O FUTURO SOLAR PUNK E O XEROPAISAGISMO
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| Foto: Obra de Niemeyer_ Imagem tratada no photoshop_@urban_etc |
O FUTURO S❍larpunk E O XEROPAISAGISMO
Laura Lidia Rosa
Arq. Urb. Xeropaisagista
Abril 2023
Etimologia:
Como outros de seus subgêneros adjacentes, S❍larpunk deve seu nome à fonte de energia predominante de seus cenários de fantasia. Assim como a tecnologia a vapor é predominante no Steampunk e os motores de combustão interna baseados em diesel no Dieselpunk, a energia solar e seus derivados (como energia eólica, biomassa, etc.) é a fonte predominante dentro dos universos.
VOCÊ ACHA MUITO RUIM TER UM FUTURO BEM VERDINHO E SOCIALMENTE JUSTO?
"S❍larpunk é tudo, desde uma imaginação positiva de nosso futuro coletivo até a criação real. A única razão pela qual não vivemos em um mundo S❍larpunk agora é porque ninguém se preocupou em fazê-lo ainda.
CALMA LÁ!
Eu, Laura Lidia Rosa, já estou movendo ações aqui no BRASIL e Teremos que fazê-lo nós mesmos, e teremos que nos ajudar a fazer isso. Dentro da iconografia S❍larpunk, as sociedades são muitas vezes imaginadas adotando modos de vida de baixa tecnologia, como a permacultura ou a cultura faça-você-mesmo.
Mas não por isso, esse subgênero necessariamente abraça o primitivismo. Pelo contrário, a estética rudimentar do S❍larpunk coexiste em perfeita harmonia com cenários high-tech. Só que, diferentemente da atualidade, essa tecnologia é colocada a serviço do ser humano e do meio ambiente. Tecnologia Adequada seria o termo correto para definir o cenário S❍larpunk, portanto, se opõe ao consumismo excessivo e às tecnologias poluidoras.
Para isso estou trazendo minha expertise em plantas xerófitas para a arquitetura S❍larpunk:
Já imaginou em todas as casas a contemplação da natureza, escolher espécies frutíferas e espécies que independem de água, estamos falando de XERÓFITAS ( plantas que independem de água) veja esse modelos simples de cactos e sua bela flor de pitaya, que é comestível.
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| Foto: Imagem _@urban_etc |
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| Foto: Imagem CACTOS COM FIGO DA INDIA_@urban_etc| |
Encontramos valiosa informação e detalhada descrição dessa planta XERÓFITA Brasileira, o fruto de uma planta da família dos cactos, que apresenta alto valor nutritivo e medicinal, mas pouco conhecido e por isso quase nunca consumido em nosso país, a não ser no Nordeste.
Clica e saiba mais aqui no link https://ruygripp.com.br/2018/11/11/figo-da-india-importante-fruta-de-um-cactos/
Cultivado e explorado comercialmente em muitos países do mundo, para consumo “ in natura”, como também na indústria de doces, geleias e bebidas fermentadas, em muitas regiões do Brasil tem sido cultivado apenas como planta ornamental e pouco explorado em relação ao valor de seus frutos. Visando divulgar suas virtudes, pela grande utilidade dos frutas e da planta vamos transcrever parte dos ensinamentos dos livros citados.
Quando a arquiteta Laura Lidia projeta uma moradia S❍larpunk ela alinha benefícios da saúde, implantando em seus projetos a ergonomia, trazendo espaços mais livres e bem projetados para os moradores, com maior acessibilidade, e acaba orientando cada cliente para eles terem novas fonte de renda, com plantas que independem de água, que podem ser consumidas e trazerem maiores benefícios e qualidade de vida, aliás essa estratégias proporcionam o emprego da sustentabilidade indiretamente.
Já imaginou você ter um lar S❍larpunk sustentável e comestível?
Brincadeirinhas a parte!
Agora colocando em prática o projeto de Xeropaisagismo e Arquitetura S❍larpunk:
LAYOUTS VERDINHOS, CIDADES JARDIM:
Já pensou em todo mundo ter horta vertical, composteira, comida subindo pelas paredes, distribuição de renda mais igualitária, politicas econômicas e novos empregos que remetem ao passado, como artesanato, técnicas art deco e art nouveu em escultura, pinturas e na própria arquitetura?
Imagine por um momento que o ser humano pudesse resolver todos os problemas de sustentabilidade dos tempos atuais, como você acha que seria esse mundo hipotético que conseguimos alcançar?
O subgênero de ficção científica, S❍larpunk, nos dará uma resposta a essa pergunta.
VISITE A GALERIA SOLAR PUNK ABAIXO:
O Departamento de Água de Denver disse que, em 1981, eles cunharam o termo, que significa “escapamento seco” em grego, para descrever uma alternativa aos gramados. Em sua raiz, o xeriscaping é um método de paisagismo que visa usar o mínimo de água possível, mantendo um paisagismo esteticamente agradável e ecológico.
Em meados de 1970, a vinda do movimento punk sustentou a liberdade individual. O Faça Você Mesmo (Do It Yourself), ou melhor, faça seus próprios corres, criticava regimes políticos, sendo contra a cultura tradicional vigente.
Unindo ideologia punk com ficção científica, surgiu um subgênero, o Cyberpunk. Ambientado em um planeta Terra perdido, praticamente inabitável, mostra um futuro fétido, em que as grandes corporações dominam pessoas, cidades e estados inteiros.
A tecnologia é abundante, mas o estilo de vida é precário. Os mais ricos podem fugir disso tudo vivendo em planetas mais distantes. Para enfrentar esse sistema, o individuo cyberpunk rebela-se usando ciência e tecnologia para protestar, na tentativa de mudar o seu meio. Esse é o futuro (ou seria o presente?) que não gostaríamos de viver.
S❍larpunk é o primeiro movimento criativo que responde consciente e positivamente ao Antropoceno. Quando nenhum lugar na Terra está livre do hedonismo da humanidade, S❍larpunk propõe que os humanos possam aprender a viver em harmonia com o planeta mais uma vez. — Ben Valentine, S❍larpunk quer salvar o mundo.
Esse estudo Solarpunk é um movimento artístico que surgiu em meados dos anos 2008, que contempla as possibilidades de futuro da humanidade, caso os grandes desafios contemporâneos sejam resolvidos. Estes desafios giram em torno da sustentabilidade mundial e envolvem questões como as mudanças climáticas, a poluição e a desigualdade social.
O S❍larpunk é expresso por meio de uma multitude de mídias, tais como literatura, arte, arquitetura, moda, música e jogos eletrônicos, de forma semelhante a seus movimentos associados, como o Steampunk e o Cyberpunk.
O S❍larpunk apresenta visões de um futuro positivo para a humanidade, enfocando energias renováveis e a tecnologia como um todo;mas engloba também formas menos complexas de redução de emissões de carbono, como a jardinagem agloflorestal.
S❍larpunk também é um gênero de ficção especulativa.
A natureza das cidades compôs sua estética de forma diferente dos seres humanos. Desde a revolução industrial, nós encaramos a tecnologia como uma espécie de ‘oposto da natureza’: a retidão das formas, o excesso de concreto nas pequenas e grandes cidades e a retidão dos objetos se tornou o mote do desenvolvimento humano. Podemos pensar no modernismo brasileiro, na arquitetura soviética ou na skyline de Manhattan para perceber que a nossa vida contemporânea foi pensada de forma retilínea e avessa à natureza.
Considerando que a principal razão da arquitetura tem sido proteger o homem contra a natureza, a cidade contemporânea se esforça para reconciliar os seres humanos e seus ecossistemas naturais.
O jardim não é mais colocado lado a lado com o edifício; é o prédio! A arquitetura torna-se cultivável, comestível e sustentável.
Interessante compreender as propostas furutísitcas do Arquibioteto Vincent Callebaut, nascido na Bélgica e residente em Paris, projeta e constrói com o futuro em mente. Sua visão profunda criou consciência do efeito iminente da mudança climática, abrindo uma possibilidade profunda de um futuro melhor por meio de projetos de sustentabilidade.
Edifícios biomiméticos e de energia positiva que produzem sua própria energia, florestas verticais, torres e barcos de remoção de poluição, cidades flutuantes e arranha-céus, fazendas de alimentos verticais. Por mais estranhos e futuristas que possam parecer, Vincent Callebaut diz, o núcleo de todos os meus projetos é uma tentativa de abordar a ameaça real que as cidades representam para a humanidade e nosso equilíbrio ecológico.
Esses projetos que atendem aos grandes desafios urbanos e ecológicos do século XXI. Cada um de seus projetos ecológicos exibe suas credenciais ecológicas ao combinar regras bioclimáticas, como ciclo solar e direções predominantes do vento, por um lado, com tecnologias de energia renovável na forma de turbinas eólicas, energia solar térmica e fotovoltaica, reciclagem de águas pluviais, energia geotérmica, biomassa , up-cycling de material de origem biológica, por outro lado.
* Archibiotect é uma palavra que combina os prefixos das palavras ARCHItecture + BIOtechnologies + Technologies of Information and Communication.
O trabalho do arquiteto belga Luc Shuiten parece muito com o que muitos de nós desejamos para o futuro: a harmonia entre a natureza e a tecnologia humana. O trabalho quase utópico e onírico desse urbanista que se afirma ‘planejador de jardins’ pode ser uma lente estética para como vemos o futuro. E, apesar de seu nome e de suas ideias já circularem pelo mundo da arquitetura há pelo menos 50 anos, recentemente ele apareceu como desenvolver estético do imaginário ‘solarpunk’.
– Schoonschip: o bairro flutuante, sustentável e autossuficiente em Amsterdã
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| – Schoonschip: o bairro flutuante, sustentável e autossuficiente em Amsterdã |
“O SOLARPUNK PRA MIM É UMA REAÇÃO [CONTRA A FICÇÃO CIENTÍFICA DISTÓPICA].”
A ficção científica nos permite imaginar novos futuros. Então por que fazer esses futuros distópicos?
Imagine uma cena, no futuro, onde uma criança em roupas estilo punk está em pé diante de um Yurt alimentado por painéis solares. Não houve muitos livros com cenas como essa em 2014, quando Sarena Ulibarri, uma editora, se interessou por um gênero de ficção científica que imagina um futuro renovável e sustentável. Quatro anos depois, isso é diferente.
ANTES E DEPOIS DA IMPLANTAÇÃO DE ARQUITETURA SOLAR PUNK E XEROPAISAGISMO:
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| Foto: Obra de Niemeyer_ Imagem tratada no photoshop_@urban_etc |
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A arquiteta sustentável Laura Lidia Rosa, deseja que esse projeto seja NECESSÁRIO, VANTAJOSO e ECONÔMICO em todos os perfis sociais!
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Arquiteta_ CEO: Laura Lidia Rosa
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