ARQUITETOS PAISAGISTAS DO BRASIL



Arquitetos paisagistas do Brasil

  1. Alex Hanazaki
  2. Ana Trevisan
  3. Benedito Abbud
  4. Fernando Chacel
  5. Gilberto Elkis
  6. Gustavo Garrido
  7. José Tabacow
  8. Luiz Carlos Orsini
  9. Luiz Góes Vieira Filho
  10. Haruyoshi Ono
  11. Ricardo Marinho
  12. Roberto Burle Marx
  13. Rosa Grena Kliass



Características




Paisagismo é a criação de projetos de áreas verdes englobando tudo que interfere na paisagem externa as edificações. 



O paisagista pode utilizar inúmeros elementos construtivos: piscinas, quadras esportivas, adegas, quiosques, churrasqueiras, acessos e escadas, pisos, muros e iluminação, além da escolha da vegetação que melhor se adapte à iluminação e solo do local.

Os espaços livres urbanos são um dos principais campos de trabalho da Arquitetura da Paisagem.

O paisagista trabalha com composições de arte e ciência para esquematizar um ambiente físico com elemento que o irão compor. 


É uma maneira de desafiar a criatividade e criar possibilidades de interação do humano com o ambiente em que estiver frequentando. 

O paisagista ou arquiteto paisagista precisa não só ter conhecimentos de arte e ciência, como também de geologia e topografia, sistemas climáticos e aquáticos e demais conhecimentos da natureza.

Sobre o desenho urbano no paisagismo, Ed Wall e Tim Waterman (2012) disseram: “Os arquitetos paisagistas são frequentemente convidados a liderar projetos de desenho urbano, pois sua formação profissional lhes propicia sensibilidade e uma excepcional habilidade de interferência nos contextos físicos. 


Muitas firmas de paisagismo se dedicam quase exclusivamente ao desenho urbano, não somente devido às habilidades específicas dos membros de suas equipes, mas simplesmente porque o escopo de muitos projetos é o contexto urbano. 

Ao considerar o projeto de um parque urbano, por exemplo, não é possível concebê-lo como uma forma separada de seu entorno. 

Os passeios usados pelos pedestres através da cidade e em direção ao parque, o fechamento formado pelos prédios, o movimento de veículos e serviços e as motivações políticas que determinam qualquer mudança no espaço são considerações de desenho urbano que influem em todo trabalho de paisagismo. 

Ao longo dos últimos séculos, a população global tem se tornado cada vez mais urbana e concentrada. A urbanização pode ser vista como um processo natural e até mesmo ecológico, assim como o mundo natural, que é muitas vezes desequilibrado, conflituoso e perigoso. 

Projetar e planejar ambientes urbanos exige uma abordagem contextual e a ciência dos sistemas que se sobrepõem e são interdependentes, de modo bastante similar ao projeto de ambientes maiores”.[2]

Longwood Gardens (Filadélfia), o aterro do Flamengo (Rio de Janeiro), Caracas (Venezuela) são lugares onde se pode encontrar, atualmente, jardins ou estufas projetadas por Burle Marx. Além dessas, existe também o Parque Burle Marx, em São Paulo.[3]

A importância de plantas nativas no paisagismo[editar | editar código-fonte]

Segundo Heiden et al. (2006), "as espécies autóctones são altamente adaptadas às condições edafoclimáticas locais (solo e clima), não são dependentes de aplicações sistêmicas de agrotóxicos, como normalmente requerem as espécies exóticas, sobretudo em condições de monocultura". Além da importância inegável para a ecologia, introduzir plantas nativas das regiões onde se encontram reforça a imagem vegetal regional de cada lugar.


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Alex Hanazaki



+ Paisagismo e tecnologia

Os projetos de Hanazaki conseguem inserir a tecnologia em harmonia com a vegetação. Além da presença de formas geométricas, há também a marca do tropicalismo brasileiro, já levado para o exterior. 

A nova tendência de inserir os recursos tecnológicos em projetos paisagísticos de uma forma agradável representa a integração entre a evolução da tecnologia e o ambiente natural, ambos convivendo de forma equilibrada.


Alex Hanazaki  é considerado um dos grandes nomes do paisagismo contemporâneo internacional. Comandando um escritório em São Paulo afinado com seu perfeccionismo, considera paisagismo qualidade de vida. Criar jardins como obras de arte é seu desafio.





A frente de um escritório em São Paulo afinado com seu perfeccionismo, Alex Hanazaki é considerado um dos grandes nomes do paisagismo moderno no Brasil. Para ele, paisagismo também é qualidade de vida e leva consigo o desafio de, a cada projeto, criar jardins como obras de arte.



Sua infância e a juventude no interior paulista lhe deram as raízes necessárias para construir projetos com o pé na terra, impregnados de referências emocionais, mas é sua alma cosmopolita que os transforma em cenários surpreendentes. 

Com suas próprias mãos, Alex Hanazaki extrai da natureza formas, cores e texturas e as traduz em paisagens modernas. 

Cria ambientes minimalistas em conceito e cuidado, feitos de detalhes que flertam com o purismo e seus significados.

Sobre Hanazaki Paisagismo

Com 15 anos de história, o Hanazaki Paisagismo é considerado um dos mais criativos escritórios de arquitetura externa do Brasil, com reconhecimento nacional e internacional. 
Escritório Alex Hanazaki

Localizado em São Paulo, no bairro de Pinheiros, é especializado na concepção de projetos arquitetônicos para áreas externas em parceria com grandes escritórios de arquitetura para projetos residenciais – no Brasil, EUA, Arábia Saudita e Marrocos –, comerciais e públicos – como praça pública em Berlim, na Alemanha – e com incorporadoras como Odebrecht, Queiroz Galvão, Brookfield, Even e Vitacon.











Projeto primeiro lugar na categoria Paisagismo em Projetos Residenciais, na premiação da Sociedade Americana de Arquitetos Paisagistas (Asla). Foto: Beto Reginik







A Praça Eliane, nome do projeto, é um espaço contemporâneo em sincronia com o patrimônio tropical brasileiro e mostra equilíbrio entre os traços geométricos da arquitetura e das vegetações, com as funcionalidades dos produtos industrializados. Hanazaki fez uso de plantas nativas – como o icônico Pau-Brasil – de baixo consumo hídrico e manutenção, reforçando a brasilidade do jardim. “Inseri os 12 exemplares de Pau-Brasil no espaço preservando também espécies já existentes. Achei importante enaltecer e valorizar a natureza local, fazendo relembrar a árvore símbolo do nosso país”, explica o profissional.









O arquiteto paisagista Alex Hanazaki recebeu ontem, no auditório do Los Angeles Convention Center, o prêmio ASLA 2017, da American Society of Landscape Architecture com o projeto erguido em uma área de preservação do antigo ambulatório do Jockey Club de São Paulo, para a CASACOR São Paulo 2016. 

Hanazaki é o primeiro e único brasileiro a receber a premiação que reconhece um dos seus projetos como o mais bonito do mundo na categoria Design Geral.




Alex Hanazaki não é somente um dos muitos discípulos de Roberto Burle Marx – arquiteto paisagista que também se notabilizou como artista plástico. Ele é um dos maiores nomes do paisagismo contemporâneo nacional. 

Apaixonado por desenho, de sua prancheta saíram propostas bastante criativas, a maioria voltada à construção de paisagens naturais – as quais exigem poucos recursos e manutenção.



O prêmio da ASLA recebido em 2014 por Hanazaki foi devido a um jardim em São Paulo. Nele, há três espaços internos subdivididos. Na parte de tecnologia, foram inseridas lâmpadas de LED que ressaltam a geometria e os desenhos na área verde.

Em 2017, Hanazaki levou uma parte do Brasil para Berlim. Um grande empecilho foi o clima do local, que é bem diferente daqui, o que fez com que ele precisasse usar plantas que não são exatamente representativas do Brasil, mas que podem ser achadas por aqui e que conseguem sobreviver em Berlim.







+ Alex Hanazaki e a tecnologia nos projetos de paisagismo

Nos projetos, Alex Hanazaki usa como inspiração a natureza. A diversidade de plantas é intercalada com diferentes formas geométricas. Há uma harmonia entre o natural e o artificial.

Em meio à natureza e às formas geométricas, Hanazaki também insere alta tecnologia. Um exemplo é o uso de iluminação de LED, presente em alguns dos seus projetos.

Em 2011, Hanazaki projetou o jardim da Hyundai Mostra Black. Com grandes recursos tecnológicos e usando projeção de imagens, o jardim vertical foi reinventado. Ele intercalou a tecnologia entre outros elementos do jardim, como lareiras ecológicas e pedras vulcânicas da Indonésia.



A tecnologia pode ser aplicada em qualquer lugar. Uma tendência atual é usar a tecnologia nos projetos de paisagismo. 

No Brasil, um dos paisagistas mais famosos que utiliza a tecnologia é Alex Hanazaki. 

O Hazanaki Paisagismo, seu escritório, é especializado na concepção de projetos arquitetônicos para áreas externas. Os projetos do excritório já conquistaram duas vezes (em 2014 e em 2017) o prêmio Professional Awards da ASLA (American Society of Landscape Architects).

https://auepaisagismo.com/default.aspx?id=alex-hanazaki-recebe-premio-da-asla-(american-society-of-landscape-architects)&in=1446










DESIGN_ PISCINA UNLIMITED 


Alex Hanazaki assina nova coleção de piscinas para a UNLIMITED

Alex Hanazaki assina nova coleção de piscinas para a UNLIMITED










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Ana Trevisan





Atuando em Projetos de Arquitetura Paisagística desde 2004, o escritório Ana Trevisan | Arquitetura + Paisagismo desenvolve trabalhos para os mais variados perfis de clientes: Projetos Residenciais, Coberturas, Projetos em Condomínios e Áreas comuns de lazer.

A coordenação dos trabalhos é de responsabilidade da Arquiteta e Paisagista Ana Trevisan, graduada e pós-graduada pela UNISUL, com especialização em Arquitetura da Paisagem.

Membro do quadro de associados da ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS ESCRITÓRIOS DE ARQUITETURA – ASBEA- SC, e também da ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ARQUITETOS PAISAGISTAS – ABAP –SC.
Prêmios recebidos
CasaCor SC 2014: Melhor Projeto Comercial
CasaCor SC 2016: Melhor Projeto de Uso Público

Jardim estar casa cor 2016

Jardim estar casa cor 2016

Jardim estar casa cor 2016


A vegetação entrou de forma orgânica, invadindo os degraus.

A escolha de espécies vegetais tropicais para composição dos canteiros levou em consideração as indicações para projetos desenvolvidos em áreas inclinadas.

Explorando a composição vegetal de mesmas famílias ou por similaridade no aspecto trabalhando as alturas, texturas e contrates das cores das folhagens.

Na parte superior foi planejado um espaço embaixo das únicas árvores que já estavam presentes antes da intervenção: dois exemplares de Espatodeas (Spathodeacampanulata). 

Um recanto aconchegante onde o balanço em madeira relembra a infância e os puffs convidam para a permanência. 

O charme fica com as casinhas de passarinho.

Jardim estar casa cor 2016








Jardim estar casa cor





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Benedito Abbud


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Haruyoshi Ono










Haruyoshi Ono (1943), formou-se em arquitectura na Faculdade Nacional de Arquitectura da Universidade do Brasil, em 1968. Em 1965 começou a colaboração com Burle Marx, inicialmente como estagiário, sendo convidado para sócio da empresa no ano em que se licenciou. 


Durante três décadas, Haruyoshi (Haru) Ono foi o principal e mais chegado colaborador de Burle Marx, vindo a assumir a direcção do escritório após a morte deste, em 1994.


Haru, arquitecto paisagista, tem uma relação especial pela vegetação, encarando-a como um elemento vivo e indispensável não só ao seu trabalho como a ele mesmo, como pessoa.

Burle Marx + Haruyoshi Ono + José Tabacow - Praça dos Cristais





Haruyoshi Ono: Fiz o ginásio e o científico no Colégio Cruzeiro. Depois fiz vestibular para a Faculdade Nacional de Arquitetura, na época Universidade do Brasil, em 1964, e em 1968 me formei como arquiteto. Esta é, portanto, minha formação acadêmica.

Enquanto eu ainda cursava arquitetura, tive contato com o professor Antônio Leitão, que era o nosso professor de desenho artístico, e fiz parte do seu escritório de arquitetura. Mais tarde ingressei no ateliê de Roberto Burle Marx como estagiário, em 1965, e de estagiário passei para desenhista dentro do escritório. 

Ao me formar arquiteto fui chamado para ser sócio da empresa. E continuei até a morte de Roberto, em 1994. Portanto, fui sócio do escritório Burle Marx & Cia. Ltda. de 1968 até 1994, e, desde então, dirijo a empresa.







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Fernando Chacel

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Gilberto Elkis

Gilberto Elkis: sofisticação e arte clássica


Nascido e criado no litoral paulista, Gilberto Elkis está entre os paisagistas brasileiros renomados da atualidade. Estudou nos Estados Unidos e trabalhou com profissionais da área na Califórnia, em empresas como a Evergreen e a Springtime Growers.

Gilberto Elkis, que se considera um autodidata, estudou com cuidado a flora típica de várias partes do mundo. Segundo ele, é por meio da observação que se aprende o paisagismo:

É no observar que se encontra o néctar para compreender a sábia linguagem da natureza, o que ela pode nos dar e o que podemos oferecer a ela

Apaixonado por projetos arrojados, sustentabilidade e criações que valorizam o espaço, seus projetos agradam os mais exigentes clientes, dentre eles alguns famosos, como o chef Alex Atala, atrizes como Eliana e Malu Mader e até o atual prefeito de São Paulo, João Dória.



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Gustavo Garrido


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José Tabacow





José Tabacow Professor e arquiteto, José Tabacow é um dos mais importantes nomes do paisagismo nacional. — Foto: Diana Souza



Arquiteto paisagista, professor do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UNISUL – Universidade do Sul de Santa Catarina, atual editor do Jornal da Paisagem (www.jornaldapaisagem.unisul.br) e Coordenador Editorial da revista ArKitéktón (www.arkitekton.unisul.br), é especialista em Ecologia e Recursos Naturais pela UFES – Universidade Federal do Espírito Santo e doutor em Geografia pela UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro, na área de concentração de Geoprocessamento. É sócio-gerente de Tabacow Chamas & Associados, escritório de projetos de paisagismo e consultoria ambiental.


Entrevista na Revista Vitruvius:





O túnel de flores ficava na Via paralela, Salvador/BA. Mas foi removido por conta de um VLT








Fazenda Montealegre e fica no município de Paty do Alferes. Aliás, pertenceu ao Barão de Paty.







Parque Costa Azul, Salvador BA, ainda sem a vegetação. Paisagismo de José Tabacow



É diretor da empresa José Tabacow - Arquitetura da Paisagem e Consultoria Ambiental , na qual executa projetos de paisagismo e presta consultoria na área ambiental em EIA-RIMA (Estudo de Impacto Ambiental – Relatório de Impacto Ambiental) e RAD (Recuperação de Áreas Degradadas).



Graduado em Arquitetura e Urbanismo pela UFRJ (1968), tem especialização em Ecologia e Recursos Naturais e Doutorado em Geografia pela UFRJ (2002). Professor-convidado da IUAV – Istitutto Universitá Arquitetturadi Venezia, Itália. Lecionou disciplinas de paisagismo e urbanismo nos cursos de Arquitetura e Urbanismo da UNISUL (Tubarão e Florianópolis/SC) e Univali (Balneário Camboriú/SC), em diversos cursos em nível de Especialização, além de cursos livres na área de paisagismo em todo Brasil.


Entrevista AU E PAISAGISMO:


FRAGMENTOS DE UM CAMINHO: 
ENTREVISTA COM O PAISAGISTA JOSÉ TABACOW



Roberto Burle Marx : Arte E Paisagem José Tabacow - Livros ..




Quando, ainda nos anos 60, os jovens estudantes de arquitetura José Tabacow e Haruyoshi Ono pediram estágio para o paisagista Roberto Burle Marx certamente não tinham idéia que este seria um fato determinante na vida dos dois. 



Além de ocuparem lugar de destaque como colaboradores e, posteriormente, como co-autores de projetos do mais famoso paisagista brasileiro de todos os tempos, tornaram-se eles próprios também protagonistas dessa área específica de atuação do arquiteto e testemunhas oculares de um dos momentos mais preciosos da arquitetura brasileira. Viram de perto arquitetos de primeira linha e a gênese de projetos que tornaram-se, depois de desenvolvidos e construídos, obras de referência de nossa arquitetura.



Se Haruyoshi Ono continuou ao lado do mestre até seu falecimento e tornou-se o herdeiro do seu legado, José Tabacow partiu para uma carreira solo, após 17 anos de muitos projetos e aprendizado prático. 

Depois de montar escritório próprio, foi inesperadamente convidado, em 1986, para dirigir o Museu de Biologia Professor Mello Leitão, logo após o falecimento de seu fundador, o famoso naturalista Augusto Ruschi.

Ficou 9 anos em Santa Teresa, no Estado do Espírito Santo, dirigindo o museu, pertencente à rede de museus do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN. 

Após sair da direção do museu e de fazer uma especialização em ecologia e recursos naturais, mudou-se para Florianópolis, aonde se encontra há quase uma década. 

Nesse novo ciclo de sua vida profissional, passou a dedicar-se à docência e à consultoria ambiental, além de manter-se atuante como arquiteto paisagista.


Autor de livros para crianças e adultos, sempre dentro de suas áreas de especialidade, José Tabacow é hoje um dos mais sólidos pensadores brasileiros sobre a relação entre os ecossistemas e sua ocupação pelos estabelecimentos humanos, o que fica patente em suas reflexões na entrevista a seguir.
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    Luiz Carlos Orsini

      Luiz Carlos Orsini-Formado em paisagismo pela Escola Castillo de Batres, em Madri, Orsini é um dos profissionais que merecem destaque na nossa lista por ser responsável um dos projetos paisagísticos mais importantes do país, além de ser sua grande e memorável obra: os jardins de Inhotim.


      O paisagista projetou os 260 mil m2 que compõem o complexo artístico e arquitetônico do museu, que abriga um enorme acervo de arte contemporânea brasileira.



      Luiz Carlos Orsini: Inhotim, marco no paisagismo brasileiro

      Entre os principais paisagistas brasileiros, não podemos deixar de destacar Luiz Carlos Orsini, formado em paisagismo pela Escola de Jardinagem e Paisagismo Castillo de Batres, em Madri, destaca-se com sua principal obra um dos projetos paisagísticos mais importantes do país atualmente, os jardins de Inhotim,

      Ele foi responsável pelos 260 mil m² que compõem o complexo artístico e arquitetônico de Inhotim, que abriga um dos principais acervos de arte contemporânea do Brasil, localizado em Minas Gerais.
         




        Orsini já assinou mais de 100 projetos e em 2008 publicou o livro “30 anos de Paisagismo”, onde fala de sua obra e carreira.

        A principal característica do paisagista é a criação de projetos que fogem do tradicional e valorizam principalmente as formas das plantas e da natureza em seu entorno, assim como os contrastes entre as espécies.


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        Luiz Góes Vieira Filho


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        Ricardo Marinho
        Ricardo Marinho Paisagismo

        Ricardo Marinho Paisagismo

        Ricardo Marinho Paisagismo

        Ricardo Marinho Paisagismo



        Ricardo Marinho Paisagismo Ltda., desde 1982, é um Estúdio - Escritório, liderado pelo engenheiro Agrônomo - Paisagista e Artista Plástico Ricardo Marinho, especializado em projetos detalhados de jardins refinados, painéis, murais e projetos de irrigação automatizada.



        Reconhecido internacionalmente, recebeu o premio de paisagista do ano, concedido pela Revista A&D em 1994 em São Paulo - Brasil. 



        No Concurso Internacional de Aguilas na Espanha, recebeu o 2º prêmio do júri em 2008. Seus projetos são trabalhados como forma de expressão artística, e variam em escala e escopo, desde parques, praças, residências particulares, painéis, murais, resorts, condomínios e planejamento ambiental. 

        Seus jardins se convertem em lugares onde se pode descansar brincar, reunir-se socialmente e desfrutar o prazer dos sentidos.


        Arte

        Além dos diversos projetos de paisagismo, desenvolvemos desenhos específicos de painéis e murais nos mais diversos materiais - granito, aço, madeira, luzes, plantas, água e concreto.

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        Roberto Burle Marx




        Roberto Burle Marx (São Paulo, 4 de agosto de 1909 – Rio de Janeiro, 4 de junho de 1994) foi um artista plástico brasileiro, renomado internacionalmente ao exercer a profissão de paisagista.


        Formação acadêmica em Artes Plásticas (Belas Artes)

        Durante a estada na Alemanha, Burle Marx estudou pintura no ateliê de Degner Klemn. 

        De volta ao Rio de Janeiro, em 1930, Lúcio Costa, que era seu amigo e vizinho do Leme, o incentivou a ingressar na Escola Nacional de Belas Artes, atual Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro

        Burle Marx conviveu na universidade com aqueles que se tornariam reconhecidos na arquitetura moderna brasileira: Oscar Niemeyer, Hélio Uchôa e Milton Roberto, entre outros.


        Morou grande parte de sua vida no Rio de Janeiro, onde estão localizados seus principais trabalhos, embora sua obra possa ser encontrada ao redor de todo o mundo.



        Seu primeiro projeto de jardim público foi a Praça de Casa Forte, localizada no Recife, cidade natal de sua mãe. É uma das seis praças de autoria do paisagista na capital pernambucana que foram tombadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)

























        Cronologia Projetual:
        1909 - nasce Burle Marx em 4 de agosto, em São Paulo.
        1913 - Muda-se com a família para o Rio de Janeiro, onde fixam domicílio.
        1928 a 1929 - Vive período na Alemanha com a família.
        1930 a 1934 - Ingressa e frequenta a Escola Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro.
        1932 - Primeiro projeto de paisagismo para a residência da família Schwartz no Rio de Janeiro.
        1934 - Assume a Diretoria de Parques e Jardins do Recife, projeta praças e jardins públicos.
        1935 - Participa da elaboração paisagística do jardim no atual Palácio Gustavo Capanema.
        1937 - Cria o primeiro Parque Ecológico do Recife.
        1944 - Desenha os azulejos do Hall de entrada do Edificio Prudência (Rino Levi) em Higienopólis São Paulo.[6][7]
        1949 - Adquire um sítio de 365.000 m2, em Guaratiba, RJ, onde abriga uma grande coleção de plantas.
        1953 - Projeta os Jardins da Cidade Universitária da Universidade do Brasil, Rio de Janeiro.
        1953 - Projeta o Jardim do Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte.
        1954 - Projeta o paisagismo do Balneário Municipal de Águas de Lindóia, SP.
        1954 - Realiza o projeto paisagístico para o Parque Ibirapuera, em São Paulo, SP (não executado).
        1955 - Projeta o paisagismo do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ.
        1960 - Projeto o paisagismo da Praça da Cidadania da Universidade Federal de Santa Catarina, onde situa-se o Prédio da Reitoria, em Florianópolis.
        1961 - Projeta o paisagismo para o Eixo Monumental de Brasília.
        1961 - Paisagismo do Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro.
        1968 - Projeta o paisagismo da Embaixada do Brasil em Washington, D.C. (Estados Unidos).
        1970 - Projeta o paisagismo do Palácio Karnak, sede oficial do Governo do Piauí.
        1971 - Projeta o paisagismo do aterro da Bahia Sul em Florianópolis.
        1971 - Recebe a Comenda da Ordem do Rio Branco do Itamaraty em Brasília.
        1982 - Recebe o título Doutor honoris causa da Academia Real de Belas Artes de Haia (Holanda).
        1982 - Recebe o título Doutor honoris causa do Royal College of Art em Londres (Inglaterra).
        1985 - Doou seu sítio de Guaratiba com seu acervo ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN (na ocasião se chamava Fundação Nacional Pró Memória).
        1988 - Recebe homenagem da escola de samba Independentes de Cordovil (Grupo de Acesso do Carnaval do Rio de Janeiro).
        1990 - Projeta o paisagismo do Parque Ipanema, em Ipatinga/MG.
        1994 - Morre no Rio de Janeiro, em 4 de junho, tendo projetado mais de 2.000 jardins ao longo de sua vida.





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        Rosa Grena Kliass




        paisagistas brasileiros: Rosa Kliass Anhangabaú

        paisagistas brasileiros: Rosa Kliass parque da juventude

        paisagistas brasileiros: Rosa Kliass parque da juventude

        paisagistas brasileiros: Rosa Kliass parque da juventude





        Rosa Grena Kliass-Com 83 anos de idade, nascida em 1932, Rosa Kliass representa as mulheres entre os paisagistas brasileiros com maior prestígio em nossa seleção.


        Em 13 de setembro de 2019, Rosa foi a primeira mulher premiada com o Colar de Ouro do Instituto de Arquitetos do Brasil


        Formou-se em Arquitetura e Urbanismo pela FAU no de 1955, ao lado de sua colega Miranda Magnoli, ambas apontadas como as primeiras mulheres paisagistas em nosso país.



        Entre outros trabalhos, Rosa Kliass desenvolveu o plano urbanístico e paisagístico da cidade de Curitiba (1965) e, em anos mais recentes, teve participação de destaque na reforma do Vale do Anhangabaú e no projeto paisagístico do Parque da Juventude, antigo Carandiru, ambos localizados na cidade de São Paulo.


        Ícone na profissão e autora de inúmeros trabalhos que concorreram a prêmios, é um marco na história da arquitetura e do paisagismo no Brasil. Foi a fundadora, em 1975, da Associação Brasileira dos Arquitetos e Paisagistas (Abap). 

        A paisagista foi um contraponto do paisagismos brasileiro em um período em que apenas Burle Marx era reconhecido na área.

        Segundo a arquiteta, entre os desafios no setor, hoje, está a formação de novos arquitetos paisagistas, uma categoria que ainda não é predominante no país, mas que é de grande interesse em várias partes do mundo


        Principais obras
        Plano Preliminar Paisagístico de Curitiba – PR (1965)
        Áreas Verdes Recreação para o Município de São Paulo (1968)
        Estudos de Áreas Verdes e Espaços Abertos da Cidade de Salvador – BA (1976)
        Plano da Paisagem do Município de São Luís – MA (2003)
        Projeto Paisagístico da Avenida Paulista – SP (1973)
        Reurbanização do Vale do Anhangabaú – SP (1981)
        Parque Halfeld – Juiz de Fora – MG (1979)
        Parque Mariano Procópio – Juiz de Fora – MG (1979)
        Parque do Abaeté – Salvador – BA (1992)
        Parque de Esculturas – Salvador – BA (1996)
        Parque da Residência – Belém – PA (1998)
        Estação das Docas – Belém – PA (1998)
        Feliz Lusitânia, Forte do Castelo – Belém – PA (1998)
        Pátios do Museu de Arte Sacra – Belém – PA (1998)
        Parque da Juventude - São Paulo - SP (2003)




        BIBLIOGRAFIA:
        Marx, Burle. "Arte, ciência e paisagismo". In: Tabacow, José. Roberto Burle Marx: arte e paisagem. São Paulo: Studio Nobel, 2004, p. 215-219.

        Macedo, Sílvio Soares. Quadro do Paisagismo no Brasil. São Paulo: Edusp, 1999

        mann, William A. Landscape Architecture - An illustrated history in timelines, site plans and biography. Nova Iorque: John Willey and Sons, inc. 1993



        BARDI, Pietro Maria, I giardini tropicali di Burle Marx.Gorlich editore,Milano 1964.

        RIZZO, Giulio G.; "Roberto Burle Marx. Il giardino del Novecento"; Firenze, Cantini editore; 1992

        LEENHARDT, Jacques (org); Nos jardins de Burle Marx; São Paulo: Editora Perspectiva, 1994; ISBN 85-273-0093-1

        RIZZO, Giulio G.; Roberto Burle Marx: non solo arte dei giardini; su "Controspazio", vol. 4; p. 66-73,1995.

        RIZZO Giulio G.; Il progetto dei grandi parchi urbani di Roberto Burle Marx. In "Paesaggio Urbano", vol. 4-5; p. 82-89, 1995.

        SIQUEIRA, Vera Beatriz; Burle Marx; São Paulo: Cosac e Naify, 2001.

        TABACOW, José (org.); Arte e Paisagem - Roberto Burle Marx; São Paulo: Livros Studio Nobel, 2004.
        RIZZO, Giulio G. : Il giardino privato di Roberto Burle Marx: Il Sìtio.Sessant'anni dalla fondazione. Cent'anni dalla nascita di Roberto Burle Marx.Gangemi Editore,Roma 2009.ISBN: 978-88-492-1987-6






        Para obter mais informações sobre o assunto, entre em contato via whatsapp:
        Fone: 55 99735 6611 
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