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Fonte: PINTEREST_Jardim Majorelle
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Quanto Custa Viajar?
Você já se programou para viajar em 2021?
Como arquiteta paisagista, vou deixar essa dica quentíssima de um belíssimo e exuberante Jardim, que fica em Marrekech_Marrocos.
PAISAGISMO ADOTADO
O Jardim Majorelle é um jardim botânico inspirado nos "jardins islâmicos" (O jardim islâmico procura reproduzir a concepção de um pequeno paraíso e dá grande importância ao elemento aquático, devido a sua escassez na paisagem, tradicionalmente, um jardim islâmico é um lugar legal de descanso e reflexão, e um lembrete do paraíso, o Alcorão tem muitas referências a jardins, e o jardim é usado como um análogo terrestre para a vida no paraíso que é prometido aos crentes:).
CORES ADOTADAS
Associando cor e elementos estéticos com a natureza, situado no centro de Marraquexe, Marrocos, onde também funciona um museu da cultura berbere. Importante prestar atenção nas misturas e composições das plantas, elas remetem ao Paisagismo Sustentável, trazendo plantas e espécies que não necessitam de muitos cuidados, como rega e podas.
AZUL E AMARELO
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Fonte: PINTEREST_Jardim Majorelle |
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O Jardin Majorelle, traz o xeropaisagismo com algumas espécies Xerófitas onde é visto com seus "cactos enormes" e "palmeiras" junto às fontes azuis, esse clima e layot.
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Era em Marrakech que Yves Saint Laurent se refugiava, com Pierre Berge, fugindo do agito de Paris.
Saint Laurent nasceu na Argélia, onde morou até os 18 anos, isto certamente influenciou suas criações de cores vibrantes, tão comuns no Noroeste da África, e não apenas as cores como também as batas compridas com capuz e os turbantes, lembrando as mulheres tuaregues.
Junto com seu companheiro Berge, comprou Majorelle em 1980 e graças ao trabalho do arquiteto e designer americano Bill Willis, restauraram a casa e os jardins. Yves passou um tempo significativo em Marrocos, calmo, introspectivo e pessoal, se deliciava com a simplicidade do lugar, também atiçava o genial estilista protegendo-o dos olhares indiscretos, graças a muralha antiga que separava a propriedade do coração da cidade.
Certa vez afirmou “Há jardins em Marrakech, pelos quais sinto uma paixão verdadeira. Suas cores não encontro em Paris”. YSL
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Esse pedaço verde funcionava como alivio do calor intenso e da poeira dessa cidade marroquina e foi lá, por vontade própria, que foram espalhadas suas cinzas em 2008, após sua morte em Paris.
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A casa situada no interior está classificado como "
Casas dos Ilustres" (Maison des Illustres) pelo Ministério da Cultura francês desde 2011.
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Em 1922 comprou um
palmeiral A noroeste da almedina, onde manda construir
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Em 1931 a sua vivenda de estilo mourisco e
art déco, desenhada pelo
arquiteto Paul Sinoir.
A arquitetura do edifício, inspirado na obra de
Le Corbusier, é de uma modernidade extraordinária.
O pintor instalou a sua residência principal no primeiro andar e transforma o rés de chão num imenso atelier para ali pintar as suas enormes telas.
Banco e
estuque esculpido no jardim
HISTÓRIA DE MAJORELLE
Apaixonado por botânica, Majorelle criou o seu jardim inspirado nos jardins islâmicos, com a luxúria dum
jardim tropical, em volta da casa, que alguns descrevem como "um jardim
impressionista" ou "uma catedral de formas e de cores".
O jardim é estruturado em volta de um tanque central, com diversos ambientes variados, onde centenas de pássaros fazem os seus ninhos.
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O jardim é uma obra viva em movimento, composta por plantas exóticas e de espécies raras que o pintor trouxe das suas viagens no mundo inteiro:
catos,
yuccas,
nenúfares,
lótus,
jasmins,
buganvílias,
palmeiras,
coqueiros,
bananeiras,
alfarrobeiras,
agaves,
ciprestes, etc.
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Há também uma alameda de
aloés e duas matas de bambus, nas partes sul e oeste, junto ao muro exterior. É decorado com
fontes, lagos, jatos de água, vasos em cerâmica, alamedas,
pérgulas, etc.
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Em 1937 o artista criou o "azul Majorelle", um azul ultramar/cobalto simultaneamente intenso e claro, com que ele pinta as paredes da sua vivenda, e depois todo o jardim, para fazer um quadro vivo que abre ao público em 1947.
Depois de ter sofrido um acidente de automóvel, Majorelle foi viver para
Paris, onde morreu em 1962.
O jardim ficou ao abandono durante vários anos.
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O pintor Jacques Majorelle (1886 – 1962) comprou a propriedade em 1924, quando Marrocos era ainda protetorado francês, transformando o solo arenoso do lugar em um paisagismo incomum repleto de plantas da região e de outras trazidas da França.
É impressionante como contrastou os amarelos e os laranjas queimados dos grandes vasos que, deliberadamente, são colocados nos cantos, ressaltando junto ao azul-anil dos muros. O espaço é sempre um atrativo impar dos fotógrafos do mundo inteiro, que visitam o lugar.
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