ARQUITETURA EFÊMERA

ARQUITETURA EFÊMERA




Definição de efemeridade/efêmero:



Efêmero é um termo de origem grega, que significa “apenas por um dia”. É usado para designar uma situação que dura muito pouco tempo. Assim é associado a tudo aquilo que tem caráter passageiro, transitório ou de curta duração.








Arquitetura Efêmera:

A arquitetura efêmera é a arquitetura que é feita para durar apenas uma certa quantidade curta de tempo, e para isso é portátil e relativamente fácil de se montar e desmontar. Como cita Kronenburg (1998), a diferença entre estruturas permanentes e temporárias é apenas uma questão de tempo. Na verdade, o lugar existe separadamente da paisagem: em muitos casos os edifícios permanecem, mas seu significado não, deixando para trás cascas vazias e não tem mais a mesma importância ou relevância que um dia tiveram.

Para a criação desse tipo de arquitetura, deve-se levar em conta o público, o objetivo da construção, a mensagem que será passada e a quantidade de tempo que ela ficará montada.


Um primeiro exemplo desse tipo de arquitetura eram as tendas feitas de palhas ou peles de animais. 

Já hoje em dia, temos outros exemplos como igloos, ocas de índios, tendas de circo e, em maior escala, pavilhões

Em grande escala, a arquitetura efêmera está muito presente em exposições e feiras graças a novas tecnologias como as de tensão. 


Em pavilhões de exposição, a efemeridade está diretamente ligada ao aspecto de perenidade que deveria causar.

Estes pavilhões criam uma falsa ideia de perenidade, uma vez que são construídas já se pensando em desmonta-las dentro de um curto período de tempo.

No entanto, em alguns casos a arquitetura efêmera pode, sem pretensão, atingir a perenidade ao ser mantida no seu espaço por muito mais tempo que o programado, como foi o caso da Torre Eiffel.

Assim, a arquitetura efêmera depende muito da técnica para permitir que estruturas feitas para serem montadas e desmontadas e não ficarem muito tempo em um só lugar possam ter uma aparência forte e de imortalidade.


ARQUITETURA EFÊMERA:
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Arquitetura Efêmera_Instalações, Feiras e Exposições, exemplos:





















ARQUITETURA EFÊMERA 
Design e Arquitetura de Espaços Efêmeros

O que são espaços efêmeros? 
O conceito de efêmero na arquitetura diz respeito a projetos de estruturas temporárias, com caráter transitório. 

Os espaços efêmero Os espaços efêmeros estão presentes em shoppings, feiras ambulantes, projetos de intervenções urbanas, museus, criações cinematográficas, teatro, entre outros. 

Uma arquitetura efêmera caracteriza-se por estruturas de fácil montagem, que promovem experiências sensoriais e atendem aos desejos do público em um período de tempo determinado. 

Os projetos efêmeros podem envolver alta tecnologia ou a utilização e ressignificação de materiais simples do cotidiano, até mesmo já descartados pela sociedade, que são colocados em uma composição e iluminação bem trabalhada, ganhando outro conceito e essência.













DESIGN EFÊMERO

Pluralidade Efêmera: Observe que o efêmero nos espaços é relacionado a elementos como: design gráfico, design de produtos, arquitetura e urbanismo, comunicação visual, arte, moda, eventos, intervenção urbana, promoções sociais, publicidade, corporativismo entre outros. 



Grandes redes de lojas usam o efêmero com a finalidade de fortalecer a marca e gerar interações com os públicos. Para consumir o objeto novo apresentado, seja ele uma tendência de moda ou de comportamento, é necessário que o indivíduo localize o novo. 



Concluímos que a pluralidade efêmera pode interagir em espaços estabelecidos, modificando seu uso e transferindo um caráter visual momentâneo, ou pode criar novos espaços, independentes do local que estará inserida











Vitrinismo 
No período pós-guerra, surge uma nova forma de consumir, embasada no aumento das vendas dos produtos, no qual o consumidor conquista autonomia para comprar. 

Criando atendimento em autosserviço, padronização dos produtos e, consequentemente, gerando a crescente importância das marcas. 

Na década de 1980 a individualidade de consumir cria força e uma nova abordagem começa a surgir. 

Com isso as loja s passam a compor por âmbitos estéticos e convidativos, aliado às ofertas e prestações de serviços. 




A vitrine é um artifício de merchandising para promover vendas, gerar impactos e diferenciar produtos. 



É por meio delas que o indivíduo tem o primeiro contato visual com a loja. D este modo, ela é importante para atrair consumidores e criar relações diretas com a marca, por conseguinte a loja. 





Falando em renovação projetual, é importante analisarmos, de maneira geral, como são realizadas a com posição das vitrines, e pontuar as variadas formas. 

Uma vitrine eficiente deve transmitir o conceito da marca por meio de uma primeira boa impressão, estabelecendo o perfil do consumidor para atender às suas necessidades e atingir seu público- alvo e também acompanhar as datas comemorativas e eventos, é um meio de aproximar o consumidor e dizer que a marca se importa com seus interesses. 



Os elementos decorativos devem ser coerentes com os produtos e coleções expostas e, além da disposição, é importante se ter a preocupação com as cores e iluminação para direcionar o olhar do consumidor e transmitir conceitos. 

A vitrine é estruturada por piso, laterais, fundo, teto e o vidro da fachada, por meio da estrutura que se permite elaborar o projeto e estabelecer o ponto focal e o caminho visual, duas técnicas importantes que devemos nos preocupar. 

O ponto focal é a técnica para atrair o olhar do cliente aos produtos, é necessário que os produtos estejam na altura da visão do consumidor. Outra técnica é o caminho visual, que é o percurso que o cliente faz para olhar a vitrine, usualmente o olhar é da esquerda para a direita e de cima para baixo. 

 As vitrines, como podemos observar, têm muito mais especificidades que podemos imaginar. Diante disso é importante dizer que ela faz parte de um ambiente estimulante, aguçando os interesses dos consumidores, sendo suporte para os produtos. Sua composição é efeito realizado, para que o conjunto projetual mais os produtos atuem no imaginário do indivíduo, o tornando satisfeito







Feira Livre



A feira livre, historicamente, tem raiz ibérica e moura, posteriormente advinda de práticas africanas, estando presente na maioria das cidades brasileiras, (MASCARENHAS, 2008). 



Elas se apresentam em forma de mercado varejista ao ar livre - com periodicidade semanal, organizadas e instituídas por políticas públicas municipais e por meio dos produtores rurais - onde são comercializados produtos de gêneros alimentícios e produtos locais. 

Estratégia projetual: Ao caminhar pela feira, observe a maneira de expor os produtos, de organizar as bancas, de chamar a atenção de quem está passando por ali. 

Nesse estudo espacial, tudo precisa ser pensado para vender melhor!

Sem perceber, vemos que o design está presente, desde a altura das bancas expositoras, até a organização de cores dos produtos; na linguagem dos cartazes promocionais até a praticidade das placas indicando os itens a venda. 





De forma simples observamos que, muitas vezes, o design efêmero não é algo apenas planejado, mas ele pode assumir caráter espontâneo, para Rocha (2011, on-line) no design o improviso é um processo espontâneo de configuração.

Trata -se, muitas vezes, de soluções temporárias, com materiais disponíveis, sem um planejamento concreto, sendo, inclusive, visto como um anti-design. 

Não falamos somente do design efêmero nos espaços livres, mas sim daqueles apropriados ou apropriáveis pelas pessoas. 

Espaços que manifestem o sentido público, sendo acessíveis, democráticos e que se constituam enquanto um lugar da cidade, com valores culturais representativos para aqueles que os usam.




Possibilitando uma percepção emocional relacionada ao ambiente no cotidiano urbano público. Interagindo animadamente com as pessoas, aguçando os sentidos por meio dos aspectos visuais, formas, cores, cheiros.  


Aqui o design efêmero é agente transformador nos espaços, ganhando significados, que juntos promovem a convivência e sociabilidade.





Sustentabilidade
O conceito de sustentabilidade, que é preservar os recursos naturais e o meio ambiente; atendendo às necessidades do presente, sem comprometer as possibilidades das gerações futuras a atenderem às suas próprias necessidades. 

Conforme a especialista Laura, "menos é mais" deve ser uma meta ou conceito projetual, aplicados em qualquer "espaço efêmero";

A proposta da Arquiteta é trazer o "desenvolvimento sustentável" e aplicá-lo em todos seus projetos, sejam efêmeros ou fixos. Ou seja, relacionar a sociedade com a natureza, mantendo o cuidado com o meio em que vivemos, sem prejudicar o planeta, sustentando o equilíbrio social, econômico e ecológico. 

É importante esse pensamento para a sobrevivência humana de maneira ampla e globalizada. 

Como profissional de design, você deve considerar este termo com o ciclo de vida do objeto, o ACV (Avaliação do Ciclo de Vida). 

O ACV mede o impacto causado durante pré -produção, distribuição, uso e descarte do produto, levando em consideração critérios ligados à preservação dos recursos naturais, à qualidade do meio ambiente e à saúde humana.

Buscamos, por meio da arte, acompanhar os avanços científicos e tecnológicos. 

Materiais como a fotografia, vídeo, captação de áudio, possibilidade de edição computadorizada e aprimoramento da criação por meio de softwares possibilitaram que a arte ganhe outros formatos. 

Para Coucho a tecnologia afetará todo tipo de arte, seja ela numérica ou não, contemporânea ou de períodos históricos, como o registro das artes efêmeras pelas tecnologias, que efetua sua passagem de um mundo para o mundo das mídias. 

O que podemos concluir é que hoje a arte pode ser consumida por intermédio de meios digitais, você abre seu celular, seu computador e pode pesquisar e ver exposições e intervenções que foram feitas no mundo todo, tornando -as globalizadas. 

Portanto, a efemeridade das ruas torna-se, agora, tipos de exposição nos meios digitais. 

Também com a ideia de reciclagem e reuso, temos a arquitetura efêmera, que, em alguns casos, como a arquitetura emergencial, utilizam materiais de usos distintos, sendo container, alumínio, plástico, tubos de papel, bambu, tecidos, lonas, madeira de reflorestamento, paletes, vinil reciclado , pvc e outros. 

A maior estratégia projetual é pensar no destino final, indefere do espaço de tempo, um mês ou um ano!

Para a concepção do projeto de arquitetura efêmera deve-se considerar a sustentabilidade na criação, no projeto, nas escolhas dos materiais, na construção e no destino dos objetos; diminuindo os impactos negativos sobre o meio ambiente em relação ao consumo de água, energia e produção de resíduos.

Arquitetura Efêmera Festas







Na arquitetura do espetáculo temos um forte exemplo com a música. 

Os shows saíram das salas de concerto tomando as praças, as ruas, os estádios e os parques. 

Ao assimilar a escala da cidade e do território, os espetáculos tiveram a preocupação em demarcar espaços e criar identidade pessoal, usando estruturas temporárias variadas. 







Arquitetura Efêmera Locais públicos












Acessibilidade Atribuída no Design Efêmero

Acessibilidade _Segundo a especialista Laura Lidia Rosa, uma sociedade mais acessível e inclusiva é uma sociedade moderna e adequada ao século XXI. 



Hoje em dia, não é mais aceitável qualquer tipo de discriminação às pessoas que possuem algum tipo de deficiência física ou mental, seja de qualquer natureza ou grau.

Dentro deste cenário, conhecer os tipos de acessibilidade é uma mais que um diferencial, é uma obrigação de todos nós que buscamos uma convivência mais harmoniosa.



Segundo Carvalho é a possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização com segurança e autonomia de edificações, espaços, mobiliários, equipamentos urbanos e elementos. 


"Todos devem ter acesso à arte, à cultura, à educação e ao lazer, tendo como possibilidade participar, interagir, entender, produzir e formar opinião". 

Os espaços que respeitam estas diversidades, proporcionando acolhimento, oferecendo informação e acessibilidade, tornam -se mais atrativos para todos os seus frequentadores. 

"Levando em consideração esses aspectos, apresentarei exemplos de atribuições acessíveis em espaços efêmeros e ações que ajudam na inclusão social". 

É muito importante nós, como cidadãos, vivenciarmos e termos informações sobre as limitações já citadas, para entender a dificuldade de cada um. 

Principalmente como profissionais de design, temos um papel importante na sociedade, de criar elementos e situações que possibilitem a inclusão e acesso a todos. 


E, para compreendermos o que de fato são os tipos de acessibilidade, é fundamental que abordemos alguns assuntos. 

Por exemplo, a Declaração de Madri (2002) é um documento internacional assinado pela grande maioria dos países e que estabelece ações e compromissos para ampliar oportunidades às pessoas com deficiência em todo o mundo.

Outro ponto interessante diz respeito à legislação brasileira, que define o conceito de acessibilidade como a condição de utilização segura e com autonomia (assistida ou total) de todos os espaços, equipamentos urbanos, mobiliários, edificações, serviços de transporte e seus dispositivos, meios de comunicação e informação por parte de homens e mulheres, jovens, adultos e idosos, com algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida.

Há, inclusive, uma lei nacional sobre o tema. É o decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004.
Digo, não somente relacionados a ter socialização e adaptação física, mas também a cesso à cultura, à arte e à educação; atribuindo um papel no mundo que rompemos barreiras e unimos forças para a inclusão de todos. 

Eles estão presentes em shoppings, feiras ambulantes, projetos de intervenções urbanas, museus, criações cinematográficas, teatro, entre outros. 

Uma arquitetura efêmera caracteriza-se por estruturas de fácil montagem, que promovem experiências sensoriais e atendem aos desejos do público em um período de tempo determinado. 

Os projetos efêmeros podem envolver alta tecnologia ou a utilização e ressignificação de materiais simples do cotidiano, até mesmo já descartados pela sociedade, que são colocados em uma composição e iluminação bem trabalhada, ganhando outro conceito e essência.


PRATICAS EM EVENTOS EFÊMEROS:


  • RAMPAS DE ACESSO;
  • PISTAS DE CIRCULAÇÃO;
  • AUDIOVISUAL;
  • COMUNICADORES;
  • FACILITAR O ACESSO DE CADEIRANTES, GRÁVIDAS, IDOSOS E CRIANÇAS;
  • TER CADEIRAS PARA ESTAS PESSOAS;
  • SINALIZAÇÃO DE PISOS E ACESSOS;





CONHEÇA OS 8 PRINCIPAIS TIPOS DE ACESSIBILIDADE



1 – Acessibilidade atitudinal: é a acessibilidade que diz respeito à percepção de terceiros sem preconceitos, estereótipos, estigmas e discriminações. Todos os outros tipos de acessibilidade, importante observar, estão relacionados a este item. Exemplo: quando diretores, chefes e gerentes promovem ações de integração e conscientização.

2 – Acessibilidade arquitetônica: quando há a extinção de barreiras físicas e ambientais dentro de residências, espaços públicos e privados, edificações equipamentos urbanos. Exemplos: rampas, elevadores e banheiros adaptados, calçadas com piso tátil, etc.

3 – Acessibilidade metodológica: dentre os tipos de acessibilidade, esta também é conhecida como acessibilidade pedagógica e diz respeito à queda de barreiras nas metodologias de ensino. Exemplo: quando professores realizam trabalhos e estimulam exercícios com foco na aprendizagem de estudantes com deficiência, seja através da utilização de pranchas de comunicação, textos ampliados ou em braile, através de leitores de leta e/ou softwares ampliadores de comunicação alternativa, etc.

4 – Acessibilidade programática: quando há o objetivo de eliminar barreiras existentes em leis, portarias, decretos, regulamentos e normas que impedem o acesso à informação, conhecimento e aplicação de ações e políticas públicas que promovam a inclusão de estudantes com deficiência. Tem como foco o acesso destas pessoas à educação superior. Exemplo: quando são criadas e aprovadas leis, portarias ou decretos que objetivam avanços na abertura de vagas para pessoa com deficiência no ensino superior em todo o Brasil.

5 – Acessibilidade instrumental: visa superar barreiras em utensílios, instrumentos e ferramentas de estudo dentro das escolas e também em atividades profissionais, de recreação e lazer.

6 – Acessibilidade nos transportes: visa promover acesso facilitado e seguro aos meios de transportes públicos em todo o território nacional. Diz respeito, importante ressaltar, não somente aos veículos (ônibus ou trens), mas também aos pontos de parada, calçadas, terminais, estações e seus equipamentos disponíveis. Exemplos: rampas de acesso em terminais de ônibus.

7- Acessibilidade nas comunicações: diz respeito à acessibilidade que promove acesso à comunicação interpessoal (como língua de sinais), comunicação escrita em livros, apostilas, jornais e revistas e comunicação virtual. Exemplo: a presença de intérprete na sala de aula (conforme Lei de Libras e Decreto de Acessibilidade).

8 – Acessibilidade digital: tem como objetivo a eliminação de barreiras que possam impedir o acesso à comunicação digital, seja por dificuldades de acesso físico a determinados locais e também em relação a equipamentos e programas, assim como apresentação de conteúdos e informações em formatos não acessíveis. Exemplo: acessibilidade digital é uma realidade quando há materiais bibliográficos em braile ou em formatos de áudio para consulta de pessoas com deficiência visual.



Arquitetura Efêmera_instalações


Tecnologia na Produção e Divulgação de Design Efêmero. 



Sua criação pode ser facilitada por meio do avanço da s tecnologias, sendo com maior rapidez e agilidade, combinando, assim, com a efemeridade. 



Até mesmo o seu produto final pode ser tecnológico, como é o caso das instalações usando o “vídeo mapping”, que é uma técnica de projeção empregada para transformar qualquer superfície, mesmo a mais irregular, numa tela de vídeo dinâmica, tais como fachadas de edifícios sem qualquer distorção. 


Esta forma de projetar permite criar maravilhosa s ilusões de ótica e noções de movimento em objetos estáticos. 

É como um jogo de luzes que destaca qualquer forma, linha ou es paço, alterando a percepção do espectador, reconstruindo a realidade por adição de espaço virtual. 













A tecnologia no design efêmero está relacionada com a criação e produção de produtos com maior agilidade, porém, agora, quero exemplificar que ela pode ser parte do resultado final, como é o caso na arte; exposições e intervenções urbanas que trabalham com a tecnologia em sua obra ou em sua divulgação. 





Buscamos, por meio da arte, acompanhar os avanços científicos e tecnológicos. 

Materiais como a fotografia, vídeo, captação de áudio, possibilidade de edição computadorizada e aprimoramento da criação por meio de softwares possibilitaram que a arte ganhe outros formatos. 







Para Coucho a tecnologia afetará todo tipo de arte, seja ela numérica ou não, contemporânea ou de períodos históricos, como o registro das artes efêmeras pelas tecnologias, que efetua sua passagem de um mundo para o mundo das mídias.

Na opinião da especialista Laura, o arquiteto precisa ser estrategista, conhecer o local e produzir a melhor compilação de comunicação a instalação tem que ser pensada em diversas pessoas, atingindo esse público com plenitude;

Colocando a tecnologia a favor da comunicação acessível, com implantação de sistemas audiovisuais representativos, seja para cegos, surdos, daltõnicos,


O que podemos concluir é que hoje a arte pode ser consumida por intermédio de meios digitais, você abre seu celular, seu computador e pode pesquisar e ver exposições e intervenções que foram feitas no mundo todo, tornando-as globalizadas. 
Portanto, a efemeridade das ruas torna-se, agora, tipos de exposição nos meios digitais.








Arquitetura Efêmera ambientes de convívio e lazer- Shopping Center







Arquitetura Efêmera ambientes de convívio e lazer- Praça, calçadões e espaços urbanos














Arquitetura Efêmera ambientes de convívio e lazer- Praça, calçadões e espaços urbanos



























Arquitetura Efêmera ambientes de convívio e lazer- interações com público






Cenário e Arte 



A arte contemporânea entra em discussão sobre o papel e sua localidade, ocasionando a saída dos espaços idealizados e das instituições, situando -se nos espaços públicos e convertendo- se em estratégias de aproximação e de realidade com o público. 



Deste modo, "a arte conquista autonomia como obra e artista, tendo a possibilidade de se expressar no meio urbano."



A arte urbana não é um produto e sim algo já inserido, fazendo parte da estrutura da cidade. 

A obra de arte pública e o espaço urbano contemporâneo não diferenciam o público do privado, individual e coletivo, interno e externo, e sim revela a arte sendo o lugar sua própria reflexão. 


São vias de a cesso ao modo de reapropriação temporária ou permanentemente. 

Outra maneira de manifestação artística que vamos analisar é a Arte Cênica, que é feita em um palco ou com a reunião de um público. 

Os cenários podem ser espaços de caráter público e coletivo como as praças e ruas, ou em espaços singulares como teatros, museus, salas de concerto e outros.


O espaço é importante, pois determina a cenografia não reduzindo a relevância do projeto e sua composição. 

Insere o espaço como premissa inicial para a elaboração de uma proposta cenográfica. 



Para Almeida, “espaço/ momento faz nossa proposta parecer efêmera, pois, quando se modela um espaço, modela -se para uso e desfrute de pessoas, e estas são criaturas extremamente dinâmicas; consequentemente, suas necessidades também o são”. 


Portanto, podemos observar que a cenografia sobre o projeto de design, cria uma estética que traduz o espaço para as várias experiências e relação entre os sentidos, por meio da liberdade e diversidade nas criações e composições.


Arquitetura Efêmera ambientes de convívio e lazer- espaços públicos e esculturas














Arquitetura Efêmera ambientes de convívio e lazer- corredor de passagem- instalações urbanas












Arquitetura Efêmera ambientes de convívio e lazer- PARQUES







Arquitetura Efêmera 
ambientes de convívio e lazer- 
Projetos Desmontáveis










Arquitetura Efêmera ambientes de convívio e lazer- Praça, calçadões e espaços urbanos



Arquitetura Efêmera ambientes de convívio e lazer- corredores de passagem











Arquitetura Efêmera Hoje, as necessidades de arquiteturas que se desmontam vão além de abrigar o homem, criando, assim, para o profissional, um amplo campo de trabalho, exigindo interação com outros profissionais, investigadores e até mesmo conhecimento de novas tecnologias. 

Fora os conceitos físicos, outro fator importante é como organizam suas moradias, criando espécies de pequenos vilarejos que devem conversar com o território local. 

 Ocorridos espontaneamente, os fenômenos naturais transformam o cotidiano de muitas pessoas. 

O termo “fenômeno natural” refere-se a qualquer manifestação proveniente da natureza que se relaciona com a dinâmica da Terra: tempestades, tornados, enchentes, secas ou ainda, terremotos, tsunamis, erupções vulcânicas, etc. 

Além desses fenômenos, populações que convivem com conflitos constantes ou que sobreviveram a guerras necessitam de apoio emergencial. 
Arquitetura Efêmera ambientes de convívio e lazer- Praça, moradias irregulares;

Para Kuhlhoff (2012), a manutenção de um objeto arquitetônico nômade como o circo só é possível devido a um rígido sistema baseado nas relações familiares e desta forma existe um padrão que se repete e é aprimorado ao longo da s gerações circenses.









Para escolher a solução de abrigos temporários é importante fazer a análise do local referente ao clima e ao modo de morar das pessoas. Percebemos que a alternativa adequada de abrigos temporários permeia o estudo do custo e facilidade de transporte, da agilidade na construção, da aceitabilidade cultural, da adequação ao clima, da observação do local a ser implantado e os efeitos futuros da permanência estendida ou a sua transformação em outras estruturas.

Vale lembrar que em locais quentes é indicado estruturas que ofereça m sombreamento e que possibilitem circulação de ar, prevenindo doenças; já no frio a retenção do calor é o principal ele mento a ser observado. 

Outro fator é que, por muitas vezes, as estruturas temporárias acabam permanecendo por tempo maior do que o planejado, arriscando a gerar assentamentos urbanos irregulares.


Arquitetura Efêmera ambientes de convívio e lazer- esculturas











Urbanização Efêmera 



Os Nômades encontram-se espalhados por todos os continentes, desde os nômades culturais como os ciganos e tribos indígenas, e os de caráter de trabalho, como a população circense. 


Sendo características dos primeiros homens terrenos, foi reduzida quando o homem passo u a usar agricultura como ferramenta de trabalho e consumo do próprio alimento. 

Sabemos que esses grupos fazem da ocupação territorial um permanente movimento. 

Segundo Bogéa, constituem cidades ocasionais em expedições, as viagens dentro das cidades, nos circos, nas feiras e mesmo no crescente comércio informal. 

Os eventos contemporâneos contam, tanto nos vilarejos quanto nas metrópoles, com um significativo aparato pelo movimento. 

Primeiramente, é válido dizer que a urbanização efêmera pode acontecer devido a três fatores, as de características culturais, religiosas e de trabalho, que passam de gerações e grupos. 

Vemos que estes assentamentos efêmeros representam e adaptam conforme as necessidades das pessoas . 

Um exemplo de assentamento temporário que podemos citar é “Kumbh Mela”, que é uma celebração religiosa hindu, que acontece a cada doze anos, na confluência dos rios Ganges e Yamuna, na cidade de Allahabad, na Índia. 

Este assentamento temporário abriga cerca de cinco milhões de pessoas, realizando sua peregrinação até os lugares considerados santos, durante cerca de cinquenta e cinco dias.  

A estrutura da cidade efêmera “Kumbh Mela” é elaborada de maneira organizada, desenvolvendo suas próprias ruas, pontes, tendas, residências, lugares para reuniões espirituais e múltiplas tendas que funcionam como suporte social, que se distribuem desde hospitais, teatros e clínicas de vacinação etc. 


É uma festa religiosa que se torna a maior cidade efêmera do mundo, sendo construída depois que o nível do rio Ganges baixa. 

Os materiais das estruturas efêmeras são de plásticos, chapas de madeiras , chapas metálicas, tecidos de algodão e outros materiais, abastecidos por eletricidade. 

É importante retratar que, após a desmontagem da cidade, eles reutilizam os materiais, para as futuras edições dos alojamentos e edificações próximas. 

 Ainda que a palavra infraestrutura seja usada para edificações rígidas, é necessário dizer que a cidade efêmera de Kumbh Mela é realizada por estratégias inteligentes de infraestruturas flexíveis. 



Exemplo de urbanização efêmera que exibe memória e potencialidades alternativas para estruturas permanentes, sendo, talvez, até mais resistentes que cidades edificáveis.



Para obter mais informações sobre o assunto, entre em contato via whatsapp:
Fone: 55 99735 6611 
 email: contato.urbanetc@gmail.com




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