VIADUTOS_SUSTENTÁVEIS




VIADUTOS_SUSTENTÁVEIS



NECESSIDADES: AMBIENTAIS, SOCIAIS, CULTURAIS, PROATIVIDADE ECONÔMICA, ACESSIBILIDADE, PERTENCIMENTO DE ESPAÇOS URBANOS E QUALIDADE DE VIDA COM IMPLANTAÇÃO DE PAISAGISMO;

VIADUTO MINHOCÃO SAO PAULO


Uma imagem clara da paisagem urbana constitui uma base preciosa para o desenvolvimento individual. A necessidade de reconhecer e padronizar os ambientes tem raízes profundamente arraigadas no passado e é de enorme importância prática e emocional para o indivíduo. 

A legibilidade oferece a sensação de segurança emocional, assim como a identidade. Uma boa imagem requer a identificação de um objeto, o que implica seu reconhecimento enquanto entidade separável. A isso se dá o nome de identidade, no sentido de individualidade ou unicidade.

Não podemos nos esquecer de que, como já foi dito, a arquitetura é construção, sendo impossível, portanto, a completa ausência.


VIADUTOS QUE VENCERAM EM CONCURSOS DE ARQUITETURA E URBANISMO:

Baixio do Viaduto Engenheiro Andrade Pinto


Baixio do Viaduto Engenheiro Andrade Pinto

Baixio do Viaduto Engenheiro Andrade Pinto
Baixio do Viaduto Engenheiro Andrade Pinto

Menção Honrosa no Concurso Nacional para Requalificação Urbana de Baixios de Viadutos de Belo Horizonte

Belo Horizonte, Brasil [janeiro 2014].





O viaduto é passagem, mas pode também ser encontro. É esta a ideia estruturante do presente projeto, que pauta-se no compromisso com a cidade e pretende fomentar as inter-relações entre esta e seus habitantes. O projeto propõe soluções que propiciem apropriações coletivas e sejam, simultaneamente, passíveis de interpretações e ressignificações individuais, coerentes com as necessidades e desejos dos seus usuários. 

A proposta baseia-se no uso livre e compartilhado do espaço público e objetiva, em última instância, o fomento a um sentimento de pertencimento, responsabilidade e segurança, capaz de preservar a heterogeneidade e possibilitar o encontro. 
O espaço concebido seria um suporte para a coexistência de usos e atores diversos, de maneira sustentável. A gestão compartilhada do espaço público pela Prefeitura, população e agentes privados do entorno garantiria a sustentabilidade econômica, social e cultural do projeto. A captação de água pluvial, a coleta seletiva e o uso de energia solar tornam a proposta ambientalmente sustentável, sendo necessário o uso de serviços públicos apenas para o abastecimento de água limpa, esgotamento sanitário e coleta dos resíduos sólidos.
Equipe: Dobra Oficina de Arquitetura (Bianca Ribeiro, Débora Moura, Fernanda Chagas, Gabriel Jota e Natália Freitas), Interface Tátil (Débora Tavares e Luiza Lages), Carolina Boaventura, Cecília Reis, Laura Castro, Márcio Gabrich e Paula Bruzzi Berquó

https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/08.094/155









Vencedor do concurso para a requalificação de baixios de viadutos em Belo Horizonte – Viaduto #2 - Elevado Castelo Branco / ENTRE Arquitetos

Requalificação de Baixios de Viadutos em Belo Horizonte


Requalificação de Baixios de Viadutos em Belo Horizonte



Competição 2014: Requalificação de baixios de viadutos em Belo Horizonte

Premio: Primeiro Lugar

Arquitetos: Alecsander Gonçalves, Daniele de Souza Capella, Vinícius Capella
Localização: Avenida Silva Lobo, Belo Horizonte - Minas Gerais, Brasil
Contratante: Prefeitura de Belo Horizonte
Área: 4500.0 m2
Ano do projeto: 2014
Fotografias: Cortesia de ENTRE Arquitetos

Apresentamos a seguir o projeto desenvolvido pelo escritório ENTRE arquitetos em parceria com Alecsander Gonçalves, premiado com o primeiro lugar no Concurso para a Requalificação de Baixios de Viadutos em Belo Horizonte, com uma proposta para o Viaduto #2 - Elevado Castelo Branco.
A seguir, a descrição do projeto pelos autores.

IMPLANTAÇÃO
A seguinte proposta busca integrar o baixio do viaduto com o entorno, transformando as vias adjacentes que hoje servem de retorno para os veículos e que retalham este local, em um único calçadão. Aumenta-se assim a área para pedestres e permite o espraiamento da intervenção, concomitantemente à busca da configuração de um novo território. A soma das diversas ilhas que resultavam do desenho viário foram integradas de forma a aumentar o terreno para receber a instalação e criar área para vazão e circulação de pedestres criada pelos usos propostos. Como medida para evitar a segregação desse novo território foi modificado o acesso da escada que conecta a Avenida dos Andradas à passarela do viaduto, direcionando o fluxo para a praça da Rua dos Tamoios.

OCUPAÇÃO E NOVOS USOS


Requalificação de Baixios de Viadutos em Belo Horizonte

A nova ocupação abaixo do viaduto acontece em duas áreas, a primeira localizada onde atualmente estão a SLU e o Sindicato dos Pipoqueiros, onde foram propostos um restaurante popular (04 containers) que abre para uma pequena praça de alimentação coberta pelo viaduto. Neste mesmo conjunto estão realocados a SLU (02 containers) e o Sindicato dos Pipoqueiros (02 containers), juntamente a 01 container de banheiro, todos dispostos transversalmente ao viaduto de forma a permitir o cruzamento e a passagem para ambos os lados.


Requalificação de Baixios de Viadutos em Belo Horizonte

Requalificação de Baixios de Viadutos em Belo Horizonte
CONTAINER / CONTÊINER / CONTENTOR / CONTER / CONTEÚDO
A velocidade de transformação a que todas as coisas estão sujeitas se torna cada vez mais perceptível no nosso tempo, o caráter efêmero de quase tudo, da permanência que não permanece e do instantâneo que acontece e desaparece, são comuns e freqüentes. Nesse sentido propor algo que seja imodificável, rígido e inflexível seria ir contra essa natureza mutável e inquieta da vida contemporânea. A proposta busca incorporar esse entendimento como parte indissociável do projeto, de forma a permitir a reconfiguração dos elementos infra-estruturais conforme as necessidades se revelam.
Requalificação de Baixios de Viadutos em Belo Horizonte
Requalificação de Baixios de Viadutos em Belo Horizonte
cidade contemporânea expressa as angústias e ansiedades emergentes do curso regulador e normativo da globalidade, de forma tão exacerbada quanto maior a complexidade que elege, cunhando o objeto que lhe responde de forma eficaz às demandas de seu padrão: forma, domínio, o fashion dos templos e ícones da pós-modernidade.

Torna-se premente explorar os interstícios dessa cultura e sublinhar contrapontos de um novo pensamento, a importância de se pensar estratégias [aposta, não certeza] que frisem culturas da exaltação do fazer coletivo, espontâneo, agregador e emancipador.

premente: pre·men·te(latim premens, -entis)
adjetivo de dois gêneros
1. Que preme ou comprime. = COMPRESSOR
2. [Figurado] Que causa aflição. = AFLITIVO, ANGUSTIANTE
3. Que não pode esperar (ex.: questões prementes). = IMEDIATO, URGENTE
"premente", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha]


Requalificação de Baixios de Viadutos em Belo Horizonte

Requalificação de Baixios de Viadutos em Belo Horizonte

Requalificação de Baixios de Viadutos em Belo Horizonte


Requalificação de Baixios de Viadutos em Belo Horizonte


DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
A IMAGEM DA CIDADE: KEVIN LYNCH

O autor também fala sobre cada um dos elementos que compõem a cidade. As vias, canais de circulação ao longo dos quais o observador se locomove de modo habitual, ocasional ou potencial, para muitos observadores constituem os elementos predominantes. Alamedas, linhas de trânsito, canais ou ferrovias, algumas delas podem tornar-se características importantes. Para Lynch, o trajeto habitual é umas das influências mais poderosas, de tal modo que as principais vias de acesso são todas imagens de importância vital. A constituição de uma via, as atividades realizadas ao longo de seu percurso ou as fachadas dos edifícios pode torná-la importante aos olhos dos observadores. Nesse sentido, as vias com grau satisfatório de continuidade foram escolhidas como as mais seguras e, quando a largura da via se altera, as pessoas tem dificuldade para perceber uma continuação da mesma via. As ruas podem não ser apenas identificáveis e contínuas, mas ter, também, qualidade direcional. 


Segundo Lynch, um método para alcançar esta qualidade é por meio de um gradiente, de uma mudança regular em alguma qualidade que seja cumulativa numa direção, por exemplo, as vias com origem e destino claros e bem conhecidos têm identidades mais fortes, ajudam a unir a cidade e dão ao observador senso de direção. Lynch ainda cita as vias férreas, o metrô e as ruas de mão única como exemplos de dissociação da estrutura do todo. Já as ruas transversais funcionam como dispositivos de medição.




Rever e repensar relações do homem com a paisagem edificada e do homem com seu produto maior, a cidade, pensar (sobre) o espaço, “espaçamentos” urbanos que expandam a escala do objeto, potencializem o fazer coletivo, espontâneo, criativo, interpretando a qualidade do vazio enquanto extensão do objeto não aprisionado ao pragmatismo da forma e do domínio.

Conceitua-se essa disposição do novo fazer à qualidade do “entre”, ruptura do restrito, formal, do programado e pragmático, “cultura” do espaço imaginário, do espaço em transformação e do porvir, da escala de quem faz e não do que a função restrita programa.Trazendo as 17 Diretrizes da {Agenda 2030} para contextualizar as ações em coletivismo;

Em 2016 e 2017 a  Arquiteta Laura Lidia Rosa, Especialista em Sustentabilidade, teve que mergulhar em projetos sociais para fazer a fusão econômica, para não depender de políticas públicas, nesse tempo surgiu a oportunidade de estudar as Leis de Incentivo da Cultura, LIC_Lei de Incentivos fiscais do estado do RS e Lei Rouanet_ Lei de Incentivo Federal.


Nessa premissa, era preciso conhecer as necessidades da população de Santa Maria, pesquisar e direcionar os trabalhos, surgiram dois projetos Viadutos Sustentáveis e a Parada Ecológica.

Projeto do Viaduto, mesclaria paisagismo e Muralismo em Viadutos, proposta do Escritório Coletivo @urban_etc com caráter de PROJETO DE INOVAÇÃO!



Há, portanto, neste entreato cultural, a tentativa de construção de uma “ponte” com o pensamento pós-estruturalista como estratégia para se pensar o espaço da cidade e, com isso a possibilidade de “dar passagem” ao ressurgimento de valores de humanidade, baseados não no humanismo clássico, metafísico, criticado por Derrida, mas talvez um humanismo práxis – cultura como prática da vida, como vida realizada – vital ao futuro da cidade e do próprio homem e sua errática vontade criativa, emancipadora. Iteração e alteração ao mesmo tempo; não apenas [mas também] aceitação do designado pelo objeto e suas destinações, mas interrogação e solicitação permanente [o indecidível] do “suporte” para uma verificação de sua capacidade de nos responder e acolher em nossas intenções, intensas-ações.



O espaço intermediário seria compreendido aqui justamente como uma in-definição, um espaço aberto às significações entre espaços definidos, espaços que seriam os agentes catalisadores, motivadores dessas ações dos usuários, desses eventos, desses acontecimentos inesperados que surgiriam e permaneceriam sempre em processo, transitórios, jamais se firmando como atividade dominante que pudesse se transformar em uma convenção de uso, e onde o programa não seria determinado pelo arquiteto, mas mutável, estaria sempre sendo solicitado e conformado por essas ações. 


O papel do arquiteto residiria, creio, na tentativa de promover uma interação entre o definido e o não-definido, o desenho e o não-desenho, o inteligível e o não-inteligível, enfim, na criação de condições para que esses eventos possam surgir, ou intensificarem-se através do estabelecimento de tensões mais que concatenações hierárquicas, entre programas e ambiências urbanas, entre cruzamentos programáticos (inter-textualidade) fluxos e vazios.

COMPETIÇÕES E CONCURSOS:






 






Em busca da constante definição dos espaços, de seus conteúdos e, conseqüentemente, de formas precisas, acabam sendo criados, pela repetição, modelos de usos para esses espaços, levando a um certo condicionamento quanto à utilização, movimentação e apropriação, por parte dos usuários, desses espaços. 

Dirigidas por espaços com utilização pré-determinada, aceita como natural e inexorável pelo processo histórico, as atitudes, gradativamente, foram sendo incorporadas e tratadas como intrínsecas a esses espaços; os acontecimentos inesperados, o que Derrida denomina de “eventos”, o rompimento com o “natural” representaria justamente uma tentativa de afirmação, de “vontade de poder”, seguindo Nietzsche, como que revelando um prazer em dizer não às simplificações, às oposições e valores culturais, psicológicos e históricos, “apropriados” ou não, “adequados” ou não.

Retornando a Barthes, em Le plaisir du texte, o termo jouissance, ou as jouissances de um texto, está relacionado ao significante, à idéia de ruptura, ao discurso incompleto, reversível, ambíguo e o texto, ao contrário de ter a frase acabada como modelo, seria “um arremesso incessante de palavras, um exercício de infra-linguagem”.

Infra-arquitetural, pois não possui uma linguagem ou desenho definido, pois ocupa uma posição intermediária entre espaços definidos e “dominantes”, ou um significado apriorístico, permanecendo, como Khôra, em estado de significante, em latência, à espera de “eventos”, o entre, o espaço intermediário, a linha-traço – ao invés da linha-discurso, pois sugere neutralidade e não intencionalidade determinista –, seria esse momento na arquitetura, momento de invenção, que se configuraria como espaço da jouissance da arquitetura, um local fértil para o excesso, o prazer de ir-além do “natural” ou do estipulado, para o exercício do conflito, em que nos distanciaríamos daquilo que somos e abriríamos espaço para o advento do outro, do por-vir, conforme Derrida.



Viaduto Helena Greco

Este projeto foi desenvolvido para o Concurso Público Nacional de Projetos de Arquitetura para Requalificação Urbana de Baixios de Viadutos em Belo Horizonte, com o objetivo de promover e disciplinar a ocupação e o uso das áreas sob os viadutos municipais que apresentam atualmente espaços culturalmente tidos como residuais.


O projeto consta com a criação de um Espaço de Aprendizagem e Exposição –CMRA, utilizando os espaços no baixio do Viaduto Helena Greco. Este espaço será uma extensão da unidade já existente em Belo Horizonte do Centro Municipal de Referência do Artesanato – CMRA, programa da prefeitura que oferece apoio, cursos e consultorias para a população, visando o trabalho artesanal. Tal equipamento terá estrutura para realizações de cursos, feiras e exposições voltadas para o trabalho artesanal feitos de materiais recicláveis. Os cursos serão abertos para a população a fim de gerar renda, emprego e conhecimento para estes e também de forma que o espaço esteja em constante funcionamento trazendo mais movimento, segurança e diversidade para o Viaduto Helena Greco.


Parcerias:

Arquiteta Luiza Reis

Arquiteto Daniel Santos

Arquiteta Luiza Domenici



A IMAGEM DA CIDADE

O primeiro capítulo do livro, que estrutura conceitos de análise urbana, se divide nos tópicos Legibilidade, Construção da Imagem, Estrutura e Identidade e Imaginabilidade. 
A legibilidade é um conceito de importância particular quando consideramos os ambientes na escala urbana de dimensão, tempo e complexidade. 

A sociedade atual conta com os artifícios tecnológicos. Temos mapas, números de ruas, sinais de trânsito, mas “caso alguém sofra o contratempo da desorientação, o sentimento de angústia irá mostrar com que intensidade a orientação é importante para a nosso equilíbrio e bem-estar.” (LYNCH, 1960).


 La differánce – palavra-modelo que busca remarcar e afetar de diferência – produção de diferenças “conceituais” por deferimento e diferimento – os termos/palavras propostos na história da metafísica na posição de significado transcendental, verdadeiros. Em uma entrevista à Julia Kristeva, diz Derrida: “A différance é o jogo sistemático das diferenças, dos rastros de diferenças, do espaçamento (spacing) pelo qual os elementos se remetem uns aos outros. Esse espaçamento é a produção, ao mesmo tempo passiva e ativa, dos intervalos (sem grifo no original) sem os quais os termos plenos não significariam, não funcionariam”. DERRIDA, Jacques. Posições (Positions). Belo Horizonte, Autêntica, 2001, p. 32-33.



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Mais especificamente, Spacing é um termo sugerido pela primeira vez por Derrida e discutido sobretudo na obra Enlouquecer o subjétil com referência à escritura, como forma de diferenciar esta, propriamente escritura, do que ele denomina de uma escritura arquitetônica. 

Derrida diz que para ele a escritura arquitetônica implicaria em uma condição de leitura inventiva do espaço, ou seja, a possibilidade de uma leitura não convencional, inexistente até então. Seria a leitura de um sujeito que não se limitaria a mover-se pelo espaço conforme pré-determinações ou sugestões projetuais, mas que, através de uma atitude emancipadora, procura transformar e transgredir condições estabelecidas, previsíveis e habituais. Ver DERRIDA, Jacques, BERGSTEIN, Lena. Enlouquecer o Subjétil (Forcener le Subjectile). São Paulo, UNESP, 1998. Obra original: Forcener le subjectile, 1986.


#SPSonha: um projeto pelo fim do isolamento do Parque Ibirapuera | São Paulo nas Alturas

VIADUTO PARQUE IBIRAPUERA

De viaduto a parque elevado,outro espaço ganha vida



Flyover 


The Flyover: iniciativa para transforar um viaduto abandonado em um parque urbano elevado (Foto: Friends of The Flyover/Reprodução)

O financiamento coletivo já deu vida a incontáveis projetos e iniciativas bacanas em todo o mundo.

Do WalkYourCity, que já chegou até a Porto Alegre, vamos a Liverpool, onde outro projeto vai sair do papel graças à colaboração espontânea de pessoas que decidiram contribuir para a revitalização urbana.

Mais de 40 mil libras foram arrecadadas, e os idealizadores do projeto deram o primeiro passo para transformar um viaduto abandonado da cidade em um parque urbano suspenso. A ideia é que o Flyover seja uma área pública para as pessoas, com espaço para artes, eventos, cafés e jardinagem coletiva.

Depois que o conselho administrativo da cidade apresentou um documento planejando a demolição do local, a um custo de quatro milhões de libras, a campanha foi lançada, e nada menos que 350 pessoas fizeram doações pela internet.

E se houvesse uma alternativa mais empolgante e mais barata que realmente acrescentasse algo à cidade? Com a criação de espaços verdes, quiosques, cafés e iluminação, esse espaço de pressa, confusão, congestionamento e velocidade pode ser transformado em um oásis de prosperidade e ar fresco no centro da cidade, um espaço para pessoas.

Friends of The Flyover
Para Chris Gourlay, fundador do Spacehive, plataforma utilizada para a arrecadação, o projeto é um exemplo “do que pode ser feito com energia e estímulo para unir pessoas desconhecidas sob a égide de uma grande ideia”.

A iniciativa foi desenvolvida por Kate Stewart, vendedora, Steve Threlfall, designer; e Mark Bennet, arquiteto – pessoas comuns com um desejo em comum: tornar a cidade um lugar melhor para as pessoas.
Fonte: Cities Today



PAISAGISMO E ARTE!
























VIADUTO NO MÉXICO






A cidade do México implantou recentemente um projeto interessante de grandes proporções para ajudar a melhorar a qualidade do ar na capital mexicana. Chamado Via Verde, consiste na incorporação de jardins verticais em colunas de viadutos.

Os números são impressionantes. São mais de 1 mil colunas em uma área total de 60 mil m² e 27 km de extensão. A expectativa dos idealizadores é garantir mais oxigênio para 25 mil cidadãos, filtrar mais de 27 mil toneladas de gás e processar 10 mil kg de metais pesados.

O projeto de jardim vertical contempla manutenção para garantir a saúde das plantas no curto, médio e longo prazo, inclusive utilizando a água da chuva para irrigação e sistema automatizado controlado por GPS. As espécies escolhidas são de alta resistência, baixo consumo de água e adequadas para a região, segundo a Verde Vertical, empresa responsável pelo desenvolvimento da ideia. O financiamento foi todo feito pela iniciativa privada.














Versão brasileira viaduto MINHOCÃO sustentável 






O viaduto Elevado Costa e Silva, conhecido como Minhocão, foi construído em 1971 como um símbolo da modernidade, que dava ao carro uma posição central. Hoje, é uma cicatriz no centro da cidade de São Paulo.



O plano diretor estipula um prazo máximo de 4 anos para transformar o elevado de quase 3 km. Durante anos, a reflexão ficou focada no futuro que seria dado às suas pistas e nunca na sua parte inferior, completamente esquecida pelo debate, mesmo sendo aquela que suscita mais cuidados, que forma uma espécie de túnel urbano, uma fonte de sombra abandonada.




Triptyque em parceria com o paisagista Guil Blanche, mudaram o ponto de vista com relação a essa infra-estrutura, passando do elevado à Marquise. Eles convidam a cidade e seus habitantes a olharem para a marquise como um ambiente produtivo e não apenas como um espaço passagem. Esse conceito foi então doado à Prefeitura de São Paulo.
O viaduto Elevado Costa e Silva_MINHOCÃO_SP




O Brasil também tem projetos que trazem a natureza de volta às grandes cidades. Um dos exemplos é o projeto que pretende espalhar plantar nativas ao longo do Minhocão. O elevado, que corta a cidade de São Paulo e há anos é uma das obras mais polêmicas do município, pode ganhar mais vida através de uma estratégia muito simples: cultivo de trepadeiras.
O viaduto Elevado Costa e Silva_MINHOCÃO_SP



OQUE AS PESSOAS QUEREM?
O viaduto Elevado Costa e Silva_MINHOCÃO_SP




O viaduto Elevado Costa e Silva_MINHOCÃO_SP


O viaduto Elevado Costa e Silva_MINHOCÃO_SP

O viaduto Elevado Costa e Silva_MINHOCÃO_SP

O viaduto Elevado Costa e Silva_MINHOCÃO_SP

O viaduto Elevado Costa e Silva_MINHOCÃO_SP



Para acompanhar a matéria na integra:
https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/16.183/5971

O viaduto Elevado Costa e Silva_MINHOCÃO_SP


O viaduto Elevado Costa e Silva_MINHOCÃO_SP


O viaduto Elevado Costa e Silva_MINHOCÃO_SP


O viaduto Elevado Costa e Silva_MINHOCÃO_SP





 RODOVIAS E SOLUÇÕES


RJ terá viaduto vegetado para travessia de animais
BR101_ RJ terá viaduto vegetado para travessia de animais


https://ciclovivo.com.br/arq-urb/urbanismo/viaduto-vegetado-travessia-animais/

BR101_ RJ terá viaduto vegetado para travessia de animais

BR101_ RJ terá viaduto vegetado para travessia de animais
O objetivo é viabilizar que os animais utilizem a passagem, visando permitir a troca genética entre os diferentes grupos de Mico-Leão-Dourado que vivem em cada lado da pista. Além disso, espera-se que o uso por outros bichos, especialmente os predadores, permita a manutenção do equilíbrio ecológico dentro da Reserva Biológica. Trata-se de uma iniciativa de longo prazo para viabilizar a conectividade da paisagem”.

BR101_ RJ terá viaduto vegetado para travessia de animais
RJ terá viaduto vegetado para travessia de animais
RJ terá viaduto vegetado para travessia de animais


RJ terá viaduto vegetado para travessia de animais











PONTE PEDONAL CIRCULAR DE LUJIAZUI

PONTE PEDONAL CIRCULAR DE LUJIAZUI_XANGAI
PONTE PEDONAL CIRCULAR DE LUJIAZUI_XANGAI


PONTE PEDONAL CIRCULAR DE LUJIAZUI_XANGAI

PASSARELA REDONDA DE XANGAI

PONTE PEDONAL CIRCULAR DE LUJIAZUI_XANGAI

DESCRIÇÃO DO LOCAL

PONTE PEDONAL CIRCULAR DE LUJIAZUI_XANGAI

PONTE PEDONAL CIRCULAR DE LUJIAZUI_XANGAI


PONTE PEDONAL CIRCULAR DE LUJIAZUI_XANGAI

PONTE PEDONAL CIRCULAR DE LUJIAZUI_XANGAI

PONTE PEDONAL CIRCULAR DE LUJIAZUI_XANGAI


PASSARELA EM FORMA DE FLOR

A ponte pedonal redonda de Lujiazu

Um edifício incomum apareceu na cidade chinesa de Shenzhen. 
Segundo os arquitetos, 50 milhões de yuans (mais de US $ 7,8 milhões) foram gastos na construção da ponte de pedestres. 
A construção, com 14 metros de largura e mais de cinco metros de altura, possui quatro escadas, duas escadas rolantes e dois elevadores. Na construção da transição, foram utilizados liga de titânio e alumínio.




A ponte pedonal redonda de Lujiazu

Depois que a ponte foi aberta, os pontos de vista do povo chinês comum foram divididos aproximadamente igualmente: alguns acreditam que não era necessário gastar muito dinheiro na construção da travessia, enquanto outros, pelo contrário, estão muito contentes por outra atração aparecer em Shenzhen.


A ponte pedonal redonda de Lujiazu

A ponte pedonal redonda de Lujiazu foi construída em 2010 no novo distrito comercial de Pudong, na margem leste do rio Huangpu, para separar tráfego e pedestres na praça da cidade com o mesmo nome. Aqui estão a Bolsa de Xangai, muitos centros de negócios, lojas e cafés aconchegantes.


A ponte pedonal redonda de Lujiazu


A largura da ponte é de 7 metros, ao mesmo tempo até 15 pessoas podem ficar lado a lado para bloquear a ponte. A altura da ponte é de cerca de 6 metros. As entradas da ponte estão equipadas com escadas rolantes e elevadores.


A ponte pedonal redonda de Lujiazu



A ponte tornou-se imediatamente um novo marco arquitetônico da cidade, devido à sua forma extraordinária e alta funcionalidade. A ponte oferece vistas panorâmicas dos arranha-céus de Xangai. A iluminação noturna da própria ponte e dos arranha-céus ao redor é muito bonita.


A ponte pedonal redonda de Lujiazu





REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

PERRONE-MOISÉS, Leyla. Texto, crítica, escritura. São Paulo, Ática, 1993, p. 63.

BARTHES, Roland. Le plaisir du texte. Paris, Éditions du Seuil, 1973.

PERRONE-MOISÉS, Leyla. Op. cit., p. 60.

EISENMAN, Peter. Diagram diaries. London, Thames & Hudson, 1999; “Processos de lo intersticial”. El Croquis, n. 83, Madrid, 1997, p. 21-35; “An architectural design interview by Charles Jencks”. Architectural Design Deconstruction in Architecture, v. 58 ¾. New York, Academy Group LTD, 1998, p. 49-61.

Cf. DERRIDA, Jacques. ver Khôra / La Verité en Peinture / De la grammatologie

BARTHES, Roland. Le plaisir du texte. Paris, Éditions du Seil, 1973.

PERRONE-MOISÉS, Leyla. Op. cit., p. 61

TSCHUMI, Bernard. Architecture and disjunction. Cambridge, The MIT Press, 1996.

TSCHUMI, Bernard. Idem, ibidem, p. 176.

CORBUSIER, Le. Por uma arquitetura. São Paulo, Perspectiva, 2002. Obra original: Vers une Architecture; A arte decorativa. São Paulo, Martins Fontes, 1996. Obra original: L’Art Décoratif D’Aujoud’hui.

TSCHUMI, Bernard. Le Fresnoy – Architecture In/Between. New York, The Monacelli Press, 1999.

FOUCAULT, Michel. “Of Other Spaces”. In: Diacratics 16 1, springs. Paris, (s.n.), 1986.

DERRIDA, Jacques. Psyché: invention de l´autre. Paris, Galilée, 1983, p. 15.

DELEUZE, Gilles, GUATTARI, Felix. Bergsonism. New York, Zone Books, 1997, pg 97

Cf. DERRIDA, Jacques. Khôra. Paris, Éditions Galillée, 1993.

NIETZSCHE, Friedrich. Ecce Homo: como alguém se torna o que é. São Paulo, Companhia das Letras,1985. Obra original: Ecce Homo: wie Man wird, was Man ist; Humano, demasiado humano.Um livro para espíritos livres. São Paulo, Companhia das Letras, 2000. Obra original: Menschliches, Allzumenschliches. Ein Buch für freie Geister.

Cf. BARTHES, Roland. O neutro. São Paulo, Martins Fontes, 2003. Obra original: Le neutre.

BATAILLE, Georges. Erotismo. Tradução Claudia Fares. São Paulo, Arx, 2004. Original: L’Erotisme. Paris, Les Éditions de Minuit, 1957.

BARTHES, Roland. Essais critiques. Paris, Éditions du Seuil,1964.

BLANCHOT, Maurice. O livro por vir. Tradução Leyla Perrone Moisés. São Paulo, Martins Fontes, 2005. Obra original: Le Livre à Venir.

DELEUZE, Gilles, GUATTARI, Felix. Conversações. Rio de Janeiro, 34, 1992. Obra original: Pourparlers.

DELEUZE, Gilles, GUATTARI, Felix. Empirismo e subjetividade: Ensaio sobre a natureza humana segundo Hume. São Paulo, 34, 2001. Obra original: Empirisme et subjectivité: essai sur la nature humaine selon Hume.

DELEUZE, Gilles, GUATTARI, Felix. Mille Plateaux. Capitalisme et Schizophrénie. v. 1. Paris, Les Editions de Minuit, 1980.

DERRIDA, Jacques. Gramatologia. São Paulo, Perspectiva,1973. Obra original: De la grammatologie.

DERRIDA, Jacques. L’archéologie du frivole. Paris, Éditions Galillée, 1990.

DERRIDA, Jacques. L’écriture et la différence. Paris, Le Seuil, 1967.

DERRIDA, Jacques. La vérité en peinture. Paris, Flammarion, 1978.

LYOTARD, Jean-François. La condition postmoderne. Paris, Les Éditions de Minuit,1979.

MERLEAU-PONTY, Maurice. Humanisme et terreur. Paris, Gallimard, 1947.

SARTRE, Jean Paul. O existencialismo é um humanismo. Apud. Coleção Os Pensadores, vol XLV, São Paulo, Abril Cultural, data. Obra original: L’ existencialisme est un humanisme. Les éditions Nagel , Paris, 1970.

SÒLA-MORALES, Ignási. Diferencias. Topografias de la arquitectura contemporánea. Barcelona, Gustavo Gilli, 1995

SÒLA-MORALES, Ignási. Territorios. Barcelona, Gustavo Gilli, 2002.

WIGLEY, Mark. “A desconstrução do espaço”. Novos paradigmas, cultura e subjetividade, Porto Alegre, Artes Médicas, 1996.




Para obter mais informações sobre o assunto, entre em contato via whatsapp:
Fone: 55 99735 6611 
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