capacidade de retenção de água e muito utilizada como cerca natural. Além disso, seus frutos e sua flor servem de alimento para aves a abelhas.


21. Palma (Opuntia cochenillifera)

Palma

A palma é um tipo de cacto originário do México e muito difundido no Nordeste brasileiro, sendo conhecido também como urumbeta, cacto-de-cochonilha, palmatória-doce, cacto-sem-espinhos, dentro outros nomes.

Possui caule cilíndrico e seus ramos são as palmas, que apresentam formato achatado, carnoso e formato oval.

Seu uso é muito amplo, podendo ser consumido na alimentação de humanos e de gado, como elemento paisagístico e produção de corante natural.


22. Quixaba (Sideroxylon Obtusifolium)
Fruto e folhas do quixaba

A árvore de quixaba é conhecida por seu poder medicinal, especialmente para o tratamento de doenças relacionadas ao rim e diabetes.

Podendo atingir 15 metros de altura, possui espinhos fortes, folhas alongadas, flores aromáticas e frutos roxo que pode ser consumidos pelas pessoas.

23. Sabiá (Mimosa caesalpiniaefolia)
Sabiá

O sabiá é uma árvore nativa do Nordeste brasileiro, com registros principalmente nos estados do Piauí, Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte, Paraíba, Bahia e Ceará.

Podendo chegar até a 8 metros de altura, esta árvore apresenta caule com diâmetro entre 20 e 30 cm, que ramifica-se em outros pequenos caules.

Sua madeira é muito utilizada na produção de estacas para cercas e para energia, caracterizando seu potencial para uso como lenha e carvão.

24. Umbuzeiro (Spondias tuberosa)
Umbuzeiro

O umbuzeiro é uma árvore de grande porte que tem a Caatinga como seu habitat natural. Ela pode chegar a 7 metros de altura, porém seu tronco é curto e a copa ampla, com formato semelhante a um guarda-chuva. Sua raiz apresenta grande capacidade de armazenar água.

Apresenta flores brancas que se agrupam entre sim, são perfumadas e costumam atrair abelhas que consomem seu néctar para produção de mel.

O fruto do umbuzeiro é muito apreciado pelos humanos por apresentar cheiro doce, sabor agradável e levemente azedo. A raiz também é consumida como alimento, que acreditam ter poder medicinal que previne diarreia.

25. Xique-xique (Pilocereus gounellei)
Xique-xique

O xique-xique é uma espécie de cacto muito comum na Caatinga, especialmente nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Bahia, Piauí, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe.

Costuma de desenvolver em locais secos e com solo raso, especialmente entre as fendas das rochas.

Apresenta tronco ereto com galhos laterais afastados entre si e que podem chegar a medir 4 metros de altura. Seus espinhos são fortes e seu fruto é apreciado por ser rico em sais minerais e saboroso.


A arquiteta sustentável Laura Lidia Rosa, deseja que esse projeto seja NECESSÁRIO, VANTAJOSO e ECONÔMICO em todos os perfis sociais!

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